“Se, porém, procurarmos saber que fundamento tem esta asserção do crente, respondem os modernistas: é a experiência individual. — Com esta afirmação, enquanto na verdade discordam dos racionalistas, caem na opinião dos protestantes e dos pseudo-místicos. Eis como eles o declaram: no sentimento religioso deve reconhecer-se uma espécie de intuição do coração, que pôs o homem em contacto imediato com a própria realidade de Deus e lhe infunde tal persuasão da existência dele e da sua acção, tanto dentro como fora do homem, que excede a força de qualquer persuasão, que a ciência possa adquirir. Afirmam, portanto, uma verdadeira experiência, capaz de vencer qualquer experiência racional; e se esta for negada por alguém, como pelos racionalistas, dizem que isto sucede porque estes não querem pôr-se nas condições morais, que são necessárias para consegui-la. Ora, tal experiência é a que faz própria e verdadeiramente crente a todo aquele que a conseguir. — Quanto vai dessa à doutrina católica! Já vimos essas ideias condenadas pelo Concílio Vaticano I. — Veremos ainda como, com semelhantes teorias, unidos a outros erros já mencionados, se abre caminho para o ateísmo”. (São Pio X, Encíclica Pascendi, n 0 2)
"E uma só é a Igreja universal dos fiéis, fora da qual ninguém absolutamente se salva" (Denzinger, 430)
"Onde vai a Nova Teologia? Ela nos leva directamente ao Modernismo' (R. Garrigou-Lagrange, O.P.. 'La nouvelle théologie, où va-t-elle?' Angelicum, nº 23, 1946, p. 136)
"Não vos admireis, irmãos, se o mundo vos odeia". (I Jo III,13)
"Quando eu releio os documentos relativos ao modernismo tal como foi definido por São Pio X, e os comparo aos documentos do Concílio Vaticano II, não posso deixar de ficar desconcertado. Porque aquilo que foi condenado como uma heresia, em 1906, foi proclamado como sendo e devendo ser, de agora em diante, a doutrina e o método da Igreja. Dito de outra forma, os modernistas de 1906 me aparecem como precursores. Meus mestres dele faziam parte. Meus pais mo ensinaram. Como Pio X pôde repelir aqueles que hoje me aparecem como precursores?» (Cfr. Portrai du Père Lagrange, Jean Guitton, Éditions Robert Laffont, Paris, 1992, p. 55 - 56).
"Quando muito, no conflito entre as diversas religiões, os modernistas poderão sustentar que a católica tem mais verdade, porque é mais viva, e merece mais o título de cristã, porque mais perfeitamente corresponde às origens do cristianismo" (São Pio X, Pascendi, nº 14).
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