03/01/13

D. ESTÊVÃO BETTENCOURT - A DECADÊNCIA APOLOGÉTICA I

CONSIDERAÇÕES SOBRE O ARTIGO
“O CASO LEFEBVRE”
de
D. Estêvão Bettencourt


por
Pedro Oliveira


Introdução
Em conversa como uma jovem amiga, com propósito mostrou-me o artigo “O Caso Lefebvre” (redigido por D. Estêvão Bettencourt na sua revista Pregunte e Responderemos - Brasil). Pelo título achei poder valer a pena ler.

D. Estêvão Bettencourt
Conhecido hoje no Brasil pelo seu trabalho apologético, D. Estêvão Bettencourt foi doutorado em filosofia no Pontifício Ateneu de Santo Anselmo, e dedicou-se à defesa da Fé (assim diz: “Esta necessidade de darmos conta da nossa esperança e da nossa fé hoje é mais permanente do que outrora, visto que somos bombardeados por numerosas correntes filosóficas e religiosas contrárias à fé católica. Somo assim incitados a procurar consolidar nossa crença católica mediante um aprofundamento do nosso estudo”).

Já lhe iam avançados os anos quando D. Estêvão redigiu o “O Caso Lefebvre”. Encontrava-se cada dia mais distante daqueles seus tempos de estudante de Teologia, em Roma, tempos nos quais a teologia-filosofia continham obrigatoriamente o estudo da Apologética (defesa da fé). Estranhamente, depois do Concílio Vaticano II, a Apologética foi gradualmente removida dos estudos católicos até ao desaparecimento completo. O insólito facto aconteceu justamente quando a Apologética era mais necessária no dizer de D. Estêvão: “hoje é mais permanente do que outrora [tal necessidade].” Este defensor da doutrina e protector da Apologética nada disse a respeito daquele fogo deitado a ceara própria, mesmo acreditando que “somos bombardeados por numerosas correntes filosóficas e religiosas contrárias à fé católica”, dizia.

(II parte)

Sem comentários:

TEXTOS ANTERIORES