10/09/10

IMPÉRIO COLONIAL PORTUGUÊS E O JOGO ANTICATÓLICO


Os portugueses foram enganados. Pela arma diabólica da mentira e do crime, em tantas ocasiões históricas mais recentes, fomos joguete da maçonaria e do comunismo (e que região do planeta o não foi, igual, ou mais?). Enquanto em Portugal se agigantava a angústia com as notíci1as dos perigos que os nossos soldados, em África decorriam operações internacionais do crime, com  finalidade de provocar o pânico, fazer ferver a água, e conduzir Portugal a rupturas aos seus inimigos vantajosas.

A dimensão destas forças inimigas são incalculáveis, que até Paulo VI chegou a receber no Vaticano os guerrilheiros revoltosos; mas recusou-se depois a receber as boas forças ofendidas!

O artigo que segue é retirado da revista ROMA nº 44, Buenos Aires, julho de 1976:

"Marid (CIO). Nestes dias estão começando a dizer abertamente que o Movimento Popular de Libertação de Angola, que conquistou dita antiga província africana portuguesa com apoio do exército cubano de Fidel Castro, conta com o apoio declarado da URSS, com a qual colaboram oficiais portugueses. A notícia acaba por ser demorada, porque remonta a 1974, em que se teve conhecimento de uma carta do Vice-almirante portugues António Alva Rosa Coutinho, que textualmente dizia:

Luanda, 22 de dezembro de 1974.

Camarada Agostinho Neto:
O F.N.L.A. e a UNITA insistem em substituir-me um reaccionário que lhes prepare o jogo, o que, a realizar-se, suporia o desmoronamento dos nossos planos no sentido de entregar o poder unicamente à M.P.L.A..
Aqueles movimentos fantoche apoiam-se nos brancos que pretendem perturbar o execrado colonialismo e imperialismo português - o da FÉ e do IMPÉRIO -, o que é igual a dizer o do mau cheiro a sacristia e da exploração Papal e plutocráta.
"Pretendem essas forças imperialistas contravir aos nossos acordos secretos de Praga, que o camarada Cunhal assinou em nome do P.C.P., a fim de que, sob a égide do glorioso P.C. da U.R.S.S., podamos extender o comunismo desde Tânger ao Cabo e desde Lisboa a Washington.
A implantação do M.P.L.A. é vital para que anulemos ao canalha Mobutu, lacaio do imperialismo imperialismo e nos apoderemos da plataforma do Zaire.
Na última reunião secreta que tivemos com os camaradas do P.C.P., resolvemos aconselha-los colocar imediatamente em marcha a segunda fase do plano. Não dizia Fanon que o complexo de inferioridade só se vence matando o colonizador? Camarada Agostinho Neto, por isto, dá instruções secretas aos militares da M.P.L.A. para aterrorizar por todos os meios aos brancos, matando, sequestrando e incendiando, a fim de provocar a sua debandada de Angola. Sede crueis com as crianças, com as mulheres e velhos a fim de desanimar aos mais valentes. Tão arreigados estão à terra tais exploradores brancos, que apenas o terror os fará fugir. O F.N.L.A. e a UNITA deixarão assim de contar com o apoio dos brancos, de suas capitais e de sua experiência militar.
Desenraízem de tal maneira que, com a queda dos brancos, se anule toda a estrutura capitalista e se possa instaurar a nova sociedade socialista ou pelo menos se dificulte a reconstrução daquela. Saudações revolucionárias, a victoria é certa.

António Alva Rosa Coutinho, Vice-almirante

(by Boletin CIO, de Madrid, nº 231; 15 de janeiro de 1976)"

3 comentários:

Anónimo disse...

A custo disto que ataca hoje podemos estar livremente a falar.

anónimo disse...

Se a liberdade é filha do crime é melhor começar a rever o seu conceito de liberdade. Certamente que o conceito de LIBERDADE que todos os Europeus usaram por séculos é desconhecido hoje. O conceito de "liberdade" usado hoje pela maioria é uma degeneração daquele outro, por responsabilidade da maçonaria e outros hereges.

Tancredo Lusitano disse...

Caro anónimo,

A custo, diz bem, das províncias, a custo do erário público, a custo da moralidade, a custo da soberania, a custo da honra. Tudo para que os canhotos possam repetir tudo o que ouvem da matriz marxista.

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