Thomas de Kempis
Cap. XV
Caridade, a Grande Inspiradora
1. Por nenhuma coisa do mundo, nem por qualquer consideração, se deve praticar o mal; mas, pelo proveito de algum necessitado, pode-se interromper uma boa obra, trocando-a por outra, e desse modo não se perde, antes se granjeia maior mérito. A obra exterior, sem caridade, por mais nobre que seja, nada aproveita a alma; mas tudo o que se faz com caridade, por pouco que seja, é frutuoso, porque mais olha Deus o afecto que pomos no que fazemos do que a grandeza das obras por nós realizadas.
2. Muito faz quem muito ama. E bem trabalha quem serve mais ao bem comum do que à sua própria vontade. Muitas vezes parece caridade o que não passa de amor-próprio, porque a propensão da nossa natureza volve-se para a esperança de recompensa.
3. Quem se inspira na perfeita caridade em nenhuma coisa busca a si mesmo, mas deseja que tudo se faça para a glória de Deus. Esse de ninguém tem inveja, porque não deseja nada para si, nem busca felicidade em si mesmo, mas procura, sobre todas as coisas, a alegria e a felicidade em Deus. Não atribui nenhum do bem à criatura, mas tudo refere a Deus, a eterna fonte donde procede o sumo bem e na qual se dessedentam todos os Santos. Oh!, quem tivera uma centalha da verdadeira caridade, certo que compreenderia a vaidade de todas as coisas da Terra.
2. Muito faz quem muito ama. E bem trabalha quem serve mais ao bem comum do que à sua própria vontade. Muitas vezes parece caridade o que não passa de amor-próprio, porque a propensão da nossa natureza volve-se para a esperança de recompensa.
3. Quem se inspira na perfeita caridade em nenhuma coisa busca a si mesmo, mas deseja que tudo se faça para a glória de Deus. Esse de ninguém tem inveja, porque não deseja nada para si, nem busca felicidade em si mesmo, mas procura, sobre todas as coisas, a alegria e a felicidade em Deus. Não atribui nenhum do bem à criatura, mas tudo refere a Deus, a eterna fonte donde procede o sumo bem e na qual se dessedentam todos os Santos. Oh!, quem tivera uma centalha da verdadeira caridade, certo que compreenderia a vaidade de todas as coisas da Terra.
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