09/05/16

CURAS MARAVILHOSAS EM FÁTIMA (I)


"Segundo nos informa o Sr. Pe. Luís Gonzaga da Fonseca (Nossa Senhora de Fátima, 3ª edição, 1957 - Porto, pág. 229 e seg.) os doentes começaram a afluir a Fátima desde 1917 e desde Maio de 1926 a Dezembro de 1937, foram registados no Posto Médico do Santuário 14.727, distribuídos assim:

1926 - 1965;
1927 - 1545;
1928 - 1639;
1929 - 1336;
1930 - 1195;
1931 - 1151;
1932 - 1162;
1933 - 1092;
1934 - 1069;
1935 - 1206;
1936 - 1074;
1937 - 1209.

e este ritmo tem-se mantido constante: em 1948 contaram-se 1599; em 1949, 1242; e em 1950 mais de 1800.

O Posto de Verificações, dirigido pelo Sr. Doutor Pereira Gens, coadjuvado pelos médicos servitas e por todos os mais que o desejem, examinam os doentes e os documentos trazidos por eles, e fornecem aos mais gravemente mal um bilhete que lhes faculta a admissão no pavilhão ou recinto dos doentes, para assistirem à Missa do meio-dia e receberem a bênção do SS. Sacramento.

Entre as curas verificadas no Santuário, vamos resumir algumas das registadas durante a santa Missa e na bênção dos doentes.

Menina Maria José Sanches - Internada no hospital de Alcobaça. Tuberculose em último grau. Contra a opinião dos médicos, vai a Fátima. Os que a acompanham de automóvel previnem-se de toalhas e bacia, para acudir às contínuas hemoptises. Ao ouvir a Missa, no Santuário, quando se chegou à bênção do SS. Sacramento, ajoelhou aparada a dois Servitas e rezou fervorosamente. Um minuto depois de receber a bênção, exclamou: Estou curada!, mas os Servitas obrigaram-na a estar quieta na sua maca e nela a levam até ao automóvel que a reconduziu ao hospital de Alcobaça. Chegou ali, saltou ligeira da carruagem e subiu a escadaria, a correr.

D. Dulce Magalhães Moreira de Sá - De 55 anos, casada com o Major Fernando Moreira de Sá, residente na sua de Nossa Senhora de Fátima, no Porto. Desde os 15 anos, sofre do ouvido esquerdo de mal rebelde a todos os tratamentos. Em 1945, a radiografia acusa uma grave mastoidite, de que é operada. Dez dias depois não pode mover a cabeça e sofre vertigens e dores atrozes, motivadas por uma lesão interna, verificada por ulteriores exames e repetidas análises.
Durante 4 anos, a doente vive em completa escuridade, com dores agudas na cabeça e na espinha dorsal, com vertigens e congestões e com atrofia e contracção da perna esquerda.
Contrariamente à opinião dos médicos, vai a Fátima com grande custo. No Santuário, a doente conserva-se sempre estendida na maca e com gelo na cabeça, sem proferir palavra, nem tomar alimento durante dois dias.
No dia 13, é conduzida, com infindas precauções, para o recinto onde ouve Missa dos doentes e receber a bênção do SS. Sacramento. Ao recebê-la, diz ao marido: Quero-me levantar. E levanta-se e estava a rezar devotamente, em atitude calma e serena. Esta cura é verificada por vários médicos. No ano seguinte, fez-se o processo diocesano, de 25 a 27 de Agosto de 1941.

(continuação, II parte)

1 comentário:

Anónimo disse...

LOUVADO SEJA NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. PARA SEMPRE SEJA LOUVADO!

DOCE CORAÇÃO DE MARIA, SEDE NOSSA SALVAÇÃO!

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