11/04/11

MISSAL DE PAULO VI AO AGRADO DE LUTERO


A "missa evangélica" de Lutero em que se distingue do Rito Romano? Lutero blasfemava contra a Santa Missa a qual chamava de "Missa Papista" (entre nomes piores) não por aspectos exteriores ou rúbricas mas por aspectos doutrinais. Foi à Doutrina contida no Rito que ele rejeitou. As diferenças doutrinais entre o Missal de S. Pio V e de Paulo VI são tão evidentes que o protestantismo acolhe o segundo Missal e sempre manifestou repulsa pelo primeiro.

A 8 de dezembro de 1973 o Consistório Superior das Igrejas da Confissão de Augsburgo manifesta-se sobre  o Novus Ordo Missae (Missal de Paulo VI). Eis um apanhado:

"Estimamos que nas presentes circunstâncias, a fidelidade ao Evangelho e à nossa tradição não nos autoriza a opor-mo-nos à participação dos fiéis da nossa Igreja na celebração eucarística católica.

O carácter da celebração

É necessário, contudo, agir com discernimento e sabedoria. Não deveria aceitar-se o convite de outra Igreja para lá do que é possível reconhecer-se, pessoalmente, na sua celebração eucarística, a celebração da Ceia tal como o Senhor a instituiu. Dadas as formas actuais da celebração da Ceia eucarística na Igreja católica e em razão das presentes convergências teológicas, muitos dos obstáculos que poderiam ter impedido um protestante de participar naquela celebração eucarística, parece estar em vias de desaparecimento. Hoje deveria ser possível para um protestante reconhecer na celebração eucarística católica a Ceia instituída pelo Senhor.

Em especial compete-nos velar pelos seguintes pontos:

O carácter evangélico da celebração na qual o protestante possa participar deve ser manifesto. Nós defendemos firmemente a comunhão sobe as duas espécies, não só por fidelidade ao Evangelho e à Reforma, senão porque para nós esta prática se opõe a uma certa aparência de clericalismo. Ate-mo-nos ao uso das novas orações eucarísticas sob as quais nos reconhecemos e que têm a vantagem de nivelar a teologia do sacrifício que tínhamos por costume atribuir ao catolicismo. Estas orações convidam-nos a reconhecer uma teologia evangélica do sacrifício..."

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