Pelo estado de necessidade na Igreja, com todas as suas consequências, e a somar ao aperto de alguns, tenho ouvido dizer que: "no final", a Igreja se reduzirá a "igrejas familiares" (mais ou menos isto)
Mas que crédito devemos dar ao dito? O que significa isso?
Também já ouvi interpretar de várias formas, consoante a emotividade, as esperanças ou faltas de esperança, conforme o aperto e circunstância de cada qual. Portanto, não tem faltado quem se agarre piamente a essa ideia de "igrejas familiares" numa versão estendida, que obrigaria a uma enormidade de cismas e verdadeiras igrejas heréticas. Entre os que concebem assim sem cuidado, estão aqueles que, não se dizendo sedevacantistas (supostamente por pensar que não o são ou por não o serem formalmente), têm especial dificuldade em aceitar a autoridade ou agem como se ela pouco importasse ou existisse.
Já outros, mais comedidos, colocam o assunto na gaveta das possibilidades e não se encandeiam com tal "profecia".
Temo que, no momento, existindo Papa, existindo Bispos validamente ordenados, alguns actuem como quem já os despediu a todos e caindo assim num certo sedevacantismo material ou cisma material.
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