Santo Ofício |
"Em 1962, sob o pontificado de João XIII, como se sabe, o Santo Ofício publicou uma severa advertência contra as obras do Pe.Teilhard de Chardin, para ser mais exacto, um Monitum, no qual se expressa que, em matéria filosófica e teológica, os seus livros destilam tais ambiguidades, ao mesmo tempo que com gravíssimos erros, que ofendem a Doutrina Católica. E exortava aos Ordinários, aos Superiores religiosos e aos Reitores de Seminário e Universidades a proteger os seus subordinados, especialmente aos jovens, contra o contágio dos perigosos livros do Pe. Teilhard.
Mas, ao carecer de sanções e como o Vaticano não previu a não observância eficaz, esta advertência caiu no vazio e não obteve resultados. Apesar do Monitum, e ainda que vigorosamente combatidas e refutadas por estudos criteriosos, as obras de Telhar continuara a ser difundidas, defendidas, traduzidas e divulgadas por marxistas, maçons, protestantes e católicos, sem que a Autoridade eclesiástica se tivesse feito por proteger dos prejuízos. Portanto, na época do Concílio Vaticano II e imediatamente depois dele, um sector apreciável do mundo intelectual, laico e católico, muitos peritos e não poucos padres conciliares tinham sofrido, em diversa medida, a influência apagadora das revolucionárias teorias de Teilhard de Chardin e dos seus epígonos. Mesmo assim, vários catecismos pós-conciliares (CVII) e, em especial, o Catecismo Holandês, não ficaram isentos dos erros telhardianos.
Dito isto, passaremos agora à revisão da carta."
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