15/10/13

TERRAMOTO DE LISBOA (1 de Novembro de 1755) - EM BREVE VOLTARÁ

Quando o centro do poder dos Fidelíssimos começou a relativizar a Fé verdadeira, e por isso a maçonaria e o pensamento liberal foram ganhando espaço, quis Deus lançar calamidades sobre os Reinos lusos, hoje conhecidas como "terramoto de 1755" (em dia de Todos os Santos).

Deus tinha coroado Portugal com algo extraordinário, algo que nenhum outro reino pôde até hoje receber: um Patriarcado (séculos depois da Igreja ter sido fundada). Mas, porque o diabo não espero sentado e segue nos eu plano de conquista, tratou de empregar todos os meio para introduzir e alentar as novas ideias da "seita dos filósofos", a maçonaria, o liberalismo etc... A sociedade corrompeu-se com uma "fé relativa" que começava a desculpar a comcupiscência, esquecendo a pratica das virtudes que dão base aos bons costumes que ainda ia conservando. Enquanto permaneciam as "formas"os "conteúdos" já iam decaindo.

Eis o castigo: Deus deixou passar o inimigo, permitiu-lhe deitar a mão ao poder por algum tempo, destruiu os símbolos da maior glória de Portugal: a Basílica Patriarcal e parcialmente o Palácio da Ribeira. O terremoto destruiu e inundou meia Lisboa (cabeça do Reino de Portugal), e de forma quase idêntica aconteceu ao Reino do Algarve. Depois disto, Portugal não mais teve descanso perante os seus inimigos internos, até aos tempos de hoje, embora com intervalos concedidos.

Hoje está anunciado pelos especialistas um novo terramoto! E quando!? Não se sabe ao certo, mas está para breve. Dando desconto à forma alarmista, veja-se a notícia publicada pela TVI (Televisão Independente - Portugal):

SISMO VAI MATAR DEZENAS DE MILHAR EM PORTUGAL

Especialistas alertam que edifícios não estão preparados, nem sequer os hospitais.

"Os maiores especialistas portugueses em sismos avisam que Portugal pode sofrer, a qualquer momento, um terramoto e um tsunami semelhantes aos que vimos no Japão e que vai matar dezenas de milhar de pessoas porque o país não está preparado. A Sociedade Portuguesa de Engenharia Sísmica, num documento a que a TVI teve acesso, avisa que em Portugal nem sequer os hospitais estão preparados para um sismo.

Portugal sofreu em 1755 um terramoto de magnitude 8,5 a 9, semelhante ao do Japão. E é uma certeza científica que vai repetir-se a qualquer momento. «Pode ser amanhã, pode ser depois de amanhã. É errado pensar que só será em 2755», disse à TVI Maria Ana Viana Baptista, geofísica.

O Laboratório Nacional de Engenharia, em 2005, previu que o grande terramoto vai matar entre 17 mil e 27 mil pessoas, mas essa estimativa peca por defeito. O grande problema está na falta de resistência da maioria dos edifícios portugueses, ao contrário do que acontece no Japão, explica Mário Lopes, professor do Instituto Superior Técnico.

«Conhecendo a cidade de Lisboa, receio que possamos ter riscos acentuados em mais de 50 por cento dos edifícios da cidade», disse João Appleton, engenheiro civil.

Para o economista António Nogueira Leite, um sismo «teria um impacto na economia portuguesa equivalente a um ano de criação de riqueza».

As políticas de controlo da qualidade da construção e os planos de reabilitação urbana têm ignorado a maior ameaça que paira sobre a economia e a vida dos portugueses

O Algarve, o Litoral Alentejano e a grande Lisboa, serão gravemente afectados pelo sismo que pode acontecer a qualquer momento. Como no Japão, as zonas costeiras e as margens do Tejo vão voltar a sofrer o impacto mortífero de uma onda gigante.

Em Julho de 2010 todos os partidos votaram, por unanimidade, uma recomendação ao governo, para que se crie com urgência um plano nacional com vários pontos decisivos: redução da vulnerabilidade sísmica das infra-estruturas hospitalares, escolares, industriais, governamentais, de transportes, energia, património histórico e zonas históricas dos núcleos urbanos. A resolução recomendava ainda ao governo o reforço do controlo da qualidade dos edifícios novos e a obrigatoriedade de segurança estrutural anti-sísmica nos programas de reabilitação urbana.

Oito meses depois, o governo não fez nada: limitou-se a propor um modelo de seguros, para indemnizar os prejuízos materiais dos sismos. A Sociedade Portuguesa de Engenharia Sísmica, num parecer enviado ao parlamento, reagiu com indignação: «A opção do governo é ineficiente, eticamente condenável porque não se preocupa com a salvaguarda da vida humana e contraria a resolução da Assembleia da República».

A verdade é esta: quando o sismo chegar, a Assembleia da República vai ficar de pé, porque recebeu obras de reforço anti-sísmico. Mas os principais hospitais de Lisboa, por exemplo, deverão colapsar."

(fonte e VÍDEO da notícia, aqui)

Sem dúvida, a notícia parece focar a relação da Câmara, e do Estado, com a construção, vigilância dos edifícios, reabilitação etc., que, sem dúvida, serão agora assunto de maior destaque. Aguardemos em breve uma abordagem maior à questão do terramoto com actualizações.

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