MANUAL DA LIGA ANTI-MAÇÓNICA (VII)

II

QUAL É O FIM DA MAÇONARIA

Di-lo também o Sumo Pontífice: “é destruir em toda a parte desde os alicerces todo o organismo religioso e social estabelecido pelo Cristianismo.” 

Este scopo final patenteia-se pelos actos e palavras dos chefes da Maçonaria e dos seus órgãos oficiais. 

Quais são os actos que revelam o intento final da seita maçónica? 

Por um concerto unânime em todos os países do mundo, onde os mações têm influência preponderantemente, procuraram proscrever toda a influência religiosa na sociedade, nas famílias, nas escolas, e arruinar directamente a Igreja por meio das calúnias da imprensa, pela confiscação dos bens da mesma Igreja, pela supressão das Ordens religiosas, pela diminuição do clero secular, esperando poder suprimi-lo de todo.

Citais algumas palavras de mações que declarem francamente o propósito a que eles se propõem? 

Milhares de vezes têm os mações proclamado em suas assembleias, livros e periódicos, que o seu fim é combater e destruir a superstição, a intolerância, o despotismo, o fanatismo, o clericalismo… Tudo palavras hipócritas, que a significar a religião, a autoridade, a Igreja Católica (1). 

Algumas vezes no entanto, em nossos tempos sobre tudo, usam eles de linguagem mais clara e mais franca: “O nosso adversário é a Igreja Católica romana, papal, infalível, com a sua organização compacta e universal; é este o nosso inimigo hereditário e implacável….. Cristãos ou mações, fazei a escolha.” (Palavras do Ir.: Conrad na Bauhütte, jornal maçónico de Leipzig.) 

“Em vão nos tínhamos lisonjeado no 18º século de havermos esmagado o infame; o infame renasce mais intolerante, mais ávido e mais faminto que nunca… É contra este domínio que precisamos combater... Para alcançar este fim é mister levantar altar contra altar. A maçonaria combate o Cristianismo sem tréguas. Será necessário que o pais acabe por fazer justiça, embora tenha de empregar a força para se curar desta lepra". (”sessões das lojas belgas em julho de 1846 e 24 de julho de 1854). 

Como é que o Santo Padre Leão XIII qualifica o desígnio da Maçonaria de combater e destruir finalmente a Igreja de Jesus Cristo? 

“Querer destruir, diz Leão XIII a Religião e a Igreja que o próprio Deus fundou e cuja perpétua duração garantiu, para restabelecer no meio de nós depois de 18 séculos os costumes e as instituições dos pagãos, é o cúmulo da loucura e da mais atrevida impiedade… Neste plano tão insensato e tão criminoso podemos reconhecer o ódio implacável de que Satanás está animado contra Jesus Cristo e a sua sede de vingança.”.

Todos os mações conhecem e querem o fim anti-religioso e anti-social da seita? 

Não, há muitos a quem são escondidos estes desígnios perversos e que todavia cooperam INCONSCIENTEMENTE com a sua influência e o seu dinheiro para o fim anti-religioso e anti-social da seita. 

Como se aproximem a respeito destes mações honestos e ignorantes os verdadeiros iniciadores e chefes da seita? 

Rindo-se da sua ignorância tratam-nos de simplórios e imbecis. “Se não têm esperteza, têm dinheiro, É boa gente e precisamos cá muito dela. Serve para encher a caixa. Tratais pois de a aliciar; é preciso que mordam no anzol, mas acautelemo-nos de lhes comunicar nossos segredos. “ (Palavras de Weishaupt, o grande organizador da Maçonaria.) 

“O burgueses convém-nos, mas o príncipe ainda mais. A Alta Venda deseja sob um pretexto ou outro que se introduza nas lojas maçónicas o maior número possível de príncipes e de ricos… Lisonjeiem todos estes ambiciosos…, tornai-os mações: servirão de isco aos imbecis, aos intrigantes, e aos necessitados. Estes pobres príncipes trabalharão para nós, julgando trabalhar para si. É uma isca magnífica.” 8Carta à Venda piemontesa, caída nas mãos da polícia romana sob o reinado de Leão XII).

(1) A distinção entre o Catolicismo e o Clericalismo é puramente oficial, própria para as necessidades da tribuna; mas aqui na loja, digamo-lo francamente e por amor da verdade, o Catolicismo e o Clericalismo são uma e a mesma coisa. (Palavras do Ir.: Courdaveaux, na loja Etoile du Nord de Lílle).

(continuação, AQUI)