11/05/16

CURAS MARAVILHOSAS EM FÁTIMA (II)

(continuação da I parte)

D. Assunção da Lança Palma - de 36 anos, casada com Jacinto Guerreiro Lança, Almodôvar, Beja. Do processo diocesano, feito de 31 de Maio a 13 de Junho de 1942, consta que em 1925 começou a sofrer do fígado, com cólicas hepáticas, icterícia, albuminúria, apendicite.
Em 1935, apareceram sintomas mais graves: febres altíssimas, suores frios, tremuras, muita tosse, dores torturantes.
Repetidas radiografias revelaram um quisto hidático na base do pulmão direito, aderente ao diafragma, junto do coração e ainda espondilite nas vértebras quarta e quinta.
Tratamento médico com poucos resultados.
Numa crise mais forte, o temor rebentou, causando hemoptises abundantes. Passados dois meses, o temor reproduziu-se e as crises, cada vez mais violentas.
A 12 de Janeiro de 1941, é sacramentada in extremis.
Viagem a Fátima muito penosa. Recebida a bênção do SS. Sacramento, dada pelo Sr. Bispo de Leiria, sente como que um choque eléctrico. As dores desaparecem, ergue-se em pé e agita os braços, coisa que não fazia há dois anos. Já regressa bem disposta à sua terra. Em 1942, a 12 e 13 de Maio, já trabalha como Servita em Fátima. Goza boa saúde. A radiografia demonstra o desaparecimento do quisto hidático do pulmão direito.

Sr.ª Margarida Maria Teixeira Lopes - (dos arredores de Lousada), sofria desde os dez anos, de uma doença que lhe causara quinhentos tumores por todo o corpo, e de uma úlcera no estômago, rebelde a todos os remédios.
Foi a Fátima em 13 de Outubro de 1928 e, ao receber a bênção do Santíssimo Sacramento, encontrou-se curada.

Emília Martins Baptista - natural de Santiago de Aldreu (Barcelos), de 42 anos, estava internada no Hospital Levi há 6 anos. Mal se mexia. Doença sem esperança de cura. O estômago não suportava qualquer alimento, nem mesmo o leite. Como era muito pobre, várias pessoas quotizaram-se para lhe permitirem satisfazer o desejo de ir a Fátima, de automóvel, em 12 de Outubro de 1928. Ao chegar ao Porto, era tão grave o seu estado, que a enfermeira e duas irmãs que a acompanhavam, mandaram ministrar-lhe os últimos sacramentos. Ela, porém, continuava a pedir que se prosseguisse na viagem. Chegada ao Santuário, levam-na de maca ao hospital e no dia seguinte conduzem-na para o recinto dos doentes, onde teve várias síncopes. Em certo momento, um dos médicos que a examinou declarou que ela morrera. Contudo, dão-lhe injecções para a reanimar, mas a moribunda não reage e continua inanimada até à bênção do SS. Sacramento. Logo que recebeu a bênção acorda como de um profundo sono, abre os olhos e reanima-se, pouco a pouco, e vai tomando posse das suas faculdades, senta-se na maca e diz: Estou curada! Quer levantar-se, mas os servitas retêm-na, para não perturbar a solenidade da cerimónia e também porque temiam que ela pudesse segurar-se em pé. Finda a procissão, conduzem-na ao Gabinete das Verificações. No mês de Fevereiro do ano seguinte, o seu médico entrega-lhe um certificado de cura súbita.

(fonte: Formas do Culto Eucarístico - Milagres e Outros Prodígios Relacionados com o SS. Sacramento da Eucaristia. Manuel Vaz Genro)

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