08/04/15

PAPA FRANCISCO, CONVERTA-SE!


No "Lava-pés" último, o Papa Francisco voltou a quebrar o que a Igreja sempre entendeu: lavou os pés a Apóstolos e "Apóstolas"; um deles é "transexual"; em vez de 12 "Apóstolos" o Papa lavou os pés a 13; um dos "Apóstolos" é uma criança!

Estas notícias abalaram grande parte dos cristãos, e, como sempre, alegraram os não católicos, ou os católicos deformados.

Esta é a Cuca, agora chamada Diego
"Diego Neria Lejárraga era Cuca até há oito anos, quando decidiu fazer uma operação de mudança de sexo. Católico praticante, sofreu durante anos com o facto de não ser aceite pela Igreja. Pelo menos pela parte mais conservadora da Igreja na pequena cidade espanhola de Plasência, em Cárceres, onde sempre viveu. Há uns meses resolveu escrever uma carta ao Papa Francisco onde expunha o que sentia e onde questionava se era mesmo filho de Deus. Mensagem recebida. o Papa telefonou-lhe e o encontro com Diego e a namorada, Macarena, concretizou-se este fim de semana no Vaticano. "Deus que bem a todos os seus filhos, sejam como forem, e tu és filho de Deus por isso a Igreja aceita-te como és", terá dito o Papa Francisco quando telefonou ao espanhol de 48 anos, que chegou a ser apelidado por um padre de "filha do diabo", para marca os pormenores da sua ida ao Vaticano. (...) Conhecido por telefonar às pessoas sem se fazer anunciar, o Papa Francisco ligou pela primeira vez a Diego a 8 de Dezembro, dia da Imaculada Conceição, e voltou a apanhá-lo no telemóvel no dia 20 para acertar os pormenores da viagem. Segundo o El Mundo, que já falou com Diego Lejárraga depois do encontro papal, a primeira vez foi apenas para dizer que estava a par da sua situação e que queria recebê-lo no Vaticano. Prometia ligar novamente. Prometido e cumprido. A 20 de Dezembro, Diego estava de visita a Sevilha, onde vive a namorada, quando recebeu a segunda chamada. Entrou numa loja para acalmar o ruído e poder ouvir melhor. Era o Papa que estava do outro lado da linha a perguntar-lhe quando lhe dava mais jeito ir a Itália. "Durante o fim de semana é melhor, não é?", perguntou o chefe da Igreja Católica. "Quando quiser", limitou-se a responder. Ficou então marcado para um sábado, para não interferir com a semana normal de trabalho do convidado, e depois de Francisco ter pedido uns minutos para olhar para a agenda, lá atirou: "Tenho uma possibilidade no dia 24 de janeiro às 17h, que tal?". Feito. Respondendo às dúvidas logísticas de Diego, o Papa ainda terá pedido para não se preocupar com os gastos da viagem. De resto, "basta chegarem à porta da residência de Santa Marta e dizerem que estou à vossa espera". Isto é dito pelo OBSERVADOR, mas a fonte mais importante talvez seja o EL MUNDO, o qual acrescenta: "Houve chamadas cruzadas do Núncio à Diocese de Plascência durante as seguintes semanas para preparar a viagem, incluindo os próprios gastos, os quais ficaram ao cargo do Bispo de Plascência, Amadeu Rodriguez Magro, que apoiou a causa de Diego e companheira, enfermeira.". E Diego continua, segundo o EL MUNDO: "Não é que eu estivesse zangado com a Igreja antes, mas houve atitudes durante muito tempo que não me agradavam. Mas não é tudo, porque o Bispo portou-se sempre muito bem comigo, apoiei-me muito nele, mas eu passei muito mal em algumas ocasiões. Isto é um povoado pequeno e, além disso, eu movia-me em círculos muito conservadores, que de frente não me diziam nada, mas pelas costas criticavam-me. Não aceitavam a minha situação, e a mim isso me fez grande mal."...

Mas voltemos ao Lava-Pés, e à participação do "transexual", que diz chamar-se Isabella de Lisboa (um brasileiro em Itália):



Espero bem que, aqueles Senhores Padres que acreditam que o Papa é sempre infalível quando se pronuncia sobre a Fé e Liturgia (em palavras ou gestos), não se ponham agora a imitar este Lava Pés, nada ortodoxo. A infalibilidade tem também outros critérios; ensina-nos o Concílio Vaticano I que aos Papas nenhum poder é dado para nas matérias importantes inovarem. Estas agora não são inovações, são mais que isso: são contradições.

2 comentários:

Gilberto disse...

depois do Lava-Pés, é dada a Comunhão, segundo se lê aqui: http://fratresinunum.com/2015/04/08/francisco-lava-os-pes-de-transsexual-a-quem-depois-e-dada-a-comunhao/

anónimo disse...

Caro Gilberto,

obrigado por comentar.

Sim, é como diz. Infelizmente ao redigir o artigo esqueci-me depois de fazer menção a esse facto. Mas provavelmente porque eu creio que o Papa Francisco, embora tenha poder para tal, não transubstancia, pois creio que a ele e a muitos, no momento da Consagração lhes falta uma das 3 condições necessárias. E creio isto porque eu sei o que se ensina nos seminários diocesanos em geral. Sendo assim, ficam também evitadas milhares de profanações e sacrilégios diários.

O que o "transexual" comungou, a meu ver, foi quase certamente: pão, nada mais!

Volte sempre.

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