24/01/13

PORTUGAL NÃO É A ESPANHA NEM É O BRASIL

Anjo Custódio do Reino de Portugal
Nestes últimos anos tenho-me deparado com ideias ferventes, tanto quanto ousadas, relativamente ao que fosse Portugal. Nem eu, que sou genuinamente português, defino Portugal, mas não o confundo. O que nos é mais familiar, como o são os nossos pais, não nos é tão simples definir e descrever, mas é muito difícil não os identificar. Ao longe, Identificamos facilmente os nossos pais, de perto nunca nos enganamos, e tudo isto fazemos automaticamente sem ter que cogitar.

Não seria necessário saber definir Portugal para saber que: Espanha não é Portugal, e que o Brasil também não é Portugal.

Em determinados meios, por motivo das coisas que Nossa Senhora aqui nos veio dizer, como aconteceu com os pastorinhos, ouvi dizer que Portugal seria agora o Brasil. Outros, antes das aparições também já diziam que Portugal fosse Espanha, e que, depois das aparições em Fátima, alguns destes dizem que estas aparições são espanholas. Enfim... como dizemos aqui em Portugal: "cada cabeça, sua sentença", ou  "presunção e água benta cada um toma a que quer".

No meados do séc. XX o Cardeal Patriarca de Lisboa, D. António Cerejeira esteve no Brasil e proferiu certo discurso. Opinou então que o Brasil se teria tornado Portugal, um Portugal realizado. Um dos efeitos deste discurso é encontrado depois em D. António Mayer, o qual espelhou também a mesma ideia! Mas qual a explicação dada? Como tal coisa teria possível? Infelizmente, não podemos já consultar nenhum dos dois eclesiásticos e saber da profundidade e contexto de tal opinião.

Dito por dito, lembro que Mons. Marcel Lefebvre, quando esteve aqui, disse que Portugal iria um dia despertar com um "clique" (de um momento para o outro). Este Portugal de Mons. Lefebvre é este mesmo, onde estou e nasci, o território de sempre e onde reside encoberto o coração do Portugal total - não há outro, nem nunca houve! Portanto, Mons. Lefebvre considerou este Portugal como Portugal real, e não outro fora deste.

O Brasil é Portugal, continuando Portugal a ser Portugal, diriam alguns tentando solução para o caso.

Não me atrevo a imaginar o que queria dizer D. António Mayer, mas sei que é difícil aos brasileiros dos nossos tempos conceber ideias de identidade nacional, unicamente por não haver talvez suporte para tal. As 3 américas são recentes e foram varridas pelo liberalismo, os suportes civilizacionais anteriores foram quase apagados. Só assim é possível entender que, ao mesmo tempo se diga que o Brasil é o país mais católico do mundo, quando na verdade também é conhecido como o menos católico entre todos os outros países católicos. Como explicar um número tão grande de católicos e um imbatível número de seitas? Problema civilizacional; é importante explicar este ponto mais a diante.

Segundo testemunham os Jesuítas, e há trabalhos teológicos que apoiam, a América do Sul e a América Central (pelo menos) sofreram a evangelização do Apóstolo de S. Tomé. Depois de eu mesmo ter investigado e reflectido, estou convicto de tal veracidade. O Pe. José Maria Mestre (FSSPX) segue esta opinião, fundamentando-se ainda com as Escrituras; vários autores há que subscrevem o mesmo. Para o efeito desejado tomemos aqui estas coisas por verdade, e coloquemos a questão incontornável: o que foi feito à Fé dos apostólicos nas Américas até à chegada dos portugueses e espanhóis? Como é possível que as Américas tivessem sido único(s) continente(s) sem Igreja local (sucessão apostólica) até nele chegarmos? Porque era o único território que, de modo geral, não tinha um grau de civilização mínimo necessário para aprofundar e transmitir da Fé de geração em geração! Tudo ficou reduzido ao mínimo; foram guardados sinais da Fé católica entre alguns índios, sinais que os Jesuítas haveriam de encontrar e descrever-nos. Com isto se vê que a Igreja deve ter suporte civilizacional, não fosse Deus escolher Roma para assentar a base permanente e visível da Santa Igreja. São os próprios Jesuítas que dão notícia dos vestígios de S. Tomé pelas américas; por mais desconfiado, nenhum homem sensato acharia que os Jesuítas contra sua reputação fossem inventar uma viagem de S. Tomé às Américas, quando tal implica algo que até aos olhos da grande parte dos homens hodiernos é impossível: as Américas descobertas antes das datas oficiais, e à mão de um Apóstolo que não podia querer iniciar viagem para um continente "inexistente" -  seria também uma mentira inacreditável a troco de nada, ou então deixarem-se arrastar por lendas nativas absurdas. Como sabemos, os Jesuítas não eram tolos.

Tal como o bom vinho fica inutilizado depois de vertido em copo com sal, assim a Igreja quer assentar em bases que a possam suportar, e fazer crescer, enfim, dar-lhe corpo A civilização é fundamental e, na verdade, a verdadeira civilização é católica. Para os impios o suporte reduz-se sobretudo ao material, e também intelectual, mas a parte visível da nossa civilização tem a sua muito maior invisibilidade, pois nela o espírito que ordena as coisas ao bem.

O Brasil não está concluído talvez, e só se poderá reencontrar conhecendo a sua raiz, e não em conflitos permanentes com a sua raiz. Por outro lado julgar que o Brasil é agora e logo agora Portugal, pode ser desculpável a um americano que ame a sua pátria, mas não seria admissível a quem venha da "antiga civilização católica" (Europa). Na verdade, foi isso mesmo que Portugal levou: não levou o catolicismo mas sim uma civilização católica... o catolicismo, por si, sem mais, já S. Tomé o tinha levado, e a falta de suporte o foi levando também depois. O que levámos às américas foi portanto civilização católica (no nosso caso de tradição lusitana - a nossa "árvore genética" vem por via apostólica, foi essa que levámos).

Muitos esquecem que Brasil já foi Portugal (outros opinam que ainda continua a ser Portugal). Exemplificando: Tal como o Estado de S. Paulo é parte do Brasil, o Brasil foi também uma região de Portugal. Não por conquista, mas por fundação: Portugal fundou o Brasil, o Brasil é uma obra lusa, interrompida.... Portanto, o ANJO de Portugal protegeu as terras do Brasil como suas, mesmo que, cada sub-território possa ter seu próprio anjo inferior. Mas, para quem acredita que hoje Portugal não é mais, e o é agora o Brasil, deveria vir explicar onde teria Deus colocado o ANJO DE PORTUGAL, entretanto. Vamos ver das possibilidades no campo da ficção, não podendo evitar algum humor:

1 - O Anjo de Portugal seria agora Anjo do Brasil, e o antigo Anjo do Brasil estaria de férias;

2 - Aqui, eu já não estou sob protecção do Anjo de Portugal mas sim de um outro nomeado para o novo "falso portugal";

3 - O tradicional Anjo do Brasil teria férias até ao fim do mundo, ou teria sido transferido para nova missão em terras novas;

Voltando à realidade, a festa do nosso Anjo de Portugal está instituída desde 1504 por Leão X, e é cultuado desde o séc. XII por iniciativa do primeiro Rei de Portugal (D. Afonso Henriques). Depois de oficializada esta festa o Rei D. Manuel I mandou que em todos os lugares fosse celebrado o dia do Anjo Custódio do Reino com a máxima solenidade em todas as cidades, vilas e lugares e nela participariam todo o povo e nobreza com as devidas autoridades do lugar. Por autorização papal, esta festa era de solenidade equiparada a do Corpo de Deus (que já no séc. XVI era a maior festa em Portugal). Tradicionalmente desde D. Afonso Henriques acreditamos que S. Miguel Arcanjo é o Anjo de Portugal, os próprios reis assim acreditaram, e não é por acaso que a única devoção entregue por S. Miguel Arcanjo foi dada por ele em Portugal, a uma vidente a quem apareceu. Não é por acaso que o nosso Anjo de Portugal foi o único anjo de um reino que apareceu (em Fátima, onde também aparece S. Miguel Arcanjo sem se distinguir que sejam dois diferentes, e sabendo Deus que para nós sempre foram o mesmo, não podendo Ele enganar-nos).

Mostrem-me a oficialização da Festa do Anjo Custódio em outro Reino, antes de 1504! Não há?... Pois não. Mostrem-me agora datas posteriores ...

Mas de onde surge a ideia de que Portugal fosse agora o Brasil? Surge de uma rebuscada incompactibilidade que levaram a rever a interpretação a respeito das palavras de Nossa Senhora. Os que confundirem "FSSPX" com "Tradição" dirão: "mas em Portugal a FSSPX não cresce, os fiéis ora entram ora saem, não há sacerdotes genuinamente portugueses!"... logo concluem: "então, como Nossa Senhora não nos engana, e a nossa obra não está a crescer em Portugal, é porque a palavra "Portugal" deve querer dizer outra coisa qualquer". E toca de cair em todas as teorias que digam que Portugal é outra coisa qualquer. E nesta busca caiem em concluir: "os ferrenhos espanhóis já há muito diziam que Portugal é parte da Espanha-nação, logo Nossa Senhora se referia a Espanha", ou "Portugal é o Brasil porque D. António Mayer estava inclinado para esse lado", ou ainda, pasme-se "Fernando Pessoa dizia que o império português é a língua, ora o maior número de falantes desta língua está no Brasil, logo Nossa Senhora se referia ao Brasil". Lindo serviço, acrescido de que Fernando Pessoa nasceu num dia 13 (Junho de 1888), e acrescido da falta de cálculo destes teóricos que, caso seguissem bem a lógica, teriam de concluir o contrário: o Brasil é parte de Portugal! Enfim...

Caros leitores, geograficamente Portugal será sempre aqui, no mesmo lugar. Quando Nossa Senhora diz "Portugal" não se refere a outro fora da essência, e com manobras territoriais, sem rodeios. As aparições foram antecedidas justamente do Anjo de Portugal (a primeira aparição de um anjo ao respectivo Reino). Atenção, que há nisto uma marca de Deus completamente oposta às teorias que agoraalguns querem fazer valer, porque o resultado das contas não é o que esperavam.

Os espanholátricos não suportam que Portugal possa ser aquele mesmo que Nossa Senhora menciona, eles preferem dizer aos brasileiros que agora são eles o Portugal mencionado em Fátima, ao mesmo tempo que lhes dizem que o Brasil é fruto da Espanha, e que os jesuítas são Espanha. Por favor, haja cuidado com essas teses, e diga-se a tais pessoas que não pode ser assim. Se Portugal tiver que ter a sua antiga visibilidade, terá, e todo este tempo de "invisibilidade" não terá sido para nós mais que uma protecção.

Voltarei ao tema. Hoje debitei informação tentando evitar que certas más ideias se espalhem sem travão algum.

Voltarei...

10 comentários:

Anónimo disse...

Só falta a teoria dos ovnis que dizem que Fátima foi um fenómeno ovni. Ha com cada uma

VERITATIS disse...

Uma questão: São Tomé é também conhecido como apóstolo da Índia? Terá ele feito duas viagens apostólicas, uma à Índia e outra à América?

E uma nota: Fernando Pessoa nasceu a 13 de Junho (dia de Santo António) e não a 13 de Julho. Daí o seu nome ser Fernando António Pessoa.

Cumprimentos.

anónimo disse...

Anónimo,

Obrigado por comentar.

Sim, teorias há muitas e sobre Portugal os de fora inventam as que querem, quando isso lhes convêm ... O fenómeno deve-se a que nós parecemos não nos importar, e não nos temos importado nada.

A teoria dos OVNIS desmonta-se com o argumento: se os ET's conhecem tão bem a doutrina, respeitam totalmente a hierarquia católica, tudo fazem para promover a Igreja e a Fé católica porque motivo os autores de tais teorias não são bons católicos ou são até anticatólicos?................

Volte sempre.

anónimo disse...

Reaccionário,

Obrigado por comentar.

Sim, da Índia. Certamente não fez apenas duas viagens... pelos vistos!

Já passei no texto do artigo Julho para Junho (dia de St. António). Já agora, a Ilha de S. Tomé (África) tem o nome devido ao Apóstolo. Julgo que o percurso foi África, sul e centro da América, Índia (onde morreu).

Mas, já agora, venha a sua opinião.

Volte sempre.

Augusto Mendes - Brasil disse...

Caro Pedro,
Dom Antônio de Castro Mayer dizia isso e escutei um seu seguidor, o Professor Orlando Fedeli, defender a mesma hipótese. Mas, na versão dele, Portugal significaria tanto Portugal mesmo, quanto o Brasil (mas, mais o Brasil). Ele dizia que Nossa Senhora não tinha a obrigação de reconhecer a Independência do Brasil, logo, quando falava de Portugal, falava também do Brasil.
Para comprovar, ele dizia que houve uma outra aparição/profecia(não lembro qual) na qual Nossa Senhora ou um Santo se referiam a um país independente como se não fosse independente. (Infelizmente me esqueci do exemplo.)

Por outro lado, já escutei do Padre Ernesto Cardozo, que recentemente saiu da FSSPX e se encontra na oposição a Dom Fellay, que Portugal é Portugal mesmo. Mas ele não relaciona Portugal com a FSSPX, nem mesmo com o "movimento tradicionalista", mas com a fé das pessoas das zonas rurais de Portugal. Ele falou que existe uma região ai, não lembro onde, na qual existem habitantes realmente muito devotos.

Em todo caso, gostei de aprender essas coisas sobre Portugal, especialmente sobre a devoção ao Anjo. Estou entre as duas posições, mas, pelo que você falou, me inclino a pensar que Portugal é Portugal mesmo..

Quanto ao Brasil, a tradição aqui cresce a cada dia, mas ainda é pequena e não tem a mesma expressão que parece ter na França, por exemplo. Por outro lado, conheci um mexicano que nunca viu na Igreja de seu país uma série de coisas que, para os brasileiros, são perfeitamente comuns. Um amigo taiwanes também me falou que os costumes aqui são especialmente piores do que em muitos lugares...

anónimo disse...

Augusto Mendes,

Obrigado por comentar.

Nossa Senhora não é obrigada a reconhecer a independência do Brasil, muito bem. Mas o Brasil foi constituído como Reino antes da tal "independência". Ou seja: foi D. João VI, Rei de Portugal e Príncipe do Brasil que quis elevar o Brasil a Reino. D. João VI é o primeiro rei do Reino do Brasil. Isto significou uma independência que não teve qualquer desacordo e que foi feita pelo legítimo a quem Deus deu poder. É certo que D. João VI foi rei de dois Reinos, houveram os reinos unidos, mas espero que isto não confunda a questão!

Como bem sabe, o liberalismo tentou refundar o Brasil (D. Pedro I), quase fazendo esquecer D. João VI e a forma estranha como o poder foi passado de um a outro (se foi mesmo). Os republicanos que vieram depois tentaram apagar o anterior a D. Pedro I e toda a fase da "monarquia liberal" até à república. Pois é natural que se espalhasse a ideia de que o Brasil quase que começou com o Império, e não antes, e por isso reforçar tanto a palavra "independência". Isto mesmo é repetido tanto que ninguém mais lembra do Reino do Brasil de D. João VI vosso primeiro Rei. É então natural que, com toda a boa intenção no lançar de hipóteses, D. António Mayer não tenha lembrado que Brasil já era Reino legítimo feito pela Coroa Portuguesa.

Portanto, mesmo que não se reconheçam legítimos os feitos de D. Pedro I e a fundação de um Império sem reinos, têm que se reconhecer que já ANTES o Brasil não era Portugal. O Brasil foi Portugal até D. João VI. Será que Nossa Senhora não aceitou que a Coroa Portuguesa tivesse tornado Reino um dos seus Principados!?...

Mas voltando ainda à tal "hipótese", vamos supor que sim. As suas palavras são mais atenuadas quando diz "logo, quando falava de Portugal, falava também do Brasil", isso significaria obrigatoriamente que, nos modos de hoje, seria Portugal mais Brasil e não apenas Brasil quando se diz "Portugal". Ora, muitos querem com essa hipótese dizer hoje que haverá como que uma transferência de Portugal para o Brasil, tanto que apoiam a teoria com Fernando Pessoa, concluindo: se o império português é a língua, e se a língua é em número mais falada no Brasil, logo o "Portugal" a que se referiu nossa Senhora é o Brasil! ...... Valha-me Deus!

Mas vou complicar-me e facilitar essas outras ideias: o republicano Portugal não é o mesmo território de Portugal! É que aqui temos DOIS Reinos (Portugal e Algarve), e a república nunca "destituiu" o Reino do Algarve. Até hoje, quando vamos de Portugal para uma das cidades do extremo Sul, preferimos dizer "vou ao Algarve" em vez de dizer o nome da cidade (Faro, Sagres, Silves etc..). E agora!? Será que o Algarve não está contido no "Portugal" que nossa Senhora menciona? O Algarve, é independente como Reino tendo Rei comum com Portugal! Mas então os outros territórios na Ásia, África, Oceania...!?

É mais simples ir pelo seguro, não andar com malabarismos: o Portugal mínimo possível é o antigo Reino de Portugal (isto é inquestionável). E o resto? O resto sim que são possibilidades nas quais não falo nem concebo. Todos os outros territórios que não são este Portugal (Reino) podem ou não voltar ao "dogma da Fé". Eu entendo que todos os católicos pretendam estar incluídos na promessa de nossa Senhora, e que aqueles que encontram um mínimo motivo que seja para se dizerem portugueses tenham bons sentimentos em o fazer... Mas... calma!!!

Eu estou cada vez mais convencido de que a base de tudo isto é civilizacional, está em parte nas referências que guardamos, nas bases que temos, nas quais assenta a Fé. Pois sem isto a Fé que entra pode rapidamente sair, por ter pouco suporte humano no qual permanecer em tempo crise, e de se expressar com mas proveito aos outros.

anónimo disse...


Quero apenas alertar que é difícil entender Portugal. Não concordo com a visão que me apresenta de "mas com a fé das pessoas das zonas rurais de Portugal"... É que estas pessoas rurais, pelo menos há anos, têm um sistema mais sofisticado de conceber que um "bom tradicionalista" nas américas. É que são milénios transmitidos e resumidos, e é em parte nisto que reside a "tradição". Vejo, por exemplo, que nas américas as pessoas não conseguem sem esforço conceber hierarquicamente as coisas, pois são herdeiros de uma cultura liberal e lhes falta muito do ANTES. Por isso é comum encontrar rebeldia "sofisticada" que faz da obediência um peso tolerável e não uma virtude, nem se tende a ver como um bem ter a quem obedecer.

Mas tudo isto está a desaparecer... Não creio que a próxima geração tenha sequer memória para guardar os modos e costumes antigos que eram produto da encarnação da virtude milenarmente praticada. Modos, formas de pensar, toda uma sociedade da qual há alguns vestígios nos locais que ainda não foram tão "instruídos" pelo maligno: que se serve de todos os meios e menos chega onde não há meios. Por isso se confundem muito as coisas achando que o bom é o fenómeno rural apenas... mas não, nem é esse o critério, embora na sua maioria coincida.

Conheço pouco o caso da França e, infelizmente tenho poucos contactos com os de lá. Quanto ao México, é o mesmo caso que dou sobre as Américas... Sobre as Américas escuso-me de falar em vocações de cada país, mas é certo que todos os "3 continentes americanos" (assim me parece) têm a sua vocação que, certamente é outra diferente da Europa. Não me parece que a missão da Europa tenha terminado porque mais ninguém consegue assumir o mesmo papel.

Tenho que me retirar...

Volte sempre.

anónimo disse...

Reaccionário,

Há duas coisas que acho curiosas no seu comentário ao meu artigo:

- Porque não deu o caso de Espanha?
- Porque introduziu o nome de um padre em concreto?

Aguardo...
Obrigado.

Henrique Esperança disse...

Espanha desde Fernando VII tem festa com ofício próprio do seu Anjo Custódio.

anónimo disse...

Henrique Esperança, nos recentes tempos de Fernando VII tal devoção estava já mui difundida.

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