19/05/13

ERGUE-TE TU SE AINDA FORES A TEMPO - Pe. MÁRIO OLIVEIRA... o do costume


Caros leitores, publicarei durante estes dias algumas coisas do Pe. Mário Oliveira (da Lixa), não com a finalidade de as promover mas com uma finalidade que ainda não revelo, mas revelarei mais tarde.

Este homem, alma perdida, sacerdote, é uma ofensa a Deus de tal forma que até é vergonha reconhecida pelos mais progressistas. Este caso tem de ser resolvido: que o Bispo do Porto proceda à caridosa confrontação feita com a verdade doutrinal e o converta, ou o excomungue. Se o Pe. Mário apostatou, ou cismou, que o Bispo proceda então oficialmente e o dê a conhecimento.

Trago-vos do famigerado e maléfico autor um herético e blasfemo poema que, logo atingido o meu objectivo, será apagado:



ERGUE-TE Ó COMPANHEIRO, ERGUE-TE Ó COMPANHEIRA


Vamos ser outro Jesus
Sempre contra o deus-dinheiro
E o seu império da cruz.

Vamos ser outro Jesus
Contra o império da cruz.


Neste mundo louco
Pensa um pouco
sem medo nenhum

Quem vive no medo
é degredo
É vala comum

Salta dessa tumba
Que te afunda
Dá-me a tua mão

Trata o deus-dinheiro
embusteiro
Como um deus cabrão

Nunca como agora
sem demora
vamos dar as mãos

Se ficares sozinho
no caminho
Corre aos teus irmãos

Olha-o nos olhos
Sem escolhos
Sê corpo de amor

Liberta-os do medo
Do degredo
Com o teu calor

Antes de mais nada
Põem-te em guarda
Contra a tentação

Porque o deus-dinheiro
cão matreiro
É sedução

Para resistires
não traíres
Sê Jesus videira

Faz-te pão e vinho
Sê caminho
Vida companheira

Igrejas e missas
São premissas
Para a alienação

Quem as frequenta
Alimenta
Mais a opressão

Sê os dois ou três
Que Jesus fez
Tereis em vós

Todo o seu conforto
Todo o sopro
Toda a sua voz

Essa vossa mesa
E com certeza
De conspiração

Quem a frequenta
Alimenta
A insurreição

A palavra é fogo
Como o povo
Com fome de pão

Quem escuta e come
Sai com fome
de mais, mais missão

missão com duelos
e [?]elos
Contra a idolatria

Porque o deus-dinheiro
traiçoeiro
Mata a autonomia

E até de esmola
Faz escola
de inumanidade

Mata o profeta
Que liberta
para a liberdade

Ireis desarmados
Carregados
De muita ternura

De olhos bem abertos
E afectos
Fonte de cultura

Confortais oprimidos
Excluídos
Dias a vossa mão

Despertai os tolos
Sem engodos
Para a insurreição

Ergue-te ó companheira
Ergue-te ó companheiro
Vamos ser outros Jesus

Sempre contra o deus-dinheiro
E o seu império da cruz

Vamos ser outro Jesus
Contra o império da cruz.

12 comentários:

VERITATIS disse...

Não compreendo como a Igreja não actua perante estes casos flagrantes. Inclusivamente, o caso do Padre da Lixa é público, ou não fosse ele chamado à televisão de forma recorrente como representante da Igreja.

Se me permite, fazia uma sugestão: Em vez de apagar estes posts, porque não fazer uma galeria ou até mesmo um blogue dedicado à exposição de hereges/heresias?

Cumprimentos.

anónimo disse...

Raccionario,

Obrigado por estar de volta, e a um tema significativo. Obrigado pelos cumprimentos - retribuo.

Antes de mais, obrigado pela sugestão, mas temo não ter tempo para tanto. Por outro lado, em breve irá conhecer o motivo pelo qual apagarei as postagens DEPOIS do objectivo cumprido.

Como a Igreja não actua perante estes casos flagrantes? Pergunta bem... e eu abrevio a reposta: E porque o Bispo do Pe. Mário Oliveira (o Bispo do Porto) foi agora nomeado pelo Papa Francisco Patriarca (e logo será Cardeal patriarca de Lisboa e elegerá o próximo Papa - se o houver...)!?......

Espero ter respondido......

Volte sempre.

Miles disse...

Segundo sei, o escandaloso padre Mário de Oliveira foi suspenso de funções presbiterais há larguíssimos anos, ainda no tempo de D. António Ferreira Gomes. E não tenho conhecimento de que até hoje tal suspensão haja sido levantada por qualquer outro Bispo do Porto.

anónimo disse...

Miles,

Obrigado por comentar.

Ultimamente tive notícias contraditórias a esse respeito. Portanto, agora, fica a dúvida.

Contudo suspender um herege e blasfemo é brincar com a situação... No mínimo haveria que ter avançado com a confrontação com a Doutrina e, caso fosse necessário (e de certo aconteceria) passar à excomunhão.

Volte sempre.

Miles disse...

Creio que a dúvida poderá ser dissipada através da consulta do Anuário Católico de Portugal: este nada refere quanto ao Padre Mário Oliveira, quer como membro do clero da dioecese do Porto, quer como membro do clero de qualquer outra diocese nacional.

http://www.ecclesia.pt/anuario/

Quanto à excomunhão do dito Padre, com as suas heresias e blasfémias públicas e notórias, foi ele próprio que há muito se excluiu da comunhão com a Igreja Católica.

Miles disse...

Estive a ver esta fotobiografia do Padre Mário Oliveira publicada no seu sítio na “internet” - http://padremariodalixa.web.pt/: é curioso constatar como as fotografias do mesmo tiradas entre 1962 e 1975 são uma autêntica metáfora de que como a revolução soprou no interior da própria Igreja.

anónimo disse...

Miles,

Obrigado pela informação que dá. Sendo assim, irei retirar já ao artigo aquela afirmação (guardo ainda as minhas dúvidas, por ter informação contrária - como sabemos, há uma crescente dificuldade em fazer coincidir o "oficial" com a realidade - veja o caso das "excomunhões" que nunca existiram e "oficialmente" existiam...)

Quanto à excomunhão de que fala o artigo, não me parece assim como diz o Miles. O Pe. Mário Oliveira diz pertencer à Igreja do Porto, sendo o clero do Porto membro dessa Igreja (diocese). Por outro lado é um sacerdote,como ele o afirma, não renegou o baptismo, sendo que problema se limita há interpretação que tem a respeito de praticamente todo o catolicismo (heresias).

O Miles tem memória que o Pe. Mário Oliveira tivesse a iniciativa de apostatar antes das heresias publicamente por proferidas? O Miles tem memória de alguma declaração oficial em conforme o Pe. Mário (principalmente porque se tratava de um padre católico, e conhecido pelo público justamente pelo que "prega") apostatou ou foi excomungado?

Naquele tempo, não teria bastado dizer que Lutero se colocou fora da Igreja, mas foi-lhe dada excomunhão, isso sim. Por outro lado, a excomunhão implica que se saia da Igreja, e não contrário: a excomunhão não fabrica a realidade do nada, nem é um castigo (embora acabe por sê-lo por consequência), ela é a oficialização do que já era um "estar fora". A "matéria" pela qual se excomungaria Lutero já o colocava "fora", e pelo menos "contra" (mas não definitivamente - oficialmente), a sua pertinácia perante a verdade apresentada pelos representantes da Autoridade deu depois a certeza de ter aderido aos seus erros, por vontade e não mera ignorância. Assim também, as excomunhões automáticas supõem sempre uma adesão (ou prática) voluntária ao erro (e prova disso são os cânones (direito can. de 1917) pelos quais sabemos não ter havido matéria para as "excomunhões" atribuídas no caso das Sagrações episcopais realizadas por Mons. Lefebvre).

Portanto: o Pe. Mário Oliveira, como não declarou que apostatava, continua a dizer-se do mesmo clero diocesano, parece nunca ter sido confrontado oficialmente e formalmente com o fim de ser corrigido com a verdade (este acto de caridade da Igreja tem de ser feito, e apenas se, perante ele, houver pertinácia no erro, se deve fazer justiça para com Deus e para com a Igreja de aplicar a excomunhão).

Infelizmente hoje está totalmente esquecido o significado real da excomunhão: parece que passou a ser uma mera ruptura de um vínculo sem mais, nem menos.

Supondo que o Pe. Mário tivesse apostatado ou cismado, é ao seu Bispo que compete se pronunciar oficialmente e dá-lo a conhecer.

Aguardo a sua reposta, porque gostaria de "experimentar" a minha opinião.

Volte sempre.

anónimo disse...

O anuário, não é suficiente... tanto que, por vezes está desactualizado (pelo menos já aconteceu no passado).

Miles disse...

Caro Ascendens
Quando escrevi que o Padre Mário Oliveira se auto-excluiu da comunhão eclesial, tratou-se de um juízo pessoal feito por mim com base no comportamento que é público e notório naquele sacerdote: por exemplo, o mesmo já chegou a escrever um livro em que pede que se “enterre” a Igreja Católica.
Relativamente às perguntas que me faz, efectivamente a resposta que lhe tenho de dar é negativa: ignoro que o Padre Mário haja formalmente apostatado, bem como ignoro que tenha formalmente sido excomungado pelo Bispo do Porto (o actual ou qualquer outro precedente).
Enfim, no que respeita ao corrente estatuto canónico do Padre Mário Oliveira, em face das dúvidas subsistentes, sugerir-lhe-ia que consultasse a esse respeito a diocese do Porto - http://www.diocese-porto.pt/index.php Ficaria feita a prova dos nove.
Cumprimentos em Cristo e Maria

anónimo disse...

Miles,

Muito obrigado pelo comentário e pelas sugestões dadas, elas vão de encontro com o que penso também.

Volte sempre.

Seja louvado n. S. Jesus X.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
anónimo disse...

Comentário anterior removido.
Motivo: mensagem ofensiva com linguagem muito imprópria.

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