(continuação da III parte)
"A ciência deve, portanto, começar com a crítica aos mitos" (Karl Popper)
Apesar do carácter totalmente humano do Homem de Neanderthal ser conhecido deste o ano de 1957, todavia hoje é frequente encontrar a sua representação bestializada; e não só em livros e revistas de divulgação. Não, por exemplo, no modelo bestializado do Homem de Neanderthal foi recentemente retirado do Museu Field de História Natural de Chicago em 1975. Foi deitado ao lixo (lugar a que lhe corresponderia)? Não senhor... foi retirado do primeiro piso (origens do homem) e colocado no segundo piso junto aos dinossauros, com uma legenda que diz "modelo alternativo do Homem de Neanderthal"!. Cabe destacar que a secção dos dinossauros é a mais visitada pela gente comum, em especial as crianças e jovens dos colégios... Este é um exemplo claro da "honestidade científica", que lhe atribuem.
A respeito dos assim chamados "Homo Erectus" (Pitecantropo e Sinantropo), haveria muito que dizer. Dos achados originais que deram lugar a este grupo taxonómico, um deles, o Homem de Java (Pitecantropus Erectus), tinha sido - segundo o seu próprio descobridor, E. Dubois - tão simplesmente um macaco (gibão) grande. O outro, o Homem de Pequim, tem todas as aparências de ter sido uma das tantas fraudes que se foram cometendo. Os supostos "Homo Erectus" descobertos mais recentemente em África (Laekey e Walker, 1984), pelas descrições, pareceriam mais neanderthais, portanto: Sapiens.
Em relação aos tão capacitados Australopitecos de África (incluindo a Lucy) desde já aclaro, caro leitor, que estes seres são definitivamente macacos; não há discussão a respeito: um metro de estatura; capacidade craniana entre 500 e 600 cc. (como o chimpanzé, por exemplo; a do homem é de aproximadamente 1500 cc.); forma do crânio "mais ou menos simiesca" (Lord Zuckerman); capacidade para "balançar-se de ramo em ramo melhor que um orangotango" (Charles Oxnard), etc.
Todos os outros nome costumamos ler e escutar (Ramapiteco, Dryopiteco, Kenyapiteco, Sivapiteco, etc.) são todos, sem excepção, "macaquíssimos".
O problema está no que designa o termo "hominídeo", precisamente, a qualquer macaco que caminhasse mais ou menos bipedamente, ou que o seu descobridor tenha sustentado que caminhava, e que tem dentes mais pequenos que os outros macacos. Com isto é suficiente para graduar de "hominídeo" ao achado, e para transformar o seu descobridor (ou inventor) no Júlio César da antropologia, do dia para a noite. Isto não é exagero, já é facto que, com apenas um dente, ou um pouco de mandíbula ou pedaço de crânio, um antropólogo pode reclamar para o seu achado o status de "hominídeo".
Em última instância, um "hominídeo" é qualquer mais ou menos qualquer coisa que um antropólogo baptize como tal...! Inclusivamente um Homo Sapiens, como sucedeu com o Homem de Neandertthal!
(continuação, V parte)
A respeito dos assim chamados "Homo Erectus" (Pitecantropo e Sinantropo), haveria muito que dizer. Dos achados originais que deram lugar a este grupo taxonómico, um deles, o Homem de Java (Pitecantropus Erectus), tinha sido - segundo o seu próprio descobridor, E. Dubois - tão simplesmente um macaco (gibão) grande. O outro, o Homem de Pequim, tem todas as aparências de ter sido uma das tantas fraudes que se foram cometendo. Os supostos "Homo Erectus" descobertos mais recentemente em África (Laekey e Walker, 1984), pelas descrições, pareceriam mais neanderthais, portanto: Sapiens.
Em relação aos tão capacitados Australopitecos de África (incluindo a Lucy) desde já aclaro, caro leitor, que estes seres são definitivamente macacos; não há discussão a respeito: um metro de estatura; capacidade craniana entre 500 e 600 cc. (como o chimpanzé, por exemplo; a do homem é de aproximadamente 1500 cc.); forma do crânio "mais ou menos simiesca" (Lord Zuckerman); capacidade para "balançar-se de ramo em ramo melhor que um orangotango" (Charles Oxnard), etc.
Todos os outros nome costumamos ler e escutar (Ramapiteco, Dryopiteco, Kenyapiteco, Sivapiteco, etc.) são todos, sem excepção, "macaquíssimos".
O problema está no que designa o termo "hominídeo", precisamente, a qualquer macaco que caminhasse mais ou menos bipedamente, ou que o seu descobridor tenha sustentado que caminhava, e que tem dentes mais pequenos que os outros macacos. Com isto é suficiente para graduar de "hominídeo" ao achado, e para transformar o seu descobridor (ou inventor) no Júlio César da antropologia, do dia para a noite. Isto não é exagero, já é facto que, com apenas um dente, ou um pouco de mandíbula ou pedaço de crânio, um antropólogo pode reclamar para o seu achado o status de "hominídeo".
Em última instância, um "hominídeo" é qualquer mais ou menos qualquer coisa que um antropólogo baptize como tal...! Inclusivamente um Homo Sapiens, como sucedeu com o Homem de Neandertthal!
(continuação, V parte)
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