MANUAL DA LIGA ANTI-MAÇÓNICA (XV)

(continuação da XIV parte)

Quarto compromisso: - Fazer tomar desde a juventude a seus filhos e às pessoas sobre que exercem autoridade, - domésticos, operários, etc. - as obrigações da Liga, ao menos a primeira.

A quem pertence o grave dever de arrancar os meninos das mãos criminosas das sociedades secretas?

Este dever é próprio especialmente dos pais dos meninos e dos sacerdotes encarregados de suas almas. "Pertence a eles, diz Leão XIII, premunirem os seus filhos contra estas sociedades criminosas, ensinando-lhes a tempo a desconfiar dos pérfidos e variados artifícios por meio dos quais os seus prosélitos precuram enredar os homens."

Especialmente no dia da sua primeira comunhão ou da sua Confirmação, como ainda continua Leão XIII: "Os que têm a cargo prepararem a mocidade para receber os Sacramentos obrarão sabiamente, se chegarem a persuadir a cada um deles que tomem a firme resolução de nunca se alistarem em sociedade nenhuma sem os seus pais saberem ou sem terem consultado o seu cura ou o seu confessor".

Nada há mais fácil do que na vespera da primeira comunhão, quando se faz renovar aos meninos as promessas do baptismo, acrescentar também a promessa especial de nunca entrar em alguma sociedade secreta condenada pela Igreja.

Este compromisso tem por fim destruir o futuro da Maçonaria.

Este fim eficazmente se alcança por tal meio?

Sim: porque nos paises cristãos, até mesmo nos mais t´´ibios, costumam os meninos fazer a sua primeira comunhão com alguma solenidade, e às vezes recebem depois a Confirmação. Se desde então, segundo a recomendação do Sumo Pontífice, os meninos forem instruidos àcerca dos artifícios, perfídias e perversidade anti-cristã das sociedades secretas; se desde então se lhes faz tomar diante de Deus o compromisso sagrado de nunca jamais apostatar da sua fé, entrando nestas sociedades condenadas pela Igreja, a maior parte se afastará delas ficando fiel à sua fé.

Seria uma loucura para a Igreja católica, apra os sacerdotes e para os pais e parenbtes cristãos o não quererem empregar contra as sociedades secretas uma arma tão poderosa, que está em eusas mãos e que lhes aconselha tão vivamente o Pai comum dos fiéis.

Porque acrescentastes que se devia fazer aceitar este compromisso até mesmo aos domésticos e operários etc?

Porque o fim deste compromisso é arrancar a maior parte da gente do povo e os operários à influência revolucionária das seitas, que fazem deles as mais das vezes os seus agentes inconscientes e suas vítimas mais desgraçadas.

Será este meio legítimo e razoável?

Sim; todo o homem é livre em dar dinheiro a ganhar a quem lhe parecer, mas não é livrem em o dar àqueles que estão prontos a ajudar as seitas na sua obra de destruição social e religiosa. Logo este meio é legítimo e razoável.

Será também eficaz este meio para alcançar o fim?

Certamente; se todos os cristãos ricos, todos os fabricantes e capitalistas, amigos da ordem, etc.. empregassem este meio e pusessem em prática este compromisso, o exército da revolução seria para logo diminuído numa grande proporção. Esta arma nas mãos daqueles que se chamam a classe dirigente produziria mais salutar efeito contra as sociedades secretas que as medidas da polícia ou dos tratados de extirpação projectados pelos governos.