OS TRONOS E AS ALTURAS

Muitos dos temas dos artigos ASCENDENS surgem por necessidade de responder a alguma questão que me lançam ou colmatar alguma situação que vi ou da qual tive conhecimento.

Há minutos assisti a uma entrevista de sedevacantistas, onde entre os vários erros, apareceu um, talvez de menor importância, mas que é muito rápido de tratar. O entrevistado falava que determinado bispo estava sentado num trono mais baixo que o de um membro não pertencente ao clero. Não questiono se a figura não pertencente ao clero possa ou não ter trono, teria que averiguar, contudo foco-me na questão das alturas entre tronos.

Sé de Évora

No altar-mor o trono do Rei tem a base mais elevada, ou seja, tem maior número de degraus que a do Bispo. Esta diferença indica que o primeiro tem maior poder temporal (territorial) que o segundo. Contudo, a parte alta do trono do Bispo eleva-se mais que a do Rei, indicando o poder espiritual mais elevado. O mesmo acontece com o altar, tanto na cobertura (dossel) como nos degraus (se bem conta e altura a que se faz a consagração ).

Ninguém se escandalize mais por encontrar na capela-mor algum trono com mais elevação de base do que o trono do bispo.

Para mais detalhes sobre este tema, queiram consulte o artigo "O Que É Um Trono?".