04/04/13

A MISTERIOSA IDEIA DE FAZER UM CONCÍLIO

Dom Lambert Beauduin
Caros leitores, eu já nem me admirava se o Papa Francisco convocar um Concílio Vaticano III, ou talvez um Concílio de Buenos Aires. É nestes momentos que me vejo quase forçado a usar a tola expressão: "tudo é possível", porque estamos em dias do quase inverosímil.

Como surgiu a ideia de convocar o Concílio Vaticano II? Muitos católicos nunca ouviram ou leram nada a este respeito, se bem que não é um assunto da Fé, mas é da Fé gostar de conhecer as coisas da Igreja, mesmo as mais singelas, sem que se invertam prioridades.

Há dois registos, se assim podemos dizer, a respeito de como nasceu a ideia do Concílio Vaticano II. Um nos foi dado antes da eleição de João XXIII, e outro nos foi dado por João XXIII. E começamos por transcrever um e depois outro:

Fr. Louis Bouyer
1 - Escreve Fr. Bouyer: "Eu estava em Chevetongne, o novo Amay, convidado para pregar o retiro aos monges (...) A morte de Pio XII foi-nos anunciada inesperadamente. Com um zelo que podia parecer intempestivo, dando crédito ao que tinha anunciado a rádio italiana, creio que para o repouso da sua alma até cantámos um "panykhide" umas boas doze horas antes da sua morte. Essa noite, na cela onde tinha tornado, no final da sua caminhada, o ancião Dom Lambert Beauduin, tivemos com ele uma dessas conversas do final intercalada com silêncios, na qual o torpor interrompia, sem jamais abortá-lo, a linha do seu pensamento: Se elegerem Roncalli, disse-nos "tudo se salvará. Ele seria capaz de convocar um concílio e consagrar o ecumenismo..." O silêncio voltou novamente, logo retomou à velha malícia com um olhar relampejantes: "Tenho confiança", disse, "temos a nossa chance: a maioria dos cardeais não sabem o que têm de fazer. São capazes de votar nele. (...) Viveria bastante para saudar em João XXIII o começo das realizações das suas mais inconvencíveis esperanças." (L. BOUYER: Dom Lambert Beauduin, un homme d´Église, Casterman, 1964, pp. 180-181.)

2 - Escreve João XXIII: "Em 1956, enquanto se prosseguiam os estudos preparatórios para a reforma geral da liturgia, o Nosso predecessor quis escutar a opinião dos bispos a respeito de uma futura reforma litúrgica do breviário romano. Então depois de ter examinado atentamente as respostas dos bispos, decidiu que se devia encarar a reforma geral e sistemática das rúbricas do breviário e do Missal e confiou a dita tarefa à comissão especial de peritos, à qual tinha sido pedido o estudo da reforma geral da liturgia. Logo, Nós, depois de ter decidido, segundo uma inspiração divina, convocar o Concílio Ecuménico, pensámos mais de uma vez o que convinha fazer com respeito a esta iniciativa do Nosso predecessor. E, depois de ter examinado bem a questão, chegámos à decisão de que se deviam apresentar, aos Padres do futuro concílio, os princípios fundamentais concernentes à reforma litúrgica, e que não se devia definir mais a reforma das rúbricas do Breviário e do Missal Romano." (Motu proprio "Rubricarum Instructum", in "Liturgie I" de Solesmes, nº 891 a 892).

Enfim... registos históricos enigmáticos...

9 comentários:

Anónimo disse...

Caro Pedro, também tive que obter a verdade sobre este tema. Não é que ao homem seja “concedido penetrar na realidade sem erro”. Contudo, existe o critério ensinado por Mons. Boulenger que nos permite assegurar a verdade através das evidências. Trago-lhe por isso, o resultado da minha reflexão (em resumo), que se entender, possa ser aproveitado para quem faz (ou pretende fazer) um juízo moral - objectivo - (e sem se atolar em discussões teológicas) sobre o próprio Concílio. As questões são duas: Concílio Vaticano II (1961-65), porquê e para quê? Questionando a razão (porquê), ela se apresenta tão clara e precisa tal como foi proclamada por S.S. Papa João XXIII: o «aggiornamento» . Interrogando a sua finalidade (para quê): ele se apresenta na obra final mais relevante. Ora, se «a renovação litúrgica é o fruto mais visível de toda a obra conciliar» , temos aqui a sua finalidade. Duas faces de uma mesma moeda: Ecumenismo e Missa.
Foi o Concílio uma inspiração , disse S.S. Papa João XXIII? Se sim, tal como referiu S.S. Papa João XXIII, interessa concluir de onde veio essa inspiração.
Foi Providencialmente previsto pelo Pe. Deschamps em 1882, na sua obra «Les Sociétés Secrètes et la société», que «as reformas religiosas serão feitas por personagens de dentro da Igreja, que promoverão um concílio … que imporá a degradação dogmática e disciplinar, favorável à integração desta no Ecumenismo das Lojas» .
O maçon Rudolph Steiner declarando em 1910, que: «nós precisamos de um Concílio e de um Papa para proclamá-lo» , identificava já a necessidade de um novo tipo de Papa «a quem os progressistas acreditavam favorecer a sua causa». Dom Lambert Beauduin, um amigo de Roncalli (o futuro João XXIII) confidenciou ao Padre Bouyer que: «se eles elegessem Roncalli, tudo seria salvo, ele seria capaz de convocar um Concílio e de consagrar o ecumenismo» . E assim aconteceu, tal como Dom Lambert havia predito. Roncalli foi eleito, convocou o Concílio e consagrou o ecumenismo. Facto que veio a ser audaciosamente comprovado em 1964, pelo maçon Barão Marsaudon, a afirmar que «os Católicos (…) não devem esquecer que todos os caminhos levam a Deus. E vão ter de aceitar que esta corajosa ideia do livre pensamento, a que podemos realmente chamar uma revolução, difundida através das nossas lojas maçónicas, se espalhou de forma magnífica por sobre a cúpula de S. Pedro» . Assumiu ainda a sua ‘paternidade’ ao assumir que «o ecumenismo é o filho legítimo da Maçonaria» .
Caro Pedro, as trevas também falam. E assim falaram num exorcismo realizado pelo Pe. Pellegrino OSB; Mefistófeles, um demónio disse, num exorcismo realizado em 1971: «eu tenho a certeza do meu sucesso, sobretudo depois do Concílio. (…) Consegui levar a cabo o meu anti-Concílio por meio de uma parte do clero e dos padres progressistas: juntos, nós derrubamos as vossas tradições. (…) Eu destrui a Fé: o próprio Papa o afirmou, falando da crise de Fé; destrui a moral: os meus demónios impuros triunfam por toda a parte; destrui a Religião: as Igrejas esvaziam-se e as blasfémias substituem as orações; destrui a família: a prostituição é geral e os inocentes são massacrados com o aborto» .
Por fim: as Instruções secretas dadas à Grande Loja foram claras: «Desejais estabelecer o reino dos eleitos (de Satã) sobre o trono da prostituta da Babilônia (Roma): que o clero marche sob vosso estandarte, sempre acreditando marchar sob a bandeira das chaves apostólicas» . É o que «vemos hoje». “Quem tem olhos, que veja”.

PAX
Rui Machado

PS: mando o texto com as referências por email

Miles disse...

Caro Ascendens
A fotografia que V. diz ser do Padre Louis Bouyer é na verdade uma fotografia de Monsenhor Klaus Gamber, que não só nada teve a ver com estas questões como ao invés foi um grande defensor do rito tradicional e acérrimo crítico da reforma litúrgica. Peço-lhe, pois, que corrija esta flagrante, ainda que involuntária, injustiça.

anónimo disse...

Rui Machado,

Obrigado por comentar.

Não posso discordar totalmente do que disse. É que seja como for, o Concílio, pela voz do próprio Paulo VI, e depois repetido pelo Card. Ratzinger, apenas se quis pronunciar a um nível mais modesto (pastoralmente). Este Concílio tinha poder para definir dogmas (tal como o dizem os novos catecismos) mas não o fez. Por algum motivo há quem lhe chame "Concílio Pastoral" porque, na verdade, é o único que se pronunciou APENAS a esse nível. Ora, isto é muito importante, porque o erro tem acontecido sempre que se quer tomar o Concílio Vaticano II como um credo ou todo ele como uma definição dogmática gigantesca: e é por isso que o Card. Ratzinger fez o reparo de não se fazer do Concílio um "super dogma" (ou seja, um corpo doutrinal incontestável que anularia até o que havia sido ensinado pela Igreja anteriormente). Sim, podem dizer-me que o Papa Bento XVI em alguns momentos acabou por cair em contradição com isso que Paulo VI e ele mesmo tinham dito... mas onde não há coerência (ou há alguma ambiguidade ou incerteza) não nos resta mais que seguir o que anteriormente já tinha sido dito de forma clara.

Acho com muita força que é um erro gravitar em torno de um "Concílio Pastoral". E dou o meu testemunho do significado de "pastoral": é aquele esforço que tem por fim levar o rebanho à Fé, moral e bons-costumes (portanto, fundamentalmente, obrigatoriamente, a Pastoral tem de ser uma serva submetida inteiramente à doutrina, sem contradizer ou diminuir). Sendo assim, a Pastoral nem sequer entra no nível do inquestionável como o é a Doutrina.

Daqueles que têm feito do Concílio Pastoral um concílio-dogma há os que:

1 - Dizem que, portanto, ele não pode ser em nada contrariado;
2 - Dizem que, portanto, ele não pode ser seguido em nada;
3 - Dizem que, portanto, ele pode ser seguido numas coisas e não naquelas que estão em discordância com a Doutrina de sempre.

Faltaria talvez a posição verdadeira: tomar o Concílio como pastoral e sempre sujeito à doutrina de sempre. Explico-me: qualquer ideia apresentada no âmbito pastoral não são mais que propostas que por vezes não podem ser aplicadas, noutras poderão ser aplicadas, outras podem não mais ser aplicáveis, outras podem vir a ser aplicáveis. Isto implica que todo o Concílio é revisavel sempre porque nunca se eleva do plano pastoral, logo não pode ser medida pela qual adaptar o doutrinal ou o rito etc... Ora, é aqui que surge o problema: os Bispos tratam hoje de fazer o oposto: tomam o concílio por medida de todas as coisas e sobrepõe a pastoral ao doutrinal que deveriam ter não por via do Concílio mas por via da Tradição.

(continua a seguir)

anónimo disse...

(...continuação)

Em suma, poderão dizer-me que uma pastoral que, em alguns pontos, esteja apresentada em texto ambíguo e apresente pontos que diminuem o entendimento da Doutrina, ou até acabam por contrariá-la, não serve mais para a Igreja. Sim... mas dizer isto de início seria apresentar a casa pelo telhado: a consequência directa de colocar a Pastoral no seu devido lugar, e devolver a soberania à Doutrina, seria o abandono gradual e obrigatório de todas as medidas pastorais que se verifiquem não praticáveis. Ou seja: temos na prática um problema de uso da hierarquia das coisas (que produz uma mentalidade que vai dificultando o entendimento da obediência e da hierarquia eclesiástica, e da própria Igreja) que, caso resolvida, recolocaria tão alto (e justamente) a Doutrina que não mais o Concílio Vaticano II poderia subsistir como "padrão doutrinal".

Quanto ao que me diz do maligno e das maçonarias, acho que é tempo perdido, porque não interessa tanto saber de onde veio o mal para saber que existe realmente um problema, mas também interessa muito mais saber onde Deus se serve deste problema com a sua Divina Providência. E se invertemos a ordem hierárquicas das coisas iremos cair no efeito maligno pior e ficaremos atados e mergulhados nos enredos escuros e apenas deles retirar "universais". Sugiro que se ignorem esses acontecimentos "escuros"? Não... eu mesmo costumo colocar esse tipo de informação no "bolso" e não me detenho muito nela: ela esta guardada sem muita preocupação, à mão, mas não me permito que me guie, ela é uma "nota de rodapé", porque me parece que o demónio usa uma "curiosidade secretista" que mistura com a verdade porque sabe que vai fazer gravitar os humanos em torno dela e assim os mantém em risco e os desvia fazendo-os "sentir" ali um "apelo da verdade" (verdade que existe, nem que seja em parte).... CUIDADO. Nunca uma coisa se pode resolver pela sua "negra luz" (isso sim seria a mentalidade dos nosso inimigos mações).

Volte sempre, que é sempre um gosto receber notícias suas.

Deus nos guarde.

anónimo disse...

Miles,

Obrigado por comentar.

Sim, agradeço a emenda, procederei já à substituição da fotografia, e agradeço também a informação complementar com a qual veio enriquecer o texto.

Volte sempre.

Deus nos guarde.

Anónimo disse...

Caro Pedro, agradeço o seu conselho. Contudo, devo recolher das suas palavras a seguinte afirmação: «E dou o meu testemunho do significado de "pastoral": é aquele esforço que tem por fim levar o rebanho à Fé, moral e bons-costumes (portanto, fundamentalmente, obrigatoriamente, a Pastoral tem de ser uma serva submetida inteiramente à doutrina, sem contradizer ou diminuir). Sendo assim, a Pastoral nem sequer entra no nível do inquestionável como o é a Doutrina».
Porque razão tomei estas suas duas afirmações? Para lhe expor uma finalidade e duas refutações (sem necessidade de se apresentarem completas uma vez que o Pedro não necessita deste tipo de escrita. Mas apenas a exposição irrefragável da contradição às suas afirmações). Para que possa rever esta parte do seu texto: esta a finalidade. Assim, segue a primeira refutação (tese): «todos os Concílios da Igreja foram pastorais. Mas foram-no definindo dogmas, desmascarando os erros, defendendo a doutrina católica e lutando contra as desordens disciplinares e morais. A originalidade do Concílio Vaticano II foi de querer ser “pastoral” duma maneira nova, recusando definir dogmas, condenar erros e até apresentar a doutrina Católica de maneira defensiva» (GAUDRON, Pe Matthias (s/d), Catecismo Católico da Crise da Igreja, Les amis de Saint François de Sales, p. 74); segunda tese: porque neste lodo doutrinal do erro (apostasia), buscam-se novos significados nas palavras. Estes novos significados servem às inovações: tudo é feito (i.e. desfeito, melhor será a palavra) para justificar todas as espécies de inovações/heresias como que uma “capa”, para que estas (modas/inovações/heresias) sirvam de esclarecimentos sobre uma matéria já definida (dita de ultrapassada,. Mas agora adaptada ao mundo moderno, ao dito progresso da evangelização), e muitas vezes, de fide. Ora, é o que vem acontecendo com esta dita de PASTORAL. Pedro, não seria necessário outro “testemunho” (não pessoal, mas da Igreja), mas para o caso de não aceitar a formulação da FSSPX supra, segue a seguinte revelação particular dada por Nosso Senhor Jesus Cristo ao Padre Ottavio Michellini a 15 de Junho de 1978: « (…) é dever teu insistir nesta realidade inatacável: O CENTRO DA PASTORAL DE TODA A IGREJA É E SERÁ SEMPRE O VERDADEIRO MOTIVO DA ENCARNAÇÃO, PAIXÃO E MORTE DE JESUS REDENTOR, OU SEJA, ARRANCAR AS ALMAS A SATANÁS» («Jesus aos seus Sacerdotes e Fiéis», Associação cultural tudo instaurar em Cristo, p. 85). Rex Aeternum Dixit, dixit est.
Obrigado pelo seu grande esforço no esclarecimento das mentes.

Um abraço,
PAX

Rui Machado

anónimo disse...

Rui Machado,

Obrigado pelo comentário.

Se de tudo o que eu tinha afirmado encontra na minha "tentativa" de definir "pastoral" um erro, dar-me-ei por contente se lhe demonstrar que não estou tão errado como pensa nessa definição (geral).

O conceito que tenho de "pastoral" não é adquirido em algum livro, é sim herdado, digamos assim. Evidentemente que a leitura complementa e faz parte do que recebi. Assim me parece que deve ser com todos, porque a "tradição" obriga a isso.

Antes de mais, gostaria que olhasse a definição que dei (geral, é certo, mas que me pareceu suficiente no que pretendi com ela naquele texto) com um espírito mais pragmático: Quando um sacerdote pretende comover os fiéis ao maior conhecimento e prática das virtudes (por exemplo) usa de instrumentos, meios. Toda essa acção de planear e executar com vários meios a tarefa a que se propõe chama-se "pastoral". Dou o exemplo de um destes meios: a distribuição de pagelas com imagens apropriadas com compilações de frases de santos sobre a necessidade da prática das virtudes... etc. A pastoral é importante quanto à finalidade, mas não é uma matéria que se infalibelize! É neste sentido que de um Concílio unicamente pastoral se pôde dizer que se manteve a um nível mais modesto e não quis dar definições (assim disse também Paulo VI e o Card. Ratzinger e não conheço que algum respeitável tradicional católico se tenha incomodado com isto, bem pelo contrário).

Como pode confirmar, em lado algum digo que os Concílios anteriores não foram também pastorais. Parece-me que ficou com a ideia de que eu teria dito ou pensado tal coisa... Não só não o afirmei aqui como NUNCA o afirmei na minha vida. Por isso peço-lhe que me indique de onde nas minhas palavras supôs o contrário, ou que confirme que eu não o disse. Por este motivo também, muitos tradicionais católicos chamam ao Concílio Vaticano II "o Concílio Anómalo" por ser unicamente pastoral, e também se lhe chama "Concílio Pastoral" porque tal exclusividade o distingue de todos os outros.... e a título de brincadeira diria eu que é o Concílio "a montanha pariu o rato" pelo mega-tudo para nada mais que uma grande confusão posterior. Não vejo portanto qual a intenção da sua "refutação"... não seio que ela refuta ou pretende refutar... Eu diria que não refutou e queixo-me sobretudo por duas realidades:

1 - No primeiro caso, embora transcreva a minha frase que quer refutar, não a refuta!!!... Não se entende o que viu nela de mal, nem se consegue adivinhar pelo que escreveu de seguida;
2 - No segundo caso, tenta refutar sem apresentar o "erro" que se propõe refutar e para tal transcreve um trecho, que não define "pastoral", como se ele contivesse a definição de pastoral.

Ora... eu pedia-lhe o favor de, por palavras suas, sem muitas exigências, me dissesse o que entende por "pastoral" para poder finalmente entender porque acha a minha definição merecedora de tanta oposição! Tenha a bondade...

Até já.

l.s.n.S.Jesus Cristo

anónimo disse...

Para complementar estas conversas, eis a "Instrução Pastoral do Excellentissimo e Reverendissimo Senhor Bipos de Beja ao Clero e Ordenados da sua Diocese" (ano 1784)

http://books.google.pt/books?id=jk4AAAAAMAAJ&printsec=frontcover&dq=Pastoral&hl=pt-PT&sa=X&ei=BuRhUdv-JqX07Aan9IGACw&ved=0CDQQ6AEwAQ

Pode ver-se na prática o âmbito da pastoralidade.

anónimo disse...

Nota a Rui Machado: o exemplo que dei da pastoral é pequeno. Seria melhor ter escolhido o caso de um Bispo (porque esse é realmente o pastor do rebanho das paróquias da Diocese) e em vez de pagelas podiam ser normas ou advertências para melhor se cumprir o jejum e abstinência previstos, por exemplo.

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