05/05/12

A VERDADE E O EVOLUCIONISMO (II)

(continuação da I parte)
"A ciência deve, portanto, começar com a crítica aos mitos" (Karl Popper)

Em outras palavras, se por um lado a ciência [entenda-se "ciência limitada ao positivismo"] não nos pode dizer realmente a origem do homem - por ser metodologicamente impossível - , pode dizer-nos, contudo, como não poderia ter acontecido essa origem.

Aclarado este ponto, digamos que aquilo que vemos hoje (primeira base do método científico [positivista]) é o que os homens foram originados de homens, e que os macacos geram macacos. Assim sendo, e seguindo o princípio científico do uniformismo metodológico, segundo o qual o presente explica o passado, o legítimo seria supor que os homens sempre foram originados de homens e nunca de macacos. É aos cientistas [positivistas] que sustêm o contrário (ou seja, que alguma vez os macacos geraram homens, ou se transformaram em tal) a quem cabe o peso de provar. Portanto, estes deveriam aceitar tal responsabilidade, caso este tema fosse tratado com o mínimo rigor e honestidade científica. Mas como não é assim tratado, acontece que, paradoxalmente, aceita-se como dogma de fé (em nome da ciência, pasme-se!) que o homem descende do macaco; e a partir deste dogma interpretam-se e manipulam-se os dados científicos.

Mas, qual o motivo - cabe perguntar - desta convicção tão categórica sobre a nossa origem? Quais são os fundamentos científicos para tamanha certeza? Pois bem, como expressei já, não há fundamentos propriamente científicos. A razão determinante e fundamental pela qual muitos autores acreditam que o homem foi originado a partir do macaco, é que eles aceitam cegamente a hipótese evoluvionista-darwinista, que assim o afirma. E é só.

Não obstante, numerosos cientistas, divulgadores, "charlatães cósmicos" da tv, revistas "muito interessantes", livros de texto e trovadores diversos, saturam-nos diariamente com as "evidências científicas" que "demonstram" a origem simiesca do homem. E vale a pena analisarmos em suficiência estas supostas evidências, "desgastantes" segundo dizem os mais fervorosos crentes na hipótese evolucionista-darwinista.

I
AS SEMELHANÇAS

Pois bem, caro leitor, ainda que seja um bom "profano" neste tema - tal como eu -, e nunca se tenha apercebido ou, com maior probabilidade, nunca lhe tenha outorgado a menor importância, o facto é que há semelhanças entre o macaco e o homem!

Em conformidade com esta sensacional descoberta - de cortar o alimento, realmente - existem, sem dúvidas, semelhanças entre os macacos e o homem. Efectivamente: temos olhos como os macacos, quatro extremidades, estômago, fígado, pulmões, coração de quatro cavidades, sangue quente (depende...), etc.

Caso continue, caro leitor, obstinado e céptico, acreditando que todo isto não significa absolutamente nada, e que existe - a pesar das semelhanças - um abismo entre o macaco e o homem, acredite que está em muito boa companhia, já que milhares de cientistas (e cada vez mais) opinam exactamente o mesmo.

São milhares, estimado leitor. O que sucede é que a opinião destes cientistas não chegam às pessoas, pois neste tema há uma feroz censura. Uma outra Inquisição diferente, um outro Santo Ofício diferente! Os cientistas que não aceitam o "dogma darwuinista" são inexoravelmente excluídos dos âmbitos académicos e dos meios de difusão.

Mas os crentes na hipótese da origem simiesca do homem, que são ademais - e tenhamos isto bem presente - os que "têm o manípulo" político, financeiro e académico, insistem no místico fervor nas questão das semelhanças.

1 - O Elo Perdido

Insistem, pois, não só nas semelhanças actuais, que demonstrariam, em todo o caso, que os macacos são, segundo a hipótese darwinista, os nossos "primos"; senão mesmo, e sobretudo, pelas semelhanças fóssei, que certificariam a existência do pretenso "antecessor comum", ou seja, um macaco em vias de fazer-se homem: o célebre "elo perdido", que já não existe, segundo dizem, mas que em tempos idos, há muitíssimo tempo, parece ter existido.

(continuação, III parte)

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