(continuação da I parte)
Real Convento de Mafra |
No 4º pertenceu ao Bispo de Pátara a sagração das capelas da Senhora do Rosário e dos Santos Confessores Pontífices da Ordem da Ordem Seráfica, e prégou o Fr. António de Santa Maria, da província de Sto. António.
No 5º celebrou o Bispo de Nankim. Foram sagradas as capelas de Nossa Senhorae dos Santos Mártires da Ordem Seráfica, prégando Fr. Manuel de Penamacor, da província da Soledade.
Nave Norte da Basílica |
Neste dia realizou-se mais a trasladação do S. S. do altar-mór para a capela própria.
No 6º sagraram-se as capelas de nossa Senhora e dos Santos Confessores não pontífices da Ordem Seráfica, voltando a sagrar o Bispo de Leiria. Prégador foi Fr. Manuel de S. José, da venerável ordem Terceira da Penitência.
No 7º sagrou o Bispo de Portalegre a capela de Cristo Crucificado, Nossa Senhora e S. João e prégou o arrábido Fr. João das Neves.
No 8º coube ao Bispo de Pátala a sagração da capela de Nossa Senhora e das Santas Virgens da Ordem Seráfica e foi pregador Fr. Afonso da Conceição, vigário do hospício real de Lisboa. Neste dia o Rei, à saída do refeitório, deu beija-mão aos frades; os noviços, porém, lançaram-se-lhe aos pés para lhos beijar, mas o Rei recebeu-os nos braços.
Tribunas Régias da Sala da Benedictione (Basílica de Mafra) |
Em todos estes dias os serviços começavam ás 8 horas da manhã e acabavam às 3 da madrugada, com permanente assistência do Rei, da Família Real e da Côrte, que comiam nas tribunas da igreja, largas como compartimentos.
Com tão extenuante e contínuo sacrifício Sua Majestade garantiu à sua alma a bem-aventurança eterna [tal como diz Fr. Cláudio da Conceição, no seu Gabinete Histórico]."
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