"No dia 21, Vigília da sagração, mandou o Guardião Fr. Ambrósio da Conceição, Pregador, Ex.Definidor, e Ex.Custódio jejuar a toda a Comunidade (que constava de 250 religiosos), por intimação de uma carta que da parte do Ilustríssimo e Reverendíssimo Patriarca lha redigira D. Luis de Noronha [primeiro Diácono da Santa Igreja Patriarcal].
[Eis a carta:]
O Senhor Patriarca tem determinado sagrar no Domingo 22 do presente mês a basílica novamente edificada junto a esta Vila de Mafra. E porque conforme o louvável e antigo costume pelo Pontifical Romano prescrito, deve o Clero de todos aqueles Tempos, que a Deus se dedicam, prepararem com jejum Eclesiástico no dia antecedente, e a mim como primeiro Diácono incumba a intimação deste santo preceito; para o cumprir aviso a V. P. [vossa paternidade] para que juntamente com toda a sua religiosa Comunidade o execute, jejuando no dia 21, Vigília da consagração da sobredita Basílica. E recomendando-me nas suas fervorosas orações, lhe auguro do Senhor as maiores felicidades. Lisboa 14 de Outubro de 1730.
Venerador de V.P.M.R.
D. Luis de Noronha primeiro Diácono da Santa Igreja Patriarcal.
Neste mesmo dia estava a Igreja com aquela vistosa limpeza, que permitia o asseio de tão festivo acto (...)"
(D. Luis Joaquim de Noronha, primeiro diácono da Igreja Patriarcal era filho de D. Tomás 5º Conde dos Arcos)
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(D. Luis Joaquim de Noronha, primeiro diácono da Igreja Patriarcal era filho de D. Tomás 5º Conde dos Arcos)
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