(continuação da IV parte)
OS ERROS DE LUTERO E O ESPÍRITO DO MUNDO ACTUAL
Pe. Franz Schmidberger
D - Assim, a Igreja é a prolongação, a extensão e a continuidade de nosso senhor jesus Cristo. Tem uma Hierarquia visível e sacramentos, sinais visíveis que expressam e contêm a graça invisível e a transmitem.
É como um recipiente que contem a fé e a graça. Desta forma as boas obras contêm e guardam a fé. não são uma consequência da fé a longo ou curto prazo, mas sim a fé vivida.
É como um recipiente que contem a fé e a graça. Desta forma as boas obras contêm e guardam a fé. não são uma consequência da fé a longo ou curto prazo, mas sim a fé vivida.
E - O mistério cristão não é unicamente um mistério de iluminação do espírito senão um mistério que toca absolutamente todas as faculdades da alma e também do corpo. A inteligência é iluminada pela fé, a vontade é inflamada pela caridade divina, o coração é inundado pela beleza eterna, o corpo é espiritualizado. Como se manifesta a caridade? Pelas obras!
Se considerarmos as obras como sinal e fruto da caridade cristã, a doutrina da "sola fide" se apresenta então como o verdugo da maior das virtudes, aquela que, segundo S. Paulo, ultrapassa e sobrevem à fé e à esperança: a caridade, que é a única que permanece porque é eterna.
Lutero não quis aceitar a ideia da colaboração do homem na obra da sua justificação e da sua santificação. Para ele a graça de Deus faz tudo, ela obra absolutamente sozinha.
Chegou a esta negação pelo falso conceito de pecado original e suas consequências: segundo ele, na queda, a natureza humana não só foi ferida gravemente, tal como ensina a Santa Igreja, mas foi completamente destruída, incluindo e principalmente o livre arbítrio. De tal forma que o homem já não possuisse nenhuma capacidade para receber as mensagens divinas, nem receptáculo para receber a graça, chegando assim a ser surdo ao chamamento de Deus e absolutamente incapaz de cooperar de qualquer maneira com a sua cura e salvação. É lógico, portanto, que Lutero considere a justificação como um processo puramente extrinseco: Deus lança sobre o pecador o manto dos méritos de jesus cristo e o delcara justificado, enquanto o pecador permanece interiormente no mesmo estado, sem a menor transformação.
Para os católicos, a justificação é uma verdadeira passagem interior do estado de pecador ao estado de justo, e a sua manifestação exterior vai a par desta transformação da sua alma por meio da graça. S. Paulo chama os primeiros cristãos com estes nomes: purificados, justificados, santificados, bem-amados de Deus.
III
"Sola Gratia"
Lutero não quis aceitar a ideia da colaboração do homem na obra da sua justificação e da sua santificação. Para ele a graça de Deus faz tudo, ela obra absolutamente sozinha.
Chegou a esta negação pelo falso conceito de pecado original e suas consequências: segundo ele, na queda, a natureza humana não só foi ferida gravemente, tal como ensina a Santa Igreja, mas foi completamente destruída, incluindo e principalmente o livre arbítrio. De tal forma que o homem já não possuisse nenhuma capacidade para receber as mensagens divinas, nem receptáculo para receber a graça, chegando assim a ser surdo ao chamamento de Deus e absolutamente incapaz de cooperar de qualquer maneira com a sua cura e salvação. É lógico, portanto, que Lutero considere a justificação como um processo puramente extrinseco: Deus lança sobre o pecador o manto dos méritos de jesus cristo e o delcara justificado, enquanto o pecador permanece interiormente no mesmo estado, sem a menor transformação.
Para os católicos, a justificação é uma verdadeira passagem interior do estado de pecador ao estado de justo, e a sua manifestação exterior vai a par desta transformação da sua alma por meio da graça. S. Paulo chama os primeiros cristãos com estes nomes: purificados, justificados, santificados, bem-amados de Deus.
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