Não é Inadaptação, Mas Sim Ignorância
Os novos catecismos apresentam-se como "adaptados". Na realidade, não estão adaptados a nada, visto que não contêm mais os três conhecimentos necessários para a salvação; eles não trazem os quatro pontos obrigatórios de todo o catecismo católico; não procuram mais o essencial da instrução religiosa: são catecismos de ignorância.
Não vos deixeis desconsertar por pedantes discursos sobre a adaptação. A adaptação verdadeira não pede tantas contorções, investigações pseudo-científicas, comissões esotéricas. A mãe de família fala espontâneamente uma linguagem "adaptada" ao seu pequeno filho. Todo o ensinamento oral do catecismo como qualquer outra, é por si, inevitavelmente, ao menos de forma instintiva, uma "adaptação" a quem escuta. Uns estão mais dotado para ensinar que outros; mas é também uma questão de de amor e de experiência, de oração e de graça e não de uma pretendida ciência psico-sociológica ou pedagógica que, tal como se dá hoje em dia, é vã no melhor dos casos, e falsa frequentemente.
A "adaptação" não é o primeiro problema nem o essencial. O ensinamento do catecismo hoje em dia não se ressente de inadaptação, mas sim de infidelidade e de ignorância.
A esta infidelidade e ignorância devemos dar solução: por uma instrução religiosa real e verdadeira, fundada num catecismo que possa ser estudado com absoluta confiança.
O catecismo do Concílio de Trento. O catecismo de S. Pio X.
(revista Itinéraires; 4 rue Garancière, 75006, Paris. 15 de maio de 1973. Suplement-Voltigeur nº 8)
(Leia a primeira parte deste artigo aqui)
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