16/10/13

TUDO ISTO ACONTECEU... e continúa

"Os pais ao enviarem os seus filhos à catequese verificam que não lhes ensinam mais as verdades da fé, mesmo as mais elementares: a Santíssima Trindade, o mistério da Encarnação, a Redenção, o pecado original, a Imaculada Conceição. Origina-se assim um sentimento de profunda confusão: isto tudo não é mais verdade, caducou, está "ultrapassado"!? As próprias virtudes cristãs já não são mencionadas; em que manual de catequese, por exemplo, se fala da humildade, da castidade, da mortificação? A fé tornou-se um conceito flutuante, a caridade uma espécie de solidariedade universal, e a esperança é sobretudo a esperança num mundo melhor."

[...]

"Chegaram a qualificar certas pessoas de "lefebvristas", como se se tratasse de algum partido ou de uma escola. É um abuso de linguagem. Não tenho doutrina pessoal em matéria religiosa. Toda a vida ative-me ao que me foi ensinado nos bancos do seminário francês em Roma, a saber, a doutrina católica segundo a transmissão que dela fez o Magistério de século em século, desde a morte do último Apóstolo, que marca o fim da Revelação." (da Carta Aberta Aos Católicos Perplexos - Arcebispo D. Marcel Lefebvre)

4 comentários:

Cláudia disse...

Salve Maria.

É uma grande verdade, pois nos anos de 1980 á 1982 , eu fui catequista, e já recebíamos uns livretos prontos, com o que devia ser dado em cada domingo na catequese, e já se ensinavam pouco sobre "a Santíssima Trindade, o mistério da Encarnação, a Redenção, o pecado original, a Imaculada Conceição".
Depois em 2004 e 2005, voltei á dar catequese aos jovens e adultos, e nem se ouvia falar de tais temas. Nos distribuíam os livretos, e era aquele assunto, não se falava mais sobre o que era importante, para a salvação.


Então, comecei a acrescentar algumas coisas do catecismo antigo que havia aprendido, e levava para as catequeses, e também lembro que na época eles não conheciam sobre o Milagre de Fátima e tal, mas como me demorava mais para acrescentar, me proibiram de ficar mais que o tempo da catequese, pois elas aconteciam nas salas de uma escola (lembro que o zelador, um senhor bem sofrido, me olhava com uma certa ira, pois tinha de esperar sempre minha turma) então, passei a levar estes jovens após a catequese, para casa, assim poderiam ensinar um pouco mais. E neste tempo, muitos adultos quiseram voltar a fazer catequese, se batizarem, se crismarem e até os que viviam 'amigados' desejaram o sacramento do matrimônio. Sou madrinha de muitos jovens e adultos.E aumentou o número de jovens catequistas e muitos buscaram a vocação religiosa. Mas pena que neste tempo, já fazia parte da Igreja Conciliar, confesso que me senti “culpada” depois que conheci a Tradição por algum tempo, até entender que de fato apenas ensinava o que havia aprendido, e me esforcei para ensinar o que é da Doutrina. É tão complicado, ver hoje os jovens sacerdotes que me dizem:" A sra. fez a diferença na minha escolha e nunca a vi nas missas! Não é mais católica?"... mas como ainda não sei o que fazer e dizer, apenas rezo e peço á Deus a conversão, pois são boas almas.

Obs.: se assim desejar, ou não, poste somente o paragrafo inicial. Acho que “falei”. demais :)

"Oh Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos à vós"!

anónimo disse...

Obrigado por comentar e deixar o seu testemunho.

Mas o que quer dizer com "Igreja Conciliar" !?...

anónimo disse...

Para existir uma caixa de maçãs têm de existir maçãs e uma caixa.

Para existir uma Igreja Conciliar, tem que existir uma Igreja.

A Igreja Luterana é uma Igreja, ela foi fundada declarada. Mas não pode existir uma Igreja se ninguém a fundou!

Em que momento foi fundada a "Igreja Conciliar"!? .... Nunca! ... nunca foi fundada! Logo não existe como Igreja.

"Igreja Conciliar", é uma forma de expressão apenas, e não designa uma Igreja concreta.

Cláudia disse...

Entendi, obrigada :)

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