Há por aqui uns artigos que dão conta de como tem sido levada a cabo uma verdadeira subversão dos conceitos (não, não é "evolução semântica). Um desses conceitos é o de "Igreja" (Igreja Católica). A noção que em geral se tem de "Igreja".
A Agencia Ecclesia (órgão de comunicação da Conferência Episcopal Portuguesa) dá-nos um belo exemplo:
"Lisboa, 29 ago 2011 (Ecclesia) – A arquidiocese de Braga colocou a autarquia da cidade em tribunal por causa das obras que o município está a realizar no Parque da Ponte à revelia da Igreja, que se reclama dona do espaço.
Depois de “informalmente noticiada” de que se iriam realizar “benfeitorias” naquele terreno urbano, a Igreja pediu à Câmara para que “não se iniciassem as obras antes de definida a questão da propriedade”, explica um comunicado com data de quarta-feira publicado no site da arquidiocese.
Não, não é a Igreja, pode sim ser "a paróquia", o "Arcebispo Primaz" etc... Pode alegar-se que foi uso de linguagem jornalística, mas, sendo ou não, a palavra está aplicada de forma errada e traduz um outro conceito de Igreja muito comum e errado.A Igreja “vê com bons olhos obras que requalifiquem e embelezem o ‘Parque da Ponte’, desejando que o mesmo seja fruído pela Comunidade Local”, mas esses melhoramentos terão de “realizar-se no quadro do respeito pela legítima propriedade, em condições devidamente protocoladas e, de modo particular, dialogadas”, refere a nota...." (Agência Ecclesia)
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