Faz pouco mais de um ano que, em conversa, dei a conhecer o "santo sudário". Apenas dei pequenas e fundamentais informações. A pessoa que me escutou ficou admirada, pois não tinha conhecimento deste fenómeno e quase se indignou de não haver por parte da Igreja uma difusão a respeito.
O que há para dizer do "santo sudário" em poucas palavras?
Perante os conhecimentos que hoje temos, e contando com os que já perdemos, vejo apenas duas formas de introduzir este tema: ou se começa por uma descrição ou se opta por algo menos comum, como por exemplo, dizer que é a maior falsificação, tão extraordinária que é impossível de operar e que constitui um milagre maior que a ressurreição (assim opinou um dos investigadores deste misterioso objecto).
Na verdade, não só não existe forma conhecida de COMO fazer tal falsificação, como não há tecnologia para a fazer. É um objecto com quase 2000 anos, contem a imagem de um homem real que foi impressa em negativo. Enfim...
O santo sudário de Turim é, como diz a tradição, uma coincidência completa, com a mortalha onde foi envolvido nosso Senhor Jesus Cristo depois de morto, e nela foi sepultado.
Os maiores peritos esturaram-na a tal ponto que tiveram de adaptar e criar algumas tecnologias de ponta. A prova de falsificação nunca foi dada, e quanto mais os estudos avançam os novos elementos aparecidos vão gradualmente e unicamente coincidindo com o que a devoção católica sempre tem guardado ao longo de séculos.
Evidentemente que há tentativas de demonstrar que o sudário teria sido uma rude falsificação, e não uma "falsificação" milagrosa. Tais tentativas, em número, superam os resultados das conclusões científicas e, curiosamente, nunca aqueles conseguiram fazer uma falsificação minimamente credível deste sudário. Assim, e não seria de esperar outra coisa, abundam por todo o lado "estudos científicos" falsificados que assentam numa anarquia metodológica ou no aproveitamento de equívocos básicos como foi o da falsa datação por carbono14 (as mostras enviadas para laboratório não provinham do objecto a estudar mas sim de um remendo de tecido e que, quando tal foi descoberto).
A tentativa de demonstrar que o sudário é uma falsificação é um
procedimento não científico na medida em que parte de uma crença que salta a etapa
fundamental: o levantamento de dados e a leitura destes para ir formando
um conjunto de conclusões. Assim sendo, os pequenos cientistas que tentaram partir para a
demonstração de falsificação, são na verdade falsificadores do trabalho
científico por serviço às suas crenças pessoais e não quererem sujeitar-se aos dados da investigação.
É natural que hajam pessoas que, frente à possibilidade do sudário ser uma prova da existência e da divindade de Cristo, ou que seja a Santa Igreja a depositária da guarda de tal "revelação", tremem e desatam em fazer aceitar erros metodológicos como verdades.
É natural que hajam pessoas que, frente à possibilidade do sudário ser uma prova da existência e da divindade de Cristo, ou que seja a Santa Igreja a depositária da guarda de tal "revelação", tremem e desatam em fazer aceitar erros metodológicos como verdades.
Como o estudo do sudário acaba por requerer muitas áreas científicas, e como é ainda um mistério para a ciência, foi criado um novo campo de estudos científicos para o efito e que se chama Sindonología (Pt. - It. - Esp. ... etc)
Não tenho outro remédio, graças a Deus, que aceitar o sudário faz encontrar em si todo o tipo de conhecimento, natural e sobrenatural, e que só pode ser o que a tradição tem dito que é.
Uma foto em negativo de uma parte do santo sudário |
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