29/02/12

COMUNISMO DO INFERNO IV


OS TRABALHOS FORÇADOS E A MISTURA DE RAÇAS

"O sistema dos trabalhos forçados atirou com muitos europeus para a Ásia e com muitos asiáticos para a Europa. A membros das tribos que vivem perto da fronteira chinesa mandam-nos escavar canais nas regiões árcticas ou perto de Moscovo. Quando se abriu o canal de Moscovo ao Volga, em 1936, grande parte da mão-de-obra empregada nos trabalhos era de origem asiática: mongóis, coreanos, iacutes, tártaros, arménios, georgios - misturados no acampamento dos prisioneiros com os mais variados tipos raciais da Europa.

Onde quer que se vá actualmente na Rússia, verifica-se por toda a parte a "mescla das raças". Milhares de rapazes e de raparigas, desenvoltos e açodados, oriundos das diversas raças e tribos da Ásia, chegam todos os anos a Moscovo, para estudarem. Todas as universidades e institutos de Moscovo e das outras grandes cidades da Rússia europeia formigam de estudantes originários da Ásia e do próximo Oriente." 
(J. LITTLEPAGE, "à procura das minas de oiro da Sibéria")

A FORÇA CONTRA A RELIGIÃO

"O ensino da doutrina religiosa às crianças e adolescentes menores, nos estabelecimentos escolares públicos ou particulares e nas escolas, assim como a violação das disposições vigentes sobre este assunto, são punidos com trabalhos correcionais até um ano.
- O exercício dos ritos religiosos nos estabelecimentos do Estado e nas empresas assim como a existência nestes estabelecimento e empresas de qualquer imagem religiosa, são punidos com trabalhos correccionais até três meses."
(Código Penal Soviético - Arts. 122 e 126)

18 MILHÕES DE DESAPARECIDOS

"Vivi com certo número de famílias russas e não houve um único caso em que pelo menos um parente ou amigo da família não estivesse "ausente". Quando falei com um conhecido jornalista soviético em Kuibishev, ele afirmou, com certo orgulhos na voz, que não havia mais do que 18 milhões nestas condições; tudo o resto era exagero. As autoridades do regime ficavam muito irritadas com estimativas acima de 20 milhões; até àquele número as suas atitudes eram de tácita admissão."
(LUCIEN BLIT, "Relatório ao Grupo de Amigos Socialistas Interaliados", a 9 de Abril de 1943)

OS MUNDOS SOVIÉTICOS

"É sobretudo entre os altos funcionários e entre os intelectuais, os cineastas, os homens de trato, que podem encontrar-se muitos elementos desses "mundanos soviéticos", que nas praias do Mar Negro e em certos restaurantes das grandes cidades nos dão uma impressão mais burguesa do que comunista".
(G. FRIEDMANN, "Da Santa Rússia à URSS")

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