16/10/13

"MUSEU DOS COCHES" - A COMICHÃO À MAÇONARIA

Regicídio (Terreiro do Paço - 1908)
Em 1726, no Palácio Real de Belém (Lisboa), foi instituída a escola equestre. Onde há coches há cavalos, e neste edifício sempre estiveram abrigados alguns coches reais, até que D. Amélia elevou tudo a museu (para que a coleção de coches reais pudesse ser também admirada por todos). Nasceu assim o Museu dos Coches Reais.

Em 1908 a maçonaria/carbonária assassinou o Rei e o Príncipe Real, em 1910 assaltaram os órgãos de poder central e ditaram uma república (ilegítima). O ódio aos seus inimigos naturais, o Altar e o Trono, fez perseguição com ajuda do poder secretista internacional e mão marxista. A história de Portugal foi então reescrita de forma a que os criminosos aparecessem como novos heróis, e que fossem estimáveis pelos futuros portugueses, os símbolos do passado foram apagados discretamente (ou "convertidos" de forma a fazer crer numa continuidade suficiente - que faça parecer haver legitimidade histórica).

Museu dos Coches Reais (agora "Museu Nacional dos Coches")
 O Museu dos Coches Reais, como o nome diz, é um museu que tem por centro a coleção dos coches da Casa Real portuguesa. Por isso, foi logo alvo da rebelião dos republicanos: alteraram-lhe o nome para Museu Nacional dos Coches. O "nacional" é uma manobra muito repetida por esta gente, pois desataram a colocar "nacional" a tudo o que sempre foi "real" por direito, com o intuito de fazer crer que algo era "dos reis malditos" mas que agora é do povo. Portanto, os coches, segundo estes senhores, não são mais "coches reais". O nome poderia então ter sido "alterado" para "Museu Nacional dos Coches Reais", mas não ... isso dos "reais" faz comichão à consciência da seita dos republicanos.

Espaço original do museu.
Mas a alergia não parou com tal mesinha. Eis que os coches reais começaram a atrair uma romaria de gente ao espaço tão nobremente dedicado ao fim. Tornou-se assim o museu da rede pública mais visitado em Portugal. Quando Isabel II de Inglaterra visitou Portugal, foi-lhe destinado um dos coches reais portugueses... Evidentemente que um presidente da república ficaria demasiado encolhido, portanto, ridículo, dentro de um coche destes. Associamos, sem dúvida, estes coches à monarquia, tanto que, pelo que temos visto, os reis estrangeiros, já em tempo da república, foram por nós recebidos com mais natural e apropriado destaque que um qualquer presidente ou ministro. A república diminui dentro dos coches, e fora deles não chega a cocheiro. Eis a realidade... por mais que doa.

Isabel II (Terreiro do Paço - 1957)
A dor, a alergia, a maldade, a demência, a resistência à verdade e à essência portuguesa, tinham que tentar mais um golpe no que sobra. Por um lado havia que diluir a coleção, por outro havia que separar a coleção do seu contexto. Assim os portugueses largariam mais uma pedrinha dos seus alicerces profundos! Mas como lograr tal feito? Assim:

1 - O nome "reais" já tinha sido apagado, mas o espaço maravilhoso todo ele é Portugal (portanto, monarquia). Esse peso requeria uma força anuladora tal como a criação de outro espaço que, evidentemente, teria de apresentar características que não pudesse ser negadas depois da construção realizada (por um lado motivar, e por outro implicar - é o caso do argumento agora dado "o espaço não pode ficar parado");
2 - A coleção é diluída, e isso já gradualmente. Aos coches reais juntaram-se outros periféricos, mas agora há que colocar num novo espaço um outro conceito: uma linha cronológica de VIATURAS, que vai desde o mais antigo coche real até aos recentes automóveis presidenciais.

Haveria que aclarar que estamos afinal perante um outro museu, com uma natureza e finalidade diferentes, talvez um "Museu Nacional da Viatura": e por muito menos rolou a cabeça do "Museu do Coche Real". O espaço novo nem sequer é um espaço auxiliar, e nem mesmo o espaço original sirva como espaço auxiliar do novo!... uhm...

O interior do novo museu (as figuras humanas fazem parte da "venda do produto")
Os mesmos que têm feito "rolar cabeças" até hoje, são aqueles que colocaram um dos conspiradores regicidas (1908), Aquilino Ribeiro, dentro do Panteão nacional, para escândalo de todos nós, de Deus e da Pátria, e com todo o à vontade e descaramento da maçonaria infiltrada no partido onde maiormente se faz representar: PS .... Continuam os mesmos, mas podem dizer que "não foi no nosso mandato"... é que eles agem no mandato próprio para que sejam os "bons rapazes" a ter de fazer aparecer-lhes a obra. Secretistas...

O novo museu.

Contudo... estas mudanças não são sequer uma correspondência ao público. Os portugueses continuarão a dizer simplesmente "Museu dos Coches" e a fazer visita para ver os coches reais, que o resto não lhes importa...

A Rainha D. Amélia que, levantada num coche real, em 1908, tentou defender a vida do Rei D. Carlos e do seu filho o Príncipe Real D. Luís Filipe que os porcos republicanos assassinaram ali, no momento. Ela que tinha fundado o "Museu dos Coches Reais" leva também o tiro das mãos dos mesmos, hoje, diante dos nossos olhos cegos pelos falsos heróis que nos colocam nas praças... Como portugueses, estamos como mortos...

Levantai-vos portugueses do sono em que vos têm e quiseram dormidos! Levanta-te Portugal contra os teus inimigos internos! Auxílio nos dê o santo Anjo Custódio de Portugal, S. Miguel Arcanjo.


2 comentários:

Anónimo disse...

ICOM Portugal também considera que novo Museu dos Coches “foi erro colossal” de política cultural

Lusa e PÚBLICO

21/10/2013 - 17:47

"Presidente da direcção da comissão nacional do Conselho Internacional de Museus defende que poderia ter sido construído um museu de menor dimensão e com menos custos de manutenção

O presidente da direcção da comissão nacional do Conselho Internacional de Museus (ICOM), Luís Raposo, considerou esta segunda-feira que a construcção do novo Museu Nacional dos Coches, em Belém, “foi um erro colossal de política cultural”. O responsável defendeu que poderia ter sido construído um espaço museológico com menor dimensão, e menos custos de manutenção.

Contactado pela agência Lusa sobre o adiamento da inauguração do novo equipamento museológico para 2015, Luís Raposo recordou que o ICOM “advertiu desde o início para os custos incomportáveis” da obra.

No sábado, o semanário Expresso noticiou que a inauguração do museu foi marcada para Maio de 2015, data que marca os 110 anos da abertura da entidade no antigo Picadeiro Real do Palácio de Belém. Em Março deste ano, o secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, tinha declarado publicamente no Centro Cultural de Belém, que a abertura do novo Museu dos Coches estava prevista para a segunda metade de 2014. Contactado pela Lusa, o gabinete de imprensa da tutela indicou: “Aponta-se o ano de 2015 como o ano de abertura do Novo Museu dos Coches”, mas não confirmou o mês de Maio para a inauguração, tal como tinha dito ao PÚBLICO este sábado.

A obra foi finalizada no ano passado, mas carece ainda da abertura de concursos públicos para o projecto museológico e de uma passagem pedonal superior que ligue o edifício à zona ribeirinha. Adjudicado durante o Governo de José Sócrates, e finalizado no ano passado, o projecto do novo Museu dos Coches destinava-se à execução das contrapartidas do Casino Lisboa, num investimento de 35 milhões de euros.

“Desde o início que advertimos para os custos de construção descomunais, e a não prioridade da construção deste museu que agora irá constituir um grande encargo financeiro para o Estado”, opinou Luís Raposo. O ICOM receia ainda que os custos de manutenção do museu - 3,5 milhões de euros por ano segundo as estimativas da Secretaria de Estado da Cultura - venham a retirar verbas para os museus e monumentos do país.

Luís Raposo disse ainda que a expectativa de visitantes que esteve na origem do projecto - de um milhão de visitantes - “é demasiado alta e irrealista”, embora a actual estrutura se encontre entre os museus mais visitados do país, com cerca de 200 mil entradas por ano.

“Compreendemos que o secretário de Estado da Cultura afirme que não é uma prioridade e que são despesas incomportáveis. Por outro lado, não concordamos que a área da cultura, por aquilo que foi anunciado, continue a ter um orçamento tão baixo”, disse o responsável do ICOM Portugal.

De acordo com o Orçamento do Estado para 2014 divulgado pelo Governo na semana passada, a verba inscrita na área da cultura é a 198,8 milhões de euros e a Direção-Geral do Património deverá receber 38.545.876 euros.

“Por aquilo que veio a público até agora, a área dos museus e dos monumentos é aquela que terá maior quebra quer em termos absolutos quer relativos, e isso deixa-nos muito preocupados”, disse Luís Raposo, alertando que se este sector “já vive numa situação dramática”."

http://www.publico.pt/cultura/noticia/icom-portugal-tambem-considera-que-novo-museu-dos-coches-foi-erro-colossal-de-politica-cultural-1609871?fb_action_ids=10200897342137862&fb_action_types=og.recommends&fb_source=other_multiline&action_object_map={%2210200897342137862%22%3A645405698826349}&action_type_map={%2210200897342137862%22%3A%22og.recommends%22}&action_ref_map

anónimo disse...

Obrigado, pela notícia.

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