"ROMA"
(Ano XII- nº 51. Março 1978)
Nações Unidas: Medalha da Paz Para Brezhev
O Secretário-geral da ONU, Kurt Waldheim, entregou a Brezhnev, na Rússia, em meados de Setembro, a medalha de ouro da paz, da ONU. O insólito acontecimento situa as Nações Unidas como um teatro – cada vez menos prestigioso, sem dúvida – em cujo cenário se procura desenvolver uma confusa tragédia, usando um disfarce qualquer, sem reparar sequer no quão grotesco seja, para favorecer o comunismo.
O “ex abrupto” foi severamente criticado. Um comentário jornalístico questionava se a razão desta medalha teria sido pelos esforços de Brezhenev pela paz em Etiópia e Angola, ou pelas actividades neste mesmo sentido dos tanques russos em Praga, Budapeste ou Berlim Oriental.
Também, segundo um político europeu, certamente Kurt Waldheim fez tanto pelo role de benfeitores da ONU quanto Brezhnev pela paz mundial.” (TFP, ano 9, nº 36. Setembro/Outubro de 1977)
Sacrílega Intercomunhão em Pequenos Grupos
Frankfurt (AICA). O tema da “Intercomunhão em pequenos grupos” foi levantado pelo Bispos de Copenhaga, Mons. Hans Ludvig Martensenm, jesuíta, no VII Congresso Eucarístico Internacional dos jesuítas de Frankfurt. O Congresso tratou das intenções especialmente ecuménicas do fenómeno das comunidades de base em todo o mundo.
Quando os luteranos e os católicos se unem num compromisso comum a favor dos direitos humanos e a justiça social e também foram afirmadas as certezas da consciência da fé, e é difícil para eles compreender porque não podem celebrar a Eucaristia juntos, sublinha Mons. Martensen. [É Tradição unânime da Igreja Católica em todos os tempos que para receber a Santa Comunhão há que ser católico e estar em estado de graça] (N. da R.). Não é uma solução na qual “muitos Bispos façam vista grossa “ e que Etas celebrações de grupos se realizem mais ou menos ocultadamente. Aqui há que criar uma relação sólida com a universalidade da igreja.
Como missão mais importante do ecumenismo hoje, exige o Bispo de Copenhaga que as igrejas se ponham de acordo sobre o que é básico na fé para participar na Eucaristia e que certo grau de reconhecimento mutuo dos ministérios é necessário para tal. Dado que, segundo Mons. Martensen, o diálogo teológico doutrinal fez grandes progressos, especialmente entre católicos e luteranos, incluso em relação com a revista “Confessio Augustana”, as dificuldades hoje já não estão em questões centrais mas sim mais nas questõe periféricas e secundárias da fé e da estrutura da Igreja. Perguntamo-nos – diz o Bispos – até que ponto estas estruturas são inalterávei e até que ponto poderia a Igreja restroturá-las sem perder a Fé.
Assistiram ao Congresso mais de 100 jesuítas de todo o mundo. (Boletim AICA, nº 1086. Outubro 13 de 1977) - (Perguntamos: Mons. Martensen, Bispo de Copenhaga, continua sendo católico, depois de suster tais horrores? Não temos notícias de que tenha sido suspendido “a divinis” nem sancionado de qualquer forma.)
Progresso?
Paris (AICA). Nos últimos anos o número de sacerdotes em França desceu de 41.000 a 32.000 e, se continuar a emorragia, descerá a 10.000 no final dete século, segundo adiantou o “Le Monde”.
Enquanto que em 1950 , 50% dos sacerdotes na França tinham entre 25 a 45 anos, em 1977 só uns 10% têm essas idades.
Relativamente às novas vocações parece que cristalizaram desde 1974 por volta de apenas 150 por ano.
O diaconado permanente parece que não atraem muito aos homens na França, pois somente há 45 em toda a nação. (Boletim AICA, nº 1086 outubro 13 de 1977) – (A esperança de contar com novos sacerdotes é o Seminário de Ecône de Mons. Lefebvre, que mantém a Tradição da Igreja, pletórica de férias, com uma boa percentagem de franceses)
Agiornamento em Espanha: Convertem Igreja em Sala de Festas
Uma igreja da localidade malaguenha de Cañete la Real encontra-se convertida desde há algum tempo em bar e sala de festas, tal como adiantou o diário “Sol de España”. Trata-se de uma igreja que o ajuntamento de Cañete la Real construiu em 1608 e cedeu depois a frades franciscanos que e dedicavam a pregar o Evangelho na comarca. A igreja permanesceu dedicada ao culto até 1917, e depois ficou quase abandonada.
Há algum tempo o Bispo de Málaga decidiu vendê-la ao vizinho de Cañete la Real , D. José Maria Villalobos, que a adquiriu por 125.000 pesetas (uns 2.000 dólares).
O Bispo Villalobos construiu na igreja, que conserva toda a original fisionomia, um bar e uma sala de festas, celebrando-se nela bailes e actuações de artistas. O coro está reservado como local de tertúlia, ao qual costumam subir muitos casalinhos e o resto do templo serve de bar com toda a classe de bebidas, há pista de baile. (Diário A B C, de Madrid, Outubro 29 de 1977) – (Era possível imaginar tal horror antes do Concílio Vaticano? Recorda-nos as sacrílegas transformações realizadas pelos comunistas na Rússia).
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