08/07/16

O BRASÃO PELO QUAL SE PODE ORAR CCCI

24 comentários:

Unknown disse...

Caro Ascendens saudações brasileiras gosto muito do blog tem coisas muito interessantes sobre a nossa pátria mãe lusa gostaria que visse isso: https://4.bp.blogspot.com/-cOvY5XQh9XI/VqFVydb3YJI/AAAAAAAAUD4/DS9rlg0Yiqk/s640/10407730_611693885619555_1415959230216788111_n.jpg eles estão dizendo que não foi fundada nenhuma universidade no Brasil colonial isso é verdade? salve Maria!!! Abraços!!!

anónimo disse...

Caro Cavaleiro Erlantz,

obrigado por suas palavras.

1 - HISPANOLATRIA: no ano de 2010, um amigo meu, argentino, inventou o conceito "hispanolatria" porque na conversa faltava sempre uma forma de designar um certo fanatismo dos militantes da "hispanidad", e certo conjunto doutrinal dogmatizado. Este desenho publicitário que nos enviou (linck) não se limita a mostrar os belos feitos de Castela, mas sim a ostentá-los CONTRA todos.... sim, é esta uma característica dos hispanholatras: eles sentem uma necessidade estranha provar aos outros como o tamanho deles seria maior que o de todos (o que parece um complexo de inferioridade disfarçado);

(a continuar)

anónimo disse...

(continuação)

2 - UNIVERSIDADES!?: não posso avaliar a questão das universidades, por falta de conhecimento. Mas devemos fazer algumas perguntas e observações:
a) Com uma Espanha 5 vezes mais populosa que Portugal, essas 25 universidades equivalem ao esforço de 5, feitas por Portugal. Veja como as coisas começam a mudar de figura!
b) A finalidade das universidades não é MOSTRAR, mas sim FORMAR. Como somos católicos, devemos falar de quantidades em relação às qualidades. A Espanha notou CARÊNCIA de gente formada para os cargos e funções, e Portugal não tinha tal carência, porque tinha mais facilidade em enviar gente bem formada em Portugal. O território espanhol nas Américas era mais disperso e distante, e os espanhóis tinha menor e menos qualificada navegação. Hoje eles gabam a QUANTIDADE de universidades, o que é uma forma um tanto "infantil" de, sem mais, medir seriamente o que quer que seja, e esquecem de perguntar pela necessidade satisfeita quanto a cargos e funções desempenhados nas américas! Hoje qualquer argentino fica muito vaidoso de enviar o seu filho para a Universidade de Salamanca... quando o poderia enviar para Buenos Aires... não é?! ... Então, em que ficamos!? A centralização da formação apenas garante a QUALIDADE da formação, e não ao contrário. Sim, quem queira defender uma "democratização" ou "vulgarização" (como se dizia naquele tempo) do ensino, então terá na QUANTIDADE o argumento desejado! Mas, naquele tempo esse mesmo critério não teria sido visto como mais cristão (o que leva a crer que a estratégia da Espanha foi a dificuldade de enviar gente formada da Espanha, a distância de seus territórios, e a navegação pouco desenvolvida); a boa formação que garanta gente formada para todos os cargos e funções maiores, é o que importou realmente. Podemos concluir que Portugal e Espanha optaram por modelos distintos de garantir gente formada para os cargos e funções necessários.

anónimo disse...

(continuação)

c) Na lista vemos que a República Dominicana teve a primeira universidade (1538), e logo em 1558 tem outra; 20 anos de diferença, apenas! O Peru tem a primeira em 1551, a segunda 50 anos depois, e a terceira 20 anos mais tarde... 90 anos depois, veja, aparece uma em 1677, e outra logo em 1692 (apenas 20 anos). Vejamos agora o Chile, que tem a primeira em 1619, a segunda em 1621 (DOIS ANOS DEPOIS), e depois mais tarde tem uma em 1724 e outra em 1738 (12 anos de distância)... etc. Com datas tão próximas, e com tais quantidades, seria de esperar uma população já muito instruída e que exigia cargos e funções muito superiores em grande quantidade!... E tal teria sido a necessidade que, no caso do Chile, terão mandado fazer DUAS universidades no mesmo tempo, as quais foram inauguradas com dois anos de diferença (as obras não acabaram ao mesmo tempo, ou não havia corpo doscente pronto)!!!! Já deu para entender que algo aqui não bate certo! Uma análise mais profunda das datas de fundação das ditas universidades revelam bastante, e que não estamos perante o conceito actual de "universidade". Outra pergunta: se nesta altura TODOS sabiam que só à IGREJA Deus deu o poder e missão de ENSINAR (sim, é da nossa doutrina que só a Igreja tem poder para ensinar fora daquilo que os pais devem ensinar aos filhos para sua educação fundamental), era entendido que o ambiente mais apropriado para o ensino era o eclesiástico ou religioso, e por isso falta aqui uma LISTA com os mosteiros, casas e colégios jesuítas e outras, que são verdadeiramente os PRIMEIROS LUGARES a quem comete e que existiram. Por algum motivo, D. João III de Portugal foi chamado pelo próprio Sto. Inácio de Loyola "o verdadeiro pai da Companhia de Jesus" como que para dizer que sem ele a obra nunca teria arrancado e crescido. Ora aqui está outra coisa a ter em conta: D. João III fez a melhor das escolhas, a qual incomoda os "hispanholatras": D. João III fez a melhor escolha, de promover os jesuítas, seus colégios, templos, missões, casas, e fazer dos agentes dos cargos públicos autênticos MISSIONÁRIOS DA CIVILIZAÇÃO (este que eram formados em Portugal, ou na Europa, é que iam aos locais de missão). Claro... mas como pedir a mesma atitude aos Castelhanos, os quais estavam um século atrasados em relação a Portugal quanto a descobrimentos, missões (é caso para perguntar se Espanha fez realmente missões, visto ter optado pelo método de de expandir o território e a ocupá-lo gradualmente - a esta faceta eles pintam de "tratar com igualdade os nativos da América"...). Portanto... olhando essa lista, estranha à partida, há que saber o que essas "universidades" eram, que cursos tinham, e se eram elas os únicos locais de ensino de tudo um pouco, congregando nelas todo o tipo de clérigos e licenciados etc...

anónimo disse...

(continuação)

d) Vejamos agora a data da primeira universidade nas Américas, 1538, e reparemos na lista de reis que seguiram. Portanto, estamos em tempos de D. João III patrono dos Jesuítas, o qual não colocou universidade alguma nas Américas, nem na África, nem na Índia ... Segue-lhe D. Sebastião, o qual fez uma verdadeira guerra santa contra os mouros, indo ao encontro deles na África, e este não criou universidade alguma nas Américas ou Índia etc... Segue-lhe o Cardeal Rei, homem DE UNIVERSIDADE e de JESUÍTAS, mas que nos seus dois anos de reinado não colocou os seus amigos eclesiásticos intelectuais em algum projecto fantástico de uma nova universidade no novo mundo (estranho?! ... os doutrinados hispanholatras acham aqui um absurdo, certamente). Assim decorreram 59 anos sem colocação de alguma universidade nossa na América. Mas... que fizeram depois os reis, poderosos, os Filipes quanto a universidades no Brasil?! A ocupação filipina decorreu de 1581 a 1640 (39 anos), e vale a penas olhar a listinha para ver quantas universidades os filipes colocaram na América, excluindo o Brasil: 1580 (Colômbia), 1586 (Equador), 1608 (Peru), 1613 (Argentina), 1619 (Chile), 1620 (México), 1621 (Chile) e no mesmo ano outra em Colômbia, logo no ano seguinte outra no Equador, dois anos depois outra em Bolívia... Como é isto?! ... os próprios reis castelhanos, que até armadas invencíveis julgavam ter, não conseguiram dar um contributo para a ignorância em que Portugal tinha deixado as almas, e sendo eles os promotores da Universidade cristã!? ... Mas... mais ainda... Porque depois, quando ao Trono é devolvido um legítimo rei, nunca nenhum, em tantas promoções que fez à Igreja (lembro que o ensino era por todos entendido como uma das OBRIGAÇÕES DA IGREJA "ide e ensinai") se lembrou de promover o ensino universitário! Mais estranho: no território, a IGREJA nunca sugeriu ao Rei a criação de uma Universidade para a Igreja ensinar! ...

Espero ter ajudado em algo.

Volte sempre, e não dê muito crédito à hispanholatria (que é ela a prova da falta de qualidade informativa muito repercutida em quantidade).

Unknown disse...

grato pela recepção a colonização anglo-saxônica foi agressiva se comparada a colonização ibérica não é? em que lá sim se dizimaram os índios Abraços!!!

anónimo disse...

A colonização ibérica não existe. A colonização feita por Portugal e a colonização feita por Castela são bastante diferentes pela estratégia seguida. De qualquer forma, mesmo contando com acidentes, a colonização CATÓLICA não é algo que possamos catalogar de "menos agressiva", mas sim como maravilhosa, boa, fantástica etc...

É verdade que os tradicionalistas castelhanos negam terem feito COLONIZAÇÃO.... pudera. Eles mesmos moldaram esse conceito para se oporem ao modelo inglês, formando eles um conceito muito próprio de "colonização", conceito que negativizaram. Infelizmente, hoje, alguns "sábios" brasileiros, que leram a literatura de Espanha, prégam que Portugal não fez colonização... mas como a literatura em questão termina no início do séc. XX, nem sequer se perguntaram porque é que o Estado Novo (República em Portugal - Salazar) criou oficiosamente o "Império Colonial Português" ao meio do séc. XX! ... Veja... Agora tais "sábios" brasileiros seguem os ditames de Castela ao analisar a própria história de Portugal e Brasil! Nada mais ridículo! ... O maior problema: os brasileiros têm seguido esses "sábios", os quais já andam dentro do espaço do Rosa-cruzismo, provavelmente sem saberem, e mais... até mesmo certos tradicionalistas brasileiros andam a reboque dos mesmos ambientes. Uma confusão... fiéis da tradicionalista FSSPX e Rosa-Cruzismo de mão dada sem os primeiros saberem.... Não serei eu a informá-lo dos efeitos, visto que, houve tempo em que me gastei em informa-los, no tempo das causas e princípios (tempos em que fui muito mal recebido): o meu trabalho esta feito.

Mas, sim... Castela fez uma colonização muito diferente de Portugal, e muito diferente de Inglaterra. Mas isso não foi uma estratégia previamente construída: foi inicialmente um ENGANO, e depois uma tentativa de minimizar as dificuldades próprias de grande extensão territorial etc... Mas que engano é esse?! ... O grande engano de Isabel a Católica ter julgado ser Senhora da Índia, e não das Antilhas e circundantes. Porque nesse tempo a Europa sabia que a Índia era civilizada, e continha a religião CRISTÃ um tanto deformada, provavelmente pela antiguidade da separação (só mais tarde descobrimos que não se tratava de cristianismo). Isabel a Católica fez o que qualquer um teria feito ao julgar-se Senhora de uma Índia assim imaginada, mas que ao mesmo tempo tinha gente muito primitiva, como aquela que Cristovão Colon testemunhara. Os Reis Católicos andaram desconfiados de Colon, pudera... porque a Índia não coincidia na descrição com a descoberta feita, mas Colon insistia que estava tudo bem etc. Entretanto já meia Europa tinha parabolizado os reis de Castela por terem descoberto o caminho marítimo para a Índia, por ocidente, e na Cristandade causou grande admiração... Isabel a Católica tratou de estender o seu Senhorio à Índia (essa dos cristãos abandonados) tornando-os legalmente súbditos, como castelhanos... Selvagens tomados por civilizados cristãos, e por isso feitos súbditos! Daqui se tira que Castela tenha começado a sua colonização de forma tão irrealista... e como já sabemos ser próprio de Castelhanos: preferem canonizar o erro, que admiti-lo e corrigi-lo. Portugal começou a colonização de forma realista, gradual, ajustada às circunstância, e já com bastante experiência obtida noutros territórios (levávamos um século de adianto em descobrimentos marítimos).

anónimo disse...

(continuação)

Quanto eu saiba, o território no Brasil só ofereceu uma região de índios agressivos e de algum perigo. Fora do Brasil, estavam cidades e regiões muito habitadas por índios, que ofereciam perigo bélico etc... Portanto, é normal que os territórios de Castela tenham oferecido outro tipo de dificuldade que os nossos territórios não ofereciam em termos militares. Frei Bartolomeu de Las Casas, assim chamado pelos espanhóis, ou seja, o BISPO D. Fr. Bartolomeu de Las Casas (os espanhóis para o tornarem louco facilmente omitem tratar-se de um Bispos da Santa Igreja) relata atrocidades cometidas pelos espanhóis relativamente a índios indefesos... ou seja, contra índios que não representavam qualquer ameaça... Eu não me coloco do lado deste testemunho, nem ao lado dos espanhóis que o chamam mentiroso; contudo, ninguém me tira uma certeza: os espanhóis quando se trata de defender o seu ego forçam a barreira do bem e do justo e preocupam-se muito em tapar tudo com ares de santidade. Quanto a Portugal, o que se conhece revela que houve índios que foram dizimados por enfermidades simples no contacto com os europeus, houve algumas escaramuças e ataques de índios no norte (perigosos), e há casos fora da lei de alguns proprietários que se avespinharam contra alguns índios vizinhos (em Portugal, na segunda metade do séc. XX, eu vi vizinhos que tratavam alguns problemas de ofensa territorial com chumbo e ameaças letais... provavelmente os portugueses sempre foram muito nervosos quando se tratava de proteger aquilo que eles entendiam como "seu território"... não me admiraria que em séculos passados, algum português tenha feito guerra a índios vizinho porque lhe pisavam as batatas sempre que atravessavam o território! ... Enfim, um instinto que pode protecção territorial (que nos vale sermos livres da Espanha), mas que pode sair dos limites.

O que importa referir: tanto Portugal como Castela fizeram uma obra impagável, e foram instrumentos de maravilhas sem fim! Esta é a conclusão final. Quanto aos ingleses, e outros... ou seja, os cismáticos, essa história já é bastante diferente.

Unknown disse...

obrigado por responder, mas também houve portugueses que morreram no contato com os índios não é? Ascendens o que é o regalismo?

anónimo disse...

Sim, mas muito menos.

O "regale" era um poder que os reis de França tinham perante os Papas, e que mais tarde serviu para criar uma tese com a qual os Franceses defenderam a limitação do poder do Papa face a coisas temporais, e a superioridade do Rei face a essas mesmas coisas no seu território. A ideia não é má de todo, mas digamos que passou do limite. A esta tentativa de obter poderes ilegítimos por parte de Roma deu-se o nome de regalismo. Contudo, não creio que o regalismo tenha passado de uma forma muito subjectiva de apelidar as coisas que pareciam nos reis ultrapassar o seu poder espiritual como reis!

O absolutismo, por exemplo, começa por ser uma forma de provocação e propaganda desonesta: como os liberais pretendiam um novo sistema de poder que consistia em retirar poderes ao rei e democratizá-los pelos nobres, maldosamente começaram a criticar que o "rei era absolutista", ou seja "o rei quer tudo para ele" ... quando na verdade o rei estava a fazer o que sempre fizeram os reis antigos! ... Depois, com as vitorias do liberalismo pelo mundo, essa palavra acabou por começar a ser entendida segundo a vontade dos liberais e sofreu alterações, chegando mesmo a entrar em documentos da Igreja ( o mesmo aconteceu com o conceito de escravatura, que no séc. XIX aparece nos documentos da Igreja já quase com o sentido que os liberais e maçonaria lhe tinham dado anteriormente). Estes assuntos são muito preocupantes, mas pouco conhecidos nos dias de hoje, e muito conhecidos no passado.

Unknown disse...

interessante porque o que eu aprendi através da montfort aqui no Brasil foi que o absolutismo e a escravidão foram frutos da decadência moral do renascimento... que a igreja lutou para acabar com a escravidão dos pagãos e que na idade media não havia escravidão e que ela só voltou depois do renascimento.

anónimo disse...

Escravatura:
http://ascendensblog.blogspot.pt/2012/11/contra-mitificada-escravatura-da-seita.html

"Escravidão - "(c) No primeiro de Junho o Ilustríssimo e Excelentíssimo Senhor Bispo de Elvas leu um Capítulo de uma, em que mostra, que não se contradizem as leis que permitem as escavidão dos pretos da África e proibem a dos Índios do Brasil." (Memórias, Academia das Ciências de Lisboa. Vol.3 - Discurso Histórico (...) de João guilherme Christiano Müller a 24 de Julho de 1810, pág.10)"

A POLÉMICA:
http://ascendensblog.blogspot.pt/2013/04/escravatura-finalmente-apareceram-os.html

RESGATANDO ESCRAVOS:
http://ascendensblog.blogspot.pt/2013/04/o-resgate-dos-escravos-e-outros-bens.html

CAPELA SIXTINA:
http://ascendensblog.blogspot.pt/2013/04/portugal-na-capela-sixtina-o-resgate.html

INTERESSANTE ANOTAÇÃO:
http://ascendensblog.blogspot.pt/2013/09/licao-xiii-da-verdade-iv.html

"Recolha-se para casa antes da noite, e faça, que na sua família (se tiver) se conserve sempre o santo temor de Deus, atendendo muito à boa educação de seus filhos, e de seus escravos, evitando-lhes toda a ocasião de culpa, e fazendo que rezem todos os dias o Santíssimo Rosário da Senhora, ou a Coroa, ou o Terço com a Ladainha da mesma Senhora." ("Breve Direcção Para o Santo Exercício da Boa Morte...". Pe. José Aires. LISBOA OCIDENTAL, 1726)

SENHORES E ESCRAVOS:
http://ascendensblog.blogspot.pt/2015/03/senhores-e-escravos-nos-engenhos.html

ESCRAVOS EM PORTUGAL
http://ascendensblog.blogspot.pt/2015/04/os-500-escravos-de-faro.html

AUTORIDADE DA IGREJA E MATRIMÓNIO DOS ESCRAVOS
http://ascendensblog.blogspot.pt/2015/04/a-igreja-matrimonio-dos-escravos_19.html

"Quando a porta da fortaleza está bem guardada, seguro podes dormir: assim o que tem boa guarda na vontade e coração forte de todos os males, e origem de todos os bens, seguro pode andar. Todavia para maior facilidade da guarda é necessário vigiar sobre os escravos, criados, e gente de casa, porque sendo estes mal criados, e desmandados, senão tiveres cuidado sobre eles dar-te-hão trabalho, e inquietação. De semelhante maneira, além da mortificação da vontade, e para mais facilmente seres senhor dela, deves ter vigia sobre o entendimento, que é um rapaz vagabundo demasiadamente desmandado e trabalhoso, e de todo desobediente." ( http://ascendensblog.blogspot.pt/2015/08/mortificacao-do-entendimento.html )

INTERESSANTE
http://ascendensblog.blogspot.pt/2016/01/vocabulario-democratico-n5-iii.html

VEJA COMO D. JOÃO VI TINHA A ESCRAVATURA COMO UMA COISA POSITIVA
http://ascendensblog.blogspot.pt/2016/02/estado-do-para-e-promocao-da.html

anónimo disse...

Absolutismo:

DISCURSO NAS CORTES (1828)
http://ascendensblog.blogspot.pt/2012/02/o-absolutista-jose-acurcio-das-neves.html

INTERESSANTE CRÍTICA ILUSTRADA
http://ascendensblog.blogspot.pt/2012/02/os-distantes-face-d-miguel-i-parte.html

POSICIONAMENTO DO BLOG ASCENDENS
http://ascendensblog.blogspot.pt/2012/02/o-absolutismo-e.html

A POPULAÇÃO ESTAVA A FAVOR DA VERSÃO TRADICIONAL DA MONARQUIA, E CONTRA OS LIBERAIS E MAÇONS
http://ascendensblog.blogspot.pt/2012/02/o-atentado-d-miguel-i-os-malhados.html

D. JOÃO V NUNCA CRITICADO COMO "ABSOLUTISTA"!!!
http://ascendensblog.blogspot.pt/2012/02/o-absolutismo-lusitano-d-joao-v.html

A CRÍTICA QUE HOJE FAZEM AO ABSOLUTISMO É QUE ELE SE CARACTERIZA PELO REI QUE NÃO QUER DEPENDER DAS CORTES. ORA, ESSE ARGUMENTO DESAPARECEU DEPOIS DE EU O DEMOLIR EM ALGUNS DEBATES.. MAS É AQUELE MESMO O ARGUMENTO QUE USAVAM PELOS LIBERAIS, e que os católicos tradicionalistas estavam usando hoje! ...
http://ascendensblog.blogspot.pt/2012/02/convocacao-das-cortes-o-dito.html

ABSOLUTISMO É!?
http://ascendensblog.blogspot.pt/2012/03/comentario-do-o-absolutismo-e.html

IRONIAS QUE ACONTECERAM Á LINHA LIBERAL
http://ascendensblog.blogspot.pt/2012/09/frutos-liberais-o-ataque-causa-imperial.html

BRASILEIROS NA SUA PROPAGANDA LIBERAL INTERMINÁVEL
http://ascendensblog.blogspot.pt/2012/09/teimas-perigosas-em-terras-de-vera-cruz.html

UM LIBERAL QUE NO SÉC. XIX ESCREVE RETRATANDO UMA FAMÍLIA ABSOLUTISTA
http://ascendensblog.blogspot.pt/2013/01/fidalgos-da-casamourisca-absolutismo.html

"RASCUNHO XVII

Tal como muitas outras palavras foram descaracterizadas pelos vencedores liberais e republicanos também as palavras como "liberdade", "Igreja", "Absolutismo", sofreram aquela violência de torcer o próprio em impróprio. Hoje a palavra "mártir" é tomada pelo seu sentido alargado, e não pelo seu sentido próprio.

Das conversas que tenho tido sobre o absolutismo, reparo que os opositores não definem "absolutismo". Porém adivinho-lhes que não têm o absolutismo com sistema monárquico, mas sim como uma irregularidade contra o sistema de então. Ou seja, que o absolutismo não teria sido um sistema organizado de governação, e foi um comportamento abusivo do monarca contra sistema a que se deveria então sujeitar. Portanto, consideram, e talvez bem, embora não o digam claramente, que o absolutismo é o desacato do Rei ao sistema estabelecido.

Mas em tudo isto há algo estranho.... o tal sistema "violado" nunca teve leis segundo as quais se pudesse determinar que o tal Rei ("absolutista") tenha governado com irregularidade. Ao perguntar aos inimigos do absolutismo qual o abuso do "Rei absolutista", respondem como se fossem liberais: o ter dispensado as cortes por um longo período de tempo, ou nunca as terem convocado. Peguemos então nas leis de Portugal, desde 1143, e perguntemos aos inimigos do absolutismo: onde está a lei que determina que o Rei é obrigado a reunir Cortes e a estar sujeito a elas? Evidentemente que não saberão responder, porque só a mentalidade liberal contem crenças às quais dá valor de lei impondo-as à monarquia tradicional! Portanto, voltando ao Rei absolutista, onde é que houve violação do sistema? Pois é ...

Podemos ainda concluir que, se o absolutismo consiste em dispensar as Cortes, toda a Monarquia portuguesa, até D. Pedro, foi absolutista por natureza, por não haver lei nem tradição de que o Rei estava obrigado ás Cortes. A mesma ideia liberal encontra-se relativamente ao Papa e à ecles"

(a continuar)










anónimo disse...

(continuação)

TESTAMENTO DE UM REI "ABSOLUTISTA" DEGOLADO POR TAL
http://ascendensblog.blogspot.pt/2014/01/testamento-de-luis-xvi-rei-de-franca.html

TODOS OS REIS FORAM ABSOLUTOS, ATÉ QUE CHEGOU O LIBERALISMO E DESTRUIU A MONARQUIA
http://ascendensblog.blogspot.pt/2014/11/rei-absoluto-todos-os-nossos.html

EXPLICAÇÃO DO PROBLEMA
http://ascendensblog.blogspot.pt/2015/05/liberalismo-timido-contra-absolutismo.html

O PAI E O REI ABSOLUTO
http://ascendensblog.blogspot.pt/2016/02/o-rei-e-o-pai-iv.html

Sobre todas estas matérias, caso tenha dúvidas, pergunte que eu responderei, se possível. Se estiver em desacordo com alguma coisa, diga tb..

Unknown disse...

em relação a escravidão, na cristandade medieval não havia escravidão, não é? ela começou com os islâmicos e na Africa onde os próprios negros se escravizavam, não é? aqui tem um texto de um historiador brasileiro respondendo a um politico gayzista esquerdista que acusava a Igreja de apoiar a escravidão e ele respondeu citando bulas de papas condenando a escravidão... enfim veja o texto: http://speminaliumnunquam.blogspot.com.br/2013/12/a-igreja-catolica-e-escravidao.html

anónimo disse...

Caro Cavaleiro Erlantz,

leu o material que eu lhe dei sobre a escravatura?! ...

anónimo disse...

Veja como a Idade Média não é tão boa como vc. pensa: os cristãos não resgataram escravos da África!

NA HISTÓRIA DA IGREJA os iluminados e a maçonaria foram os primeiros a fazer TESES ARGUMENTATIVAS conta a escravatura. Nessa altura a Igreja se defendia mostrando que a ESCRAVATURA não é um mal. No séc. XIX apareceu UM ...... repito UMMMMMMMMMMMMMMMMM papa com apenas UMMMMMMMMMMMMMMM documento de condenação à escravatura. Hoje todos são contra a escravatura. Conclusão: a maçonaria tinha razão...!? O Marquês de Pombal foi o primeiro a acabar com o comércio de escravos (séc. XVIII), antes do documento papal do séc. XIX... sabe que o Marquês de Pombal promovia a maçonaria... sim?! Encontrou algum site com respostas a estes problemas, ou apenas saltam os dados e inventam que "a Igreja foi adaptando as monarquias, as foi convertendo a deixar a escravatura", argumento burro, herético, e desonesto, visto que a documentação PROVA justamente o oposto: a Igreja promoveu a escravatura na África para bem das almas e autorizou inúmeras vezes o comércio de escravos. E MAIS: desde o primeiro momento tudo foi com AUTORIZAÇÃO DA IGREJA, ou seja, não há a possibilidade de ter havido um costume esclavagista anterior que fosse necessário ir expurgando! ... Em suma, e repito o que eu já lhe tinha dito antes: apenas existe um documento da Igreja a condenar a escravatura, e esse documento não é Magistério Ordinário, é meramente DISCIPLINAR, é falível! Por outro lado, existem muitos outros documentos da Igreja ORDINARIAMENTE que autorizam a escravatura e nunca deram como um mal, e ATÉ A INCENTIVARAM... tenho pena se estou assim ferindo as demasiada vontade que alguns têm de ver a Princesa Isabel canonizada, e Isabel a Católica igualmente. Ora, eis que apenas os espanhóis e brasileiros são hoje os arautos da anti-escravatura, com a MESMA ARGUMENTAÇÃO dada pelos iluminados e maçonaria no séc. XVIII e em diante. Eis o drama... esses que assim fazem, quando debatem o assunto, acabam por FUGIR ou ser desonestos. Sim... todos os que comigo tentaram debater o assunto, chegando à parte final, já sem saída, ou resolvem ser desonestos intelectualmente para tentar escapar, ou fogem quando percebem que a sua posição não é mais sustentável!

Se ainda não teve tempo de ler tudo, é natural, recomendo que principie por este documento do séc. XIX, escrito pelo bispo brasileiro de CAMPOS D. José Azeredo Coutinho no séc. XIX, respondendo aos ataques dos iluministas (maçonaria):

http://ascendensblog.blogspot.pt/2012/11/contra-mitificada-escravatura-da-seita.html

Unknown disse...

Caro ascendens eu li o documento de D. José Azeredo Coutinho, mas eu queria que visse esse texto que foi tirado dos dominicanos de avrille: http://www.estudostomistas.com.br/2016/07/a-igreja-e-escravidao.html e os dominicanos são franceses portanto nem brasileiros nem espanhóis e eles estão citando bulas de papas condenando o trafico dos negros muito antes do dito documento do seculo XIX. Enfim eu não estou tomando parte de nenhum dos lados até porque o documento de D. José Azeredo cita bulas papais apoiando o trafico mas eu estou confuso.

anónimo disse...

Caro Cavaleiro Erlantz,

o artigo que mostrou repete com inferioridade o discurso dos brasileiros enganados e dos espanhóis enfurecidos! Vamos tirar teimas: me mostre no artigo pelo menos UM documento que condene a escravatura. Eu aguardo...

anónimo disse...

(P.S. - apenas tem que mostrar onde, no texto, eles referem um documento papal que condenou a escravatura... apenas isso).

Unknown disse...

Muitos papas condenaram igualmente o tráfico dos negros: Eugênio IV (13 de janeiro de 1435), Pio II (7 de outubro de 1462), Paulo III (2 de junho de 1537), Inocente XI (1683), Pio VII (1815), etc.

anónimo disse...

Caro Cavaleiro E.

nenhum desses documentos condenou a escravatura ou o comércio de escravos. Todos são casos particulares. O mesmo artigo brasileiro defende que a proibição teria sido algo gradual. Como viu, nem o artigo brasileiro mostrou UM único documento de condenação à escravatura, e curiosamente nem mesmo chega a mencionar aquele tal do séc. XIX que é o ÚNICO documento papal que proíbe a escravatura e a condena.

Portanto, é fundamental que entenda isso: apenas tem UM documento no séx. XIX onde há a proibição e a condenação da escravatura. Todos os outros casos não são da condenação da escravatura mas sim de situações em que a escravatura estava a ser aplicada de forma injusta ou criminosamente. Temo que vc. não tenha entendido isto, porque até hoje tenho encontrado brasileiros que não entendem a distinção entre uma coisa e outra, certamente devido a uma herança liberal, onde a presença cristão não foi o suficiente para criar hábitos de pensamento sob o ponto de vista do SER (ontológico); coisa que não é exclusiva do Brasil, e que acontece um pouco por todo o mundo. Então, com exemplo eu vou ilustrar a distinção:

1 - Somemos os casos de documentos onde papas condenaram guerras injustas;
2 - Retiremos de nossa vista todos os documentos onde os papas pediram auxílio na guerra, ou apoiaram alguma guerra.
Conclusão da comparação: as condenações PARTICULARES não são condenações à GUERRA, mas sim às situações em que ela foi empregue, ou como, ou com que fim. Mas muitos brasileiros fazem deste tipo de realidade uma "condenação da guerra". Está a entender o erro?! ... Pois é!!!

Agora rematemos:
1 - Os documentos papais apresentados nesse artigo brasileiro não condenaram a escravatura, nem o comércio de escravos, mas sim a situação em que um determinado momento de comércio de escravos ou escravatura estavam a ser praticados (se ainda lhe faz confusão, reveja o ponto 2 anterior e volte aqui). Se o pai condenou o castigo mal aplicado do seu filho mais velho ao seu filho mais novo, não está em questão a proibição do filho mais velho castigar o mais novo, mas sim a condenação da OCASIÃO ou FORMA como o mais velho castigou o mais novo em dado momento. Certo?!
2 - Durante o tempo desses documentos referidos (infelizmente não temos o nome) outros houve que promoveram e autorizaram a escravatura. E seria interessante ver os casos de algumas das proibições, porque ao mesmo tempo que os portugueses eram autorizados e foram incentivados pela Igreja, a mesma Igreja proibiu outros Reinos relativamente ao comercio de escravos! Mais ainda:o comércio de escravos, como vc. já tece oportunidade de ler nos artigos que lhe enviei, entre Portugal não começou senão com a AUTORIZAÇÃO DADA POR ROMA, ficando assim ANULADO e ridicularizado o argumento de que a escravatura era um antigo costume que a Igreja foi proibindo!!!! Como!? Sejamos mais sérios: esse autor do artigo brasileiro venha mostrar UM ... basta UMMMMMMMMM documento régio anterior à autorização de ROMA, onde o reino tenha feito comércio de escravos... A escravatura "oficial" de Portugal começou com a promoção da Igreja! E agora?! ...
3 - Quem no séc. XVIII e XIX atacava a Igreja por causa da escravatura, foi a MAÇONARIA e O ILUMINISMO. E a Igreja nunca se defendeu dizendo "nós não apoiamos tal coisa"... ma atacava estes novos pensadores dizendo que essas ideias "humanitárias" eram equívocos, eram falácias. Posteriormente esta filosofia foi entrando na Igreja, fruto da corrupção do homem, e hoje todos usam a mesma argumentação que os iluministas para atacar a escravatura... FANTÁSTICO! ...

Como viu... não só não existe mais de UM documento da Igreja que condena a escravatura (o qual o artigo brasileiro não mencionou), como se viu que todos os documentos com os quais a Igreja promoveu e autorizou a escravatura FORAM REMOVIDOS do discurso dos tradicionalista-iluministas :P ... (brincadeira).

Mais dúvidas?
;)

anónimo disse...

ERRATA
Em reposta ao que é o "absolutismo", onde escrevi "O absolutismo, por exemplo, começa por ser uma forma de provocação e propaganda desonesta" ... leia-se "O nome "absolutismo", por exemplo, começa por ser uma forma de provocação e propaganda desonesta".

anónimo disse...

Cavaleiro Erlantz,

como é?! Não desapareça logo agora!
Entendeu onde está o erro feito por alguns brasileiros quando fazem dos documentos de condenação de situações particulares, que envolvam escravos, condenação da escravatura?
Convém que apresente AQUI no diálogo, a sua concordância ou dúvida... logo agora que chegámos à meta final para fazer remate e conclusão, conviria não desaparecer.... ;)

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