Há anos que aparece com mais insistência o cultivo da ideia do "anti heróis", seja pela nova literatura como pelo cinema. O "homem comum" tem vindo a ser o "tipo" implementado pelas novas ideias. Isto penetra a publicidade, a política, a orientação social etc.
Isto parece contrastar com os modelos dados nas décadas anteriores com a divulgação dos "super heróis" de que é grande ícone o Super Man. A banda desenhada tinha então introduzido o gosto e a admiração pelos "super heróis" entre a juventude. Tais figuras inventadas tinham por missão livrar a sociedade dos crimes de rua, dos vilões poderosos, e de todo um role de ameaças físicas e catástrofes naturais.
A nossa antiga civilização durante muitos séculos teve como socialmente aceites os heróis modelo integro e completo que são os Santos. Estes sim, os verdadeiros Super Homens.
Podemos então concluir desta constatação que, socialmente, ideologicamente, houve a seguinte deslocação dos modelos:
SANTOS (pessoas reais - milagres - a Doutrina como regra) > SUPER HERÓIS (fantasia - super poderes - o humanitarismo como regra) > ANTI HERÓIS (o homem comum - democracia - a maioria é a regra).
Sem comentários:
Enviar um comentário