24/07/15

PARA NÃO DESCRIMINAR ACABARIAM COM "MARIDO" E "MULHER"

TENTATIVA DE PROIBIÇÃO DAS PALAVRAS "MARIDO" E "ESPOSA" NOS U.S.A. PARA NÃO DISCRIMINAR AS UNIÕES MARICAS

Lois Capps
"Depois do escândalo da Corte Suprema nos U.S.A para a legalização do "casamento homossexual", um grupo de congressistas do Partido Democrático introduziram um projecto-lei para a proibição das palavras "marido" "esposa" nas leis federais, porque estas palavras serem designações sexuais que acabam por descriminar os "homossexuais".

As palavras "marido" e "esposa" já foram retiradas das leis estatais na Califórnia, no ano passado, para acomodarem as leis do "matrimónio" entre pessoas do mesmo sexo.

Segundo o recente projecto-lei, proposto por mais de duas dezenas de democratas, aquela alteração estatal deveria agora ser estendida a toda a federação. Assim, segundo Lois Capps, representante do projecto-lei, deveriam ser introduzidos conceitos neutros como "casal casado"!

A emenda em favor de uma igualdade "matrimonial" reconhece que as palavras têm significados e que representariam prejuízo e descriminação mesmo se fossem declaradas nulas pela Suprema Côrte, diz Capps. "Os nossos valores como país encontram-se reflectidos nas nossas leis. Eu sou autora deste projecto-lei porque é imperativo que o nosso código federal reflicta a igualdade para todos os matrimónios", declara.

Warner Todd Huston diz que "agora que o casamento gay foi imposto como lei, graças à Côrte Suprema dos Estados Unidos, os liberais estão a tentar explorar a decisão para ver como poderão reforçar a agenda do lobby gay no nosso país".

Entretanto, o juiz municipal de Toledo [U.S.A.] recusa-se a "casar" um par do mesmo sexo por motivos pessoais de crença religiosa, e solicitou à Côrte Suprema de Ohio facultarem-lhe enquadramento legal para o dispensarem de celebrar tais actos.

O conflicto entre o novo "direito ao casamento gay" e os "direitos de liberdade religiosa", de consciência, e de expressão já tinham sido invocados por vários juízes que desaprovam a decisão da Côrte Suprema." (Agência La Voz; tradução: ASCENDENS blog)

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