30/04/13

RASCUNHOS ASCENDENS (IX)

RASCUNHO XXIII

O Estado da Questão

Com objecto de compreender melhor a controvérsia a respeito do suposto fundamentalismo, mais concretamente a obra de Mons. Lefebvre, devemos lançar um olhar sobre a história da igreja e a história das ideias no decorrer dos últimos anos.

Na história da igreja podemos identificar em largo traço três fazes históricas da difusão inicial do Cristianismo por todo o mundo (período paleocristão) ao qual se seguiu o tempo da consolidação (durante o qua


RASCUNHO XXIV

"Semper Idem"


























RASCUNHO XXV

"O Reno Se Lança no Tibre"




RASCUNHO XXVI

Para a Maçonaria a sociedade é iniciática, ou seja, é "profana" (está fora do templo maçónico e não foi iniciada na maçonaria). Mas ela é iniciável, ou seja, toda a sociedade deverá um dia ser maçónica. Há medida que a maçonaria avança com as suas ideias, introduzindo-as na sociedade, dá-se a descristianização e a maçonização.

Se a maçonaria nasceu oficialmente em 1717 como sociedade secreta, hoje ela anuncia-se como "discreta". Dizem eles que é normal que assim tivesse sido, e que teria havido uma perseguição dos reinos católicos para retirarem do seu seio à maçonaria como um tumor maligno. Portanto, o tumor maligno, para sobreviver, teria usado do maior secretismo e para se alastrar usou de igual secretismo. Hoje a maçonaria, tendo-se alastrado e introduzido as suas ideias anticatólicas na sociedade,

D. João V
RASCUNHO XVII

Tal como muitas outras palavras foram descaracterizadas pelos vencedores liberais e republicanos também as palavras como "liberdade", "Igreja", "Absolutismo", sofreram aquela violência de torcer o próprio em impróprio. Hoje a palavra "mártir" é tomada pelo seu sentido alargado, e não pelo seu sentido próprio.

Das conversas que tenho tido sobre o absolutismo, reparo que os opositores não definem "absolutismo". Porém adivinho-lhes que não têm o absolutismo com sistema monárquico, mas sim como uma irregularidade contra o sistema de então. Ou seja, que o absolutismo não teria sido um sistema organizado de governação, e foi um comportamento abusivo do monarca contra sistema a que se deveria então sujeitar. Portanto, consideram, e talvez bem, embora não o digam claramente, que o absolutismo é o desacato do Rei ao sistema estabelecido.

Mas em tudo isto há algo estranho.... o tal sistema "violado" nunca teve leis segundo as quais se pudesse determinar que o tal Rei ("absolutista") tenha governado com irregularidade. Ao perguntar aos inimigos do absolutismo qual o abuso do "Rei absolutista", respondem como se fossem liberais: o ter dispensado as cortes por um longo período de tempo, ou nunca as terem convocado. Peguemos então nas leis de Portugal, desde 1143, e perguntemos aos inimigos do absolutismo: onde está a lei que determina que o Rei é obrigado a reunir Cortes e a estar sujeito a elas? Evidentemente que não saberão responder, porque só a mentalidade liberal contem crenças às quais dá valor de lei impondo-as à monarquia tradicional! Portanto, voltando ao Rei absolutista, onde é que houve violação do sistema? Pois é ...

Podemos ainda concluir que, se o absolutismo consiste em dispensar as Cortes, toda a Monarquia portuguesa, até D. Pedro, foi absolutista por natureza, por não haver lei nem tradição de que o Rei estava obrigado ás Cortes. A mesma ideia liberal encontra-se relativamente ao Papa e à ecles


RASCUNHO XXVIII

O que aqui foi escrito no artigo ""O Acordo" - e Os Gambozinos" a respeito do uso de "o acordo", pode escrever-se em parte a respeito de "os modernistas".

Não pretendo gastar tempo com opiniões engraçadas e malabarismos de diversão, nem cativar os leitores. O assunto que trago tem de ser mostrado, na tentativa de minorar os estragos da crescente apostasia geral.

O uso que se tem feito de "os modernistas" e "o modernismo" é preocupante e revelador. Temo que 95% (é um número suposto por mim)  dos que usam tais etiquetas, aplicando-as no âmbito católico, não sabem realmente o que isso é. Fantástico?!!! Bastante...

Mais uma vez estamos perante um fenómeno de gambozinos (que descrevi no artigo mencionado). Em muitos meios a palavra "modernistas" é adquirida e, depois, ao nome mais ou menos vazio vão vai-se-lhe associando sentimentos e imagens aos que a pessoa tenta ordenar segundo uma lógica minimamente coerente.

Hoje, não antes, "os modernistas" são para algumas pessoas aqueles que, ao fim e ao cabo, comentem "abusos litúrgicos". Para outras pessoas "os modernistas" são aqueles que não aceitam a Missa tradicional. Para outros ainda "modernistas" são outra coisas mais relacionadas com tudo menos com a Doutrina e  pensamento católico.

Há dois dias vi uma montagem em que, de um lado, havia uma foto com a nova missa (Missal de Paulo VI) repleta de sinais desajuizados e, do outro lado, havia uma foto de uma Missa do catolicismo  (Missal de S. Pio V). Na primeira das fotos lia-se "modernistas", e na outra foto lia-se "

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