16/06/15

PORTUGAL CATIVO, E A RESISTÊNCIA TIMORENSE


Enquanto Portugal se encontra no cativeiro dos republicanos, por vezes aparecem-nos "retratos familiares" inesperados desde os lugares onde nem mesmo a anti-civilização destes tempos consegue chegar com força.



Em Timor guardamos algumas bandeiras de Portugal desde o séc. XVIII, trajes de autoridade militar, e documentação régia. Tudo leva a crer que se trata da guarda da autoridade conferida pela Coroa Portuguesa às autoridades de Timor, ou seja, às monarquias de Timor unidas sobe a Coroa Portuguesa. Aos chefes destas monarquias lhes chamam Liurai.


O Liurai Mao Pelo é um destes chefes que guarda honradamente a bandeira, uniforme, e documentação (incluindo alvará régio), elementos de grande prestígio que vão sendo transmitidos de geração em geração ao mais velho dos filhos que não abandone a aldeia.


O uniforme, do séc. XVIII é azul escuro, pouco gasto para o que se poderia exigir, com galões de ouro, e duas faixas carmesim cruzadas no peito (estas são iguais às que colocam na Imagem de S. António de Lisboa como chefe das nossas tropas). Há ainda dois bastões com cabo em ouro muito bem trabalhado. Os botões têm as armas portuguesas.


"Mas é quase um milagre que algo do século XVIII, que já esteve escondido em buracos em vários pontos de Timor-Leste, ainda esteja neste estado. Ou que sequer exista. Como é ainda mais milagroso que tenha sobrevivido, apesar do mau estado em que já se encontra, o que chama aqui os mais curiosos: uma bandeira de D. Maria I, enviada para Timor-Leste e que tem sido guardada, ao lado de vários documentos, esses ainda em pior estado, incluindo um alvará real." (Agência Lusa)

n


A maçonaria, à qual pertence Ramos Horta, está a trabalhar para que tudo isto fique confundido com um mero "culto à bandeira de Portugal", no qual inserem situações diferentes que permitam fazer a ponte com a bandeira republicana.

2 comentários:

Anónimo disse...

E não perguntaram para quem passam os documentos e o uniforme. Só perguntaram para quem passa a bandeira. Vê-se mesmo que a entrevista já ia conduzida para essa a história da "bandeira venerada". Malandros... E o uniforme venerado, isso não? E os documentos venerados!? Nada?

Pois é ... Não há documentos e uniformes republicanos assim venerados que os possam misturar nesta história! Maçonaria, maçonaria, maçonaria

anónimo disse...

Caro anónimo,

Obrigado por comentar.

Disse tudo!

Volte sempre.

TEXTOS ANTERIORES