27/09/12

MANUAL DA LIGA ANTI-MAÇÓNICA (XIII)


(continuação da XII parte)



Como se entende o que acima dissestes, que os mações estão obrigados a fazer precisamente o oposto daquilo que juraram ou prometeram?

Sim, com efeito a promessa do mação de cooperar na execução dos designios da seita e de os ocultar é nula em si, porque é culpável. Por outro lado, o mação, como cristão, é obrigado a combater a Maçonaria e desmascarar na ocasião oportuna este inimigo de Nosso Senhor Jesus Cristo e da Igreja. Logo o mação baptizado e cristão está obrigado na realidade a fazer o contrário daquilo a que suas promessas parecem comprometê-lo. Até está mais obrigado do que os outros cristãos, para reparar quanto possível a desgraça em que caiu e o mal que fez combatendo no campo dos inimigos da Igreja sua Mãe. Oxalá poris que todos os mações voltem aos braços desta Mãe bemdita, que não se vingará deles senão com benefícios. (Esta doutrina sobre o crime e a nulidade dos juramento maçónicos importa muito que se enssine claramente aos fiéis e aos meninos cristãos).

As vantagens deste primeiro compromisso são impedir a Maçonaria de recrutar-se, e arrancare-lhe os seus menbros: virá pois a destruí-la na medida em que a Liga Anti-Maçónica se propagar.

Segundo Compromisso: - Não votar nas diferente eleições em homens que se sabe estarem filiados na Maçonaria e decididos a favorecer os projectos anti-sociais e anti-religiosos da seita.

Trata-se aqui de toda e qualquer eleição que diga respeito à administração dos municípios ou ao governo do Estado.

Como se poderá saber se o candidato é mação e que partilha dos projectos anti-sociais e anti-religiosos da seita?

As mais vezes a coisa é manifesta: em caso de dúvida podem-se exigir declarações; e quando o candidato chegasse a negar o seu apego às seitas e aos projectos delas, então poder-se-á dizer que o reinado da Maçonaria está por pouco.

Qual é o motivo e o fim deste compromisso?

O fim é evidente, - destruir a influência da Maçonaria no governo dos povos.

É isto de uma impotãncia capital; porque a tática dos mações é em toda a parte chegar ao poder por todos os meioe lícitos e ilícitos, mentiras, intrigas, manhas, desordens e revoluções; depois, quando estão à frente do poder, fazem aprovar como leis do país os projectos elaborados nas lojas, empregando para esse efeito o exército dos agentes do poder e o dinheiro dos contribuintes. (Veja o liv. cit. de Deschamps).

Este segundo compromisso tende a destruir a influência maçónica nos governos dos povos, porque em toda a parte a grande maioria deseja conservar a sua religião e reprova do fundo da alma os actos do poder maçónico. Esta maioria, pois, recusará apoiar os mações com o seu voto, graças à propaganda Anti-Maçónica.

Este compromisso é legítimo?

Sim, todo o cidadão tem direito de se comprometer a salvaguardar pelo seu livre voto, os interesses mais sagrados da sociedade e da religião sobre o terreno onde esses interesses correm risco de ser atacados e arruinados pela influência maçónica. [Este é o erro deste livrinho: fixa as ideias liberais das liberdades e expressão do voto popular, ou seja, as ideologias democratistas. Acontece que, como o tempo o veio a demonstrar, as mentes corromperam-se com as ideias maçónicas e o seu "voto livre" acaba por convergir com os ideais maçónicos.]

(Terá continuação, se Deus quiser)

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