"ROMA"
(Ano XIII- nº 68. junho 1981)
O Comunismo, a "Nova Direita" e Lutero
"Eric Honecker, numero 1 do Partido Comunista, da Alemanha do Leste, que acaba de assumir a presidência duma comissão de 100 membros, encarregados de celebrar, em 1983, os 500 anos de Lutéro, disse: Este homem exemplar soube desafiar os princípios do catolicismo e, pela Reforma, introduziu nas classes médias um impulso revolucionário que foi decisivo...". Quinze dias depois destas declarações, Alain de Benoist, director da "Nova Direita", celebrava Lutero em várias páginas do "Figaro-Magazine" (28-6-1980) pela sua ruptura com o catolicismo, a sua subtracção da Comunidade dos fiéis à Igreja, sua concepção "das bases de uma liberdade interior que garantem a hamonia social", seu realismo político", etc. etc. São estranhas concomitâncias. ("Que Pasa?", Madrid, Espanha, nº 692, 1-15-novembro de 1980).
"Aggiornamento"
Copenhaga (AICA). Os actos de vandalismo contra as igrejas multiplicam-se na Dinamarca. A polícia estima que a cada dois dias - por média - é roubada ou saqueada uma igreja. O caso mais recente é o da igreja de Margrethe, em Alborg, donde o recinto foi saqueado, um crucifixo arrancado do altar, os candelabros deitados ao chão, a pia baptismal demolida e o microfone do coro roubado. (Boletim AICA, nº 1255, 8 de janeiro de 1981).
"Eric Honecker, numero 1 do Partido Comunista, da Alemanha do Leste, que acaba de assumir a presidência duma comissão de 100 membros, encarregados de celebrar, em 1983, os 500 anos de Lutéro, disse: Este homem exemplar soube desafiar os princípios do catolicismo e, pela Reforma, introduziu nas classes médias um impulso revolucionário que foi decisivo...". Quinze dias depois destas declarações, Alain de Benoist, director da "Nova Direita", celebrava Lutero em várias páginas do "Figaro-Magazine" (28-6-1980) pela sua ruptura com o catolicismo, a sua subtracção da Comunidade dos fiéis à Igreja, sua concepção "das bases de uma liberdade interior que garantem a hamonia social", seu realismo político", etc. etc. São estranhas concomitâncias. ("Que Pasa?", Madrid, Espanha, nº 692, 1-15-novembro de 1980).
"Aggiornamento"
Copenhaga (AICA). Os actos de vandalismo contra as igrejas multiplicam-se na Dinamarca. A polícia estima que a cada dois dias - por média - é roubada ou saqueada uma igreja. O caso mais recente é o da igreja de Margrethe, em Alborg, donde o recinto foi saqueado, um crucifixo arrancado do altar, os candelabros deitados ao chão, a pia baptismal demolida e o microfone do coro roubado. (Boletim AICA, nº 1255, 8 de janeiro de 1981).
Na Jugoslávia os Professores Não Marxistas Devem Renunciar
Belgrado (AICA). Logo depois da sua nomeação como chefe do Partido Comunista jugoslavo, Lazar Mojsov anunciou uma revisão dos programas escolares na Jugoslávia. O ensino do marxismo deve ser reforçado no ensino escolar, pediu o político.
Até agora esta posição nas escolas tem sido abandonada, já que nos últimos anos era cada vez menos os professores que estavam dispostos a ensinar o marxismo. Mojsov criticou que um marxismo ensinado de forma tão relaxada nunca pode pode alcançar o seu fim docente. Por isso a difusão do conhecimento marxista deve ser a missão central para todos os mestres; o marxismo "deve impregnar todo o processo de educação e ensino".
Para os professores não marxistas - segundo o líder do partido - não há vagas na Jugoslávia. Alguns professores a contra gosto têm-se adaptado de certa forma, mas futuramente já nem a esses será possível. Todo o professor deve publicamente reconhecer-se como marxista ou demitir-se. Para as férias do Natal, Mojsov tem um plano especial: a todos os professores ser-lhes-a ordenada uma semana de cursos de marxismo." (Boletim AINCA, nº 1255, 8 de janeiro de 1981).
Belgrado (AICA). Logo depois da sua nomeação como chefe do Partido Comunista jugoslavo, Lazar Mojsov anunciou uma revisão dos programas escolares na Jugoslávia. O ensino do marxismo deve ser reforçado no ensino escolar, pediu o político.
Até agora esta posição nas escolas tem sido abandonada, já que nos últimos anos era cada vez menos os professores que estavam dispostos a ensinar o marxismo. Mojsov criticou que um marxismo ensinado de forma tão relaxada nunca pode pode alcançar o seu fim docente. Por isso a difusão do conhecimento marxista deve ser a missão central para todos os mestres; o marxismo "deve impregnar todo o processo de educação e ensino".
Para os professores não marxistas - segundo o líder do partido - não há vagas na Jugoslávia. Alguns professores a contra gosto têm-se adaptado de certa forma, mas futuramente já nem a esses será possível. Todo o professor deve publicamente reconhecer-se como marxista ou demitir-se. Para as férias do Natal, Mojsov tem um plano especial: a todos os professores ser-lhes-a ordenada uma semana de cursos de marxismo." (Boletim AINCA, nº 1255, 8 de janeiro de 1981).
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