16/11/11

O BRASIL APANHADO PELO VENENO MAÇÓNICO (I)

Peço desculpa aos leitores por parecer que é tema de segunda categoria aquele que apresento. Peço também um pouco de paciência e estômago para as ilustrações que darei.

Temo que o Brasil tenha chegado à sua contradição: o mais católico mas o menos católico, o maior da América do Sul mas o mais fraccionado na sua identidade, o mais rico mas com os maiores desperdícios e corrupção, o único das Américas a ter tido a Família Real e a Corte em suas terras mas o mais ignorante de suas nobres raízes.

O Brasil tem vindo a sofrer uma grave crise de identidade.

Há cerca de 2 meses, um amigo contou-me que, aqui em Portugal, uma aluna brasileira acrescentou ser alemã quando fizeram menção à sua nacionalidade. A moça é de famílias oriundas da Alemanha, no mínimo há 3 gerações, e faz notar que é alemã ao lhe falarem no Brasil! O mesmo passa com os descendentes de outros imigrados, tais como italianos, japoneses, portugueses, alemães, franceses, africanos (curiosamente aqui é o continente que conta), "índios" (continuam a chamar "índios" aos  indígenas da América do Sul, por sua vês em maioria oriundos da Mongólia), espanhóis etc. Não é raro ouvir um paulista, por exemplo, dizer que é japonês pela família do pai e italiano pela família da mãe. Chega a ser difícil entender o que seria um "brasileiro" (ou brasilianos, ou melhor, veracruzianos).

Em todo o mundo não há outro caso assim tão marcado como este do Brasil. Os argentinos, por exemplo, tiveram idênticas vagas de imigração, e até as mesmas, mas não sofrem hoje daquela falta de identidade, antes pelo contrário. A maior identidade da Argentina oscila com a maior ou menor estima de cada argentino ao Reino que lhes deu origem civilizacional, a Espanha. Eu mesmo nunca vi gente tão aguerrida por Espanha como os argentinos, embora o sejam cada vez menos, ao ponto de mitificarem e incluírem no role das suas qualidades exageros reprováveis. Pelo contrário, os brasileiros, estão infectados com um antídoto contra si mesmos que os faz repelir a lusitanidade como sua própria base civilizacional católica. Fazem então uma ruptura com as suas nobres origens fazendo a vontade à maçonaria, como veremos mais a diante.

Tem continuação

1 comentário:

Cláúdia disse...

...??

:)

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