As memórias do planeta proporcionam-nos a compreensão do nosso tempo. Muitas das vezes, confirmamos no entendimento da consulta ao passado as tendências, movimentações, e acções sociais que, por algum motivo estão hoje apresentadas com especial suavidade, ou o oposto. A ocultação do lado feio da história tem sido motivo para que partes da história sejam tão facilmente aceites hoje. Tais erros, quando não são ocultados, são divulgados "refinadamente", por vezes com insistência, qual nova versão, ideologia até, avança discreta e penetrante, fortificando-se se não houve travão.
Para vós, caros leitores, escolhi um artigo-denúncia de 1976 emitido pelo Centro Internacional Humanae Vitae (Canadá):
"Uma campanha internacional a favor da eutanásia soma-se à campanha em favor do aborto. Isto dentro da lógica do sistema, é natural, e já faz tempo que o "death control" está sendo apresentado como o corolário natural do "birth control" e o "genocídio" pela eutanásia, como corolário do "infanticídio" pelo aborto.
A ofensiva assinala-se e precipita-se pela petição pública pela revista norte-americana"Humanist" e assinado entre outros por três Prémios Nobel. Neste documento a eutanásia chamada de "passiva" (pela falta de vontade de tratamento) é realmente considerada como insuficiente e a eutanásia activa, ou seja, pelo uso voluntário de substâncias directamente mortais, é para esse lastimoso documento claramente indicada.
O Centro Internacional Humanae Vitae denúncia desde já e estigmatiza o aberrante desvio ou a inconsciência intelectual que testemunham este documentos. O facto de que esntre os seus signatários figurem personalidades sábias e conhecidas, não retira absolutamente nada à falsidade fundamental da tese e ao terror das práticas sugeridas. Faz uma chamada à opinião pública para que não se deixe enganar ou condicionar pelo uso de títulos habitualmente apresentados. A opinião pública deve estar persuadida de que existem outros meios para a luta contra as anomalias cromossómicas que o assassinato pelo aborto, e que há - cada vez haverá mais e mais - outros meios que o assassinato pela eutanásia para lutar contra os sofrimentos chamados incuráveis. Haverá que recordar que o primeiro realizado histórico da eutanásia em grande escala para os incuráveis ou ao que se qualificava de tal, chama-se Adolfo Hitler."
Que dizer!?
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