Abre um novo ciclo dedicado a mostrar como a Santa Igreja, por meio do magistério Papal, ensina a respeito do Estado. Assim, serão transcritas partes de vários documentos importantíssimos:
Encíclica Quanta Cura
Syllabus
Encíclica Imortale Dei
Encíclica Vehementer Nos
Encíclica Quas Primas
PIO IX
na
Encíclica
QUANTA CURA
[...]na
Encíclica
QUANTA CURA
Sabeis muito bem, Veneráveis Irmãos, que em nosso tempo há não poucos que, aplicando à sociedade civil o ímpio e absurdo princípio chamado de naturalismo, atrevem-se a ensinar "que a perfeição dos governos e o progresso civil exigem imperiosamente que a sociedade humana se constitua e se governe sem preocupar-se em nada com a religião, como se esta não existisse, ou, pelo menos, sem fazer distinção nenhuma entre a verdadeira religião e as falsas". E, contra a doutrina da Sagrada Escritura, da Igreja e dos Santos Padres, não duvidam em afirmar que "a melhor forma de governo é aquela em que não se reconheça ao poder civil a obrigação de castigar, mediante determinadas penas, os violadores da religião católica, senão quando a paz pública o exija". [...]
E, quando na sociedade civil é desterrada a religião e ainda repudiada a doutrina e autoridade da mesma revelação, também se obscurece e até se perde a verdadeira idéia da justiça e do direito, em qual lugar triunfam a força e a violência, claramente se vê por que certos homens, depreciando em absoluto e desejando a um lado os princípios mais firmes da sã razão, se atrevem a proclamar que "a vontade do povo manifestada pela chamada opinião pública ou de outro modo, constitui uma suprema lei, livre de todo direito divino ou humano; e que na ordem política os fatos consumados, pelo mesmo que são consumados, têm já valor de direito". Mas, quem não vê e não sente claramente que uma sociedade, subtraída as leis da religião e da verdadeira justiça, não pode ter outro ideal que acumular riquezas, nem seguir mais lei, em todos seus atos, que um insaciável desejo de satisfazer a concupiscência indomável do espírito servindo tão somente a seus próprios prazeres e interesses? [...] (documento completo, aqui)
no
SYLLABUS
SYLLABUS
Proposição condenada, nº 55: A Igreja deve estar separada do Estado, e o Estado deve estar separado da Igreja.
Proposição condenada, nº77: Na época actual não é mais necessário que a religião católica seja considerada como a única religião do Estado, com exclusão de todos os restantes cultos.
Proposição condenada, nº77: Na época actual não é mais necessário que a religião católica seja considerada como a única religião do Estado, com exclusão de todos os restantes cultos.
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