
Sto. Anselmo da Cantuária
"S. Anselmo, Arcebispo de Cantuária, italiano de nação e Beneditino de profissão, morreu aos 25 de Abril do ano de 1109." (pág. 216). "Bento XII, natural de Savadurno, na Diocese de Tolosa en França, e Monje de Cister, foi assumpto ao Pontificado no ano de 1334, aos 20 de Dezembro, Governou a Igreja 7 anos, 4 meses, e 6 dias. Morreu no ano de 1342 aos 25 de Abril." (pág. 167) - ("Epitome Cronologico, Genealogico e Historico...", Pe. António Maria Bonucci, LISBOA, M, DCCVI)
I [Nascimento de D. Afonso II] - "Neste dia, ano de 1185, nasceu em Coimbra o Infante D. Afonso, depois Rei II do nome, filho dos Reis D. Sancho e D. Dulce. Sendo menino caiu numa perigosa enfermidade da que se livrou, por intercessão de Santa Senhorinha a quem seus pais recorreram naquela grande aflição, e depois agradeceram o benefício com piedosos cultos, e muito grandiosas ofertas ao sepulcro da mesma Santa.

II [Coroação de D. Inês de Castro] - Sentiu ElRei de Portugal D. Pedro I com raros extremos da mágoa, e amargura a cruel morte de sua querida D. Inês, Entendeu-se geralmente, que o peso da dor e da saudade, sem dúvida lhe tiraria a vida, ou o juízo. (...) Buscou na vingança algum desafogo, e soblevou-se contra ElRei seu pai, e contra todos os que seguiam as suas partes, tratando-os como a mortais inimigos. (...) Seguindo este pensamento, saiu com uma fineza tão rara que não se lhe acha exemplo igual nas Histórias. Procurou primeiro justificar com testemunhas, e documentos, que havia sido legitimamente casado com D. Inês, e logo se resolveu a lhe dar os tratamento de Rainha. Fez desenterrar o cadáver e ligar artificialmente os ossos, de forma a que ficou inteira, e ordenada a organização do corpo, e vestida com Ópa Real, Coroa na cabeça (ou caveira) empunhando o Ceptro, a fez colocar num Trono eminente, e nesse dia, ano de 1361 colocada em público, ordenou, que lhe beijassem a mão todos os Prelados, Títulos, Cavaleiros, e principais do povo, que se achavam em Coimbra, onde então assistia a Corte. Feita a notável cerimónia, e nunca outra vez vista, mandou levar o coroado cadáver, desde a mesma Cidade até ao Mosteiro de Alcobaça, que dista dela dezasseis léguas,com soleníssima pompa, e aparato fúnebre, que discorreu em tão larga distância por meio de mais de cem mil homens formados em duas fileiras com tochas acesas nas mãos. Tinha feito ElRei erigir na famosíssima Igreja daquele Real Mosteiro um mausoléu, túmulo de finíssimo mármore, lavrado com admirável primor e nele foi colocado o corpo de D. Inês, e no alto se vê a sua figura, tirada ao natural, com insígnias de Rainha. Junto do mesmo túmulo mandou ElRei edificar outro igual para si, querendo prosseguir, ainda depois de sepultado, aquele doce, e suave companhia, de que em vida fizera tão alta estimação.

"Havendo uma grande falta de água no mês de Abril, por não ter chovido muitos tempos, por essa razão as novidades daquele ano se perdiam todas: se bem, que se tinham já feito muitas Procissões públicas a este intento, sem que Deus deferisse a elas com sua misericórdia, de que todos andavam como pasmados, por se verem em tão manifesta necessidade, e aflição. Pelo que, ao clamor do Povo, e às grandes instâncias, que se fizeram ao Padre Mestre Fr. Damião da Costa (que era Provincial) houve ele por bem dar licença, que saísse fora em Procissão esta Santa Imagem, pois nela tinham todos postas as esperanças de seu remédio: o que se aceitou em 25 de Abril do dito ano [1501], fazendo muitas Irmandades com seus círios, e grande quantidade de tochas acesas, diante da qual iam muito disciplinantes." - ("Chronica dos Carmelitas da Antiga, e Regular Observância nestes Reynos de Portugal, Algarves, e seus Domínios...", Fr. Joseph Pereira de Sta. Ana. Tomo I, LISBOA, M DCC XIV, pág. 693)
"Carta infame que Manuel Caetano de Albuquerque escreveu ao Bispo de Coimbra em 25 de Abril de 1765, sendo um dos seus principais Directores espirituais; para o induzir a desviar os seus Diocesanos de denunciarem aos Tribunais da Inquisição os Fractores do Sigílo Sacramental, e os Solicitante." ("Collecção das leys Promulgadas, e Sentenças Proferidas nos Casos da Infamne Pastoral do Bispo de Coimbra D. Miguel da Anunciação: Das Seitas dos Jacobeos, e Sigillistas..." , LISBOA, M DCC LXIX,"pág. 71)
"De LIVROS de história do BRASIL - comprei, por 40$00, a "História da fundação da cidade de SALVADOR", obra póstuma de Teodoro Sampaio, Baía, 1948; e os dois volumes das "MEMÓRIAS..." ou Anais do Rio-de-Janeiro (1808-1821), Rio-de-Janeiro, 1943, 2ª edição, por 60$00. O seu autor - cónego Luís Gonçalves dos Santos, por alcunha o PADRE PERERECA - faleceu no dia primeiro de Dezembro de 1844, e tinha nascido em 25 de Abril de 1767."("Cinzas de Lisboa, Terceira série, LISBOA, 1640,pág. 147)
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