12/01/12

CALÚNIAS DISCRETAS POR SACERDOTE "AMIGO"

Há pelo menos um sacerdote na minha dioceses que fez o favor de me caluniar várias vezes perante amigos e conhecidos. Este jovem, que uma semana antes de ser ordenado diácono tinha negado perante mim acreditar em certos fundamentos inquestionáveis da Fé, como foi o caso da transubstanciação, é hoje pastor de almas de familiares meus.

Quero lançar o repto a todos os sacerdotes que se encontram em situação idêntica, no mal que se interpõe à Fé, que lembrem que a Santa Igreja é infalível e que o seu Magistério produziu ensinamento certo e continuado, repetido até, durante 20 séculos, e que não pode ser contrariado, pois tem por base a Verdade que leva à Verdade. Lembro ainda que NÓS, nos seminários diocesanos, aprendemos apenas o Concílio Vaticano II e a interpretar quase tudo por ele relativizando ou deitando fora 20 séculos de Magistério continuado. Até à primeira metade do séc. XX os sacerdotes eram igualmente preparados no TODOS orgânico e continuado sem relativizar ou diminuir a produção do Magistério da Santa Igreja em detrimento ou super-valorização do documento mais recente. Fomos preparados nos seminários diocesanos dos nossos tempos para a ideia de "nova Igreja" ou "Igreja do Concílio", e por isso o que sobra da desrespeitada apologia apresenta-se afinal como uma relativização ou até batalha contra os fundamentos da Santa Igreja que sempre eram defendidos contra na Apologética contras os novos erros que iam aparecendo.


Quanto às calúnias que me lançam digo-vos que o meu contacto pessoal continua a ser o mesmo (morada, telefone móvel, email, facebook), que jurastes, no dia do empossamento das vossas paróquias, corrigir o erro e a heresia e defender a Fé (as verdades ensinadas pela Santa Igreja). Assim sendo, estranho que tanta má língua haja e que tais pensamentos existam sem que haja na mesma medida tentativas vossas para me corrigirdes se me achais realmente em erro.

Pelo contrário, tedes-vos até servido de rótulos, nos quais insistis e vos dependurais muito, e tapais fechais os olhos e os ouvidos ao que é realmente considerável. Se por um lado isso pode ser vício, por um outro é ninho quentinho que evita dignos trabalhos das promessas feitas.

Desejaria ser julgado, com verdadeira inquisitio. Mas porque fogem os acusadores sempre que me aproximo do tribunal!?

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