D. Jorge Ortiga, Arcebispo de Braga e Primaz das Espanhas (título ameaçado pelo pós-conciliar e sobreposto título igual criado para o Arcebispo de Toledo), brinda-nos agora com mais uma "impossibilidade". Pede-nos que condenemos os discursos cheios de mentira.
Mas o que significa isto?!
Segundo o que a Santa Igreja sempre nos explicou, a mentira pressupõe consciência de ir contra a verdade, o que é pecado. A afirmação que tem intenção da verdade mas que não coincide com a verdade dize-se "falsa", e não é pecado.
A mentira implica engano propositado. Denunciar mentiras, como nos pede o Reverendíssimo Primaz das Espanhas, significa reconhecer que quem espalha o erro fá-lo de conhecimento. Isto de achar que os fiéis têm discernimento das intenções dos outros, quando os outros são igualmente fiéis, é correcto?! Como esperar que os fieis distingam num discurso o que é má intenção se nem estão preparados para distinguir o erro e são formados para a não aceitação de tantas verdades da Santa Doutrina?! Será que hoje as os católicos ainda vivem segundo a Doutrina e sabem quase por intuição (culturalmente) fazer estas distinções?! Não. Evidentemente que não, o pensamento dominante não é mais aquele emanado da Santa Doutrina. O trabalho de preservar assim moralmente os fiéis, doutrinalmente e nos costumes, pertencia ao Santo Ofício (evitando antigos costumes de barbárie em que o povo e autoridades faziam "justiça" pela próprias mãos e sem sequer o acusado ter possibilidade de defesa, evitando a difusão da mentira socialmente, preservando a verdade não qual se deve acreditar, afastando a falta de moral dos burlões e dos maus políticos).
Mas o que significa isto?!
Segundo o que a Santa Igreja sempre nos explicou, a mentira pressupõe consciência de ir contra a verdade, o que é pecado. A afirmação que tem intenção da verdade mas que não coincide com a verdade dize-se "falsa", e não é pecado.
A mentira implica engano propositado. Denunciar mentiras, como nos pede o Reverendíssimo Primaz das Espanhas, significa reconhecer que quem espalha o erro fá-lo de conhecimento. Isto de achar que os fiéis têm discernimento das intenções dos outros, quando os outros são igualmente fiéis, é correcto?! Como esperar que os fieis distingam num discurso o que é má intenção se nem estão preparados para distinguir o erro e são formados para a não aceitação de tantas verdades da Santa Doutrina?! Será que hoje as os católicos ainda vivem segundo a Doutrina e sabem quase por intuição (culturalmente) fazer estas distinções?! Não. Evidentemente que não, o pensamento dominante não é mais aquele emanado da Santa Doutrina. O trabalho de preservar assim moralmente os fiéis, doutrinalmente e nos costumes, pertencia ao Santo Ofício (evitando antigos costumes de barbárie em que o povo e autoridades faziam "justiça" pela próprias mãos e sem sequer o acusado ter possibilidade de defesa, evitando a difusão da mentira socialmente, preservando a verdade não qual se deve acreditar, afastando a falta de moral dos burlões e dos maus políticos).
O Primaz das Espanhas terá democratizado o Santo Ofício!? Voltou à mão do povo o julgamento tacanho, numérico, que a inquisição, por graça de Deus tinha já em séculos vindo resolver!?
Os conceitos usados por D. Jorge Ortiga não são os católicos. O conceito de "Fé", ou de "Igreja", são outros. Toda a mentalidade de cariz protestante merece maiores comentários. Todo um espírito pós-conciliar em ruptura é repetido pelos Bispos um pouco por todo o mundo. Seria um trabalho infindável dar conta de tudo isto, pelo que peço desculpa de não aprofundar mais este artigo, pelo menos agora (acumulam-se os assuntos de hora para hora).
Eis a notícia:
Arcebispo de Braga quer que católicos denunciem «discursos cheios de mentira»
"Esposende, Braga, 16 mai 2011 (Ecclesia) – O arcebispo de Braga quer que os católicos denunciem “os discursos cheios de mentira”, proferidos numa época em que se “pensa e faz o que quer”, e admitiu que a Igreja Católica não tem os padres que precisa. “Num tempo onde há tantos modelos” o cristão deve “orgulhar-se da sua fé”, afirmou D. Jorge Ortiga este domingo, durante a missa campal da peregrinação ao monte da Senhora da Guia, em Esposende, 350 km a norte de Lisboa, relata o Diário do Minho. O prelado, que este mês deu lugar ao cardeal-patriarca de Lisboa na direção da Conferência Episcopal Portuguesa, apelou aos fiéis para terem “coragem de dizer ‘não’ àquilo que não está em consonância” com Cristo e convidou-os a anunciar “a verdade feita de valores” e “autenticidade de coerência”. “Por vezes desorientamo-nos porque as razões da nossa fé não estão verdadeiramente enraizadas na nossa vida”, disse o arcebispo, que incentivou a assembleia a não ter “vergonha” das suas convicções. Jorge Ortiga realçou a importância de os católicos reservarem “um pouco de tempo” para a meditação da Bíblia e sublinhou que as paróquias devem estar orientadas para a “Palavra”, devendo ser ela a “apresentar pistas para a vida”. Na data em que a Igreja Católica assinalou o 48.º Dia Mundial de Oração pelas Vocações, o arcebispo primaz pediu às comunidades que aproveitem “todas as circunstâncias” para propor a vida sacerdotal, objetivo que também deve ser seguido pelas famílias. “Celebramos o dia de oração pelas vocações sacerdotais, para recordarmos que são necessárias e lamentarmos o facto de não termos as vocações que deveríamos ter”, disse. ‘Vocação’ é um termo de origem latina que na terminologia eclesial se aplica ao chamamento que Deus faz a cada pessoa, a começar pelo convite ao batismo e prosseguindo com o compromisso definitivo por determinado estado de vida." |
1 comentário:
Incrível. A Wikipedia (enciclopédia da do engano global) não dá notícia do título ACTUAL de "Primaz das Espanhas". Há uma única menção a "Primaz de Braga" (absurdo) que, ao ser clicada, vai dar, pasme-se, a "diocese de Braga". Portanto tudo que nesta "história" é "primaz" fica em ZERO referências. Os modernistas criaram o título de "primaz das Espanhas" para o Arcebispo de Toledo, havendo assim um título verdadeiro (o de sempre Primaz das Espanhas (Braga)) e o falso, recente e sobreposto (primas das espanhas (Toledo)). A ESPANHOLATRIA prevalece.
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