(continuação da III parte)
OS ERROS DE LUTERO E O ESPÍRITO DO MUNDO ACTUAL
Pe. Franz Schmidberger
B - Existe uma analogia entre a Fé e as obras, por uma parte, e a natureza humana, composta de corpo e espírito, por outra. O espírito expressa-se pelo corpo e o corpo é o instrumento do espírito; entre os dois há mútua relação, uma influência recíproca. Por exemplo se eu faço uma genuflexão ente o Santíssimo Sacramento, expresso assim (exteriormente) a minha Fé (interior) na presença real. Por outro lado, cada gesto exterior, cada sinal da cruz, cada inclinação, fortalece a própria Fé. Assim a alma é nutrida interiormente mediante signos exteriores.
Não há que esquecer que depois da separação da alma e do corpo, não acontecerá mais que um estado provisório até o dia do juízo final quando a alma e o corpo recuperam a sua unidade complementando-se mutuamente.
Por analogia vemos a relação que existe entre a Fé e as obras. Por uma parte, a Fé expressa-se através das suas obras e as obras aparecem como um prolongamento da Fé; e as boas obras animam e fortalecem a Fé. Sem a Fé as obras estão mortas, como está morto o corpo sem a alma, A ausência de boas obras conduz à uma debilidade da Fé ou à sua morte. Como depois da morte, a alma espera o seu respectivo corpo, a Fé pede boa obra. Podemos dizer que a Fé e as boas obras juntas determinam o mérito perante Deus, como a alma e o corpo constituem juntos a natureza humana. O Corpo humano está chamado também à glória, e a sua glorificação faz parte da felicidade eterna do homem.
À luz desta analogia chegamos a entender que as boas obras contribuem para a nossa justificação, santificação e glorificação.
C - O Logos (o Verbo) encarnou, tomou uma alma e um corpo humano visível. Pela mesma analogia, a Fé tende a encarnar. Nossas catedrais, santuários, igrejas, peregrinações e procissões, os nossos seminários e conventos, instituições cristãs, são a visibilidade da Fé, a Fé expressa por por meio da pedra ou no corpo social visível, como a família católica, o mosteiro, ou o Estado católico.
(terá continuação, se Deus quiser)
Não há que esquecer que depois da separação da alma e do corpo, não acontecerá mais que um estado provisório até o dia do juízo final quando a alma e o corpo recuperam a sua unidade complementando-se mutuamente.
Por analogia vemos a relação que existe entre a Fé e as obras. Por uma parte, a Fé expressa-se através das suas obras e as obras aparecem como um prolongamento da Fé; e as boas obras animam e fortalecem a Fé. Sem a Fé as obras estão mortas, como está morto o corpo sem a alma, A ausência de boas obras conduz à uma debilidade da Fé ou à sua morte. Como depois da morte, a alma espera o seu respectivo corpo, a Fé pede boa obra. Podemos dizer que a Fé e as boas obras juntas determinam o mérito perante Deus, como a alma e o corpo constituem juntos a natureza humana. O Corpo humano está chamado também à glória, e a sua glorificação faz parte da felicidade eterna do homem.
À luz desta analogia chegamos a entender que as boas obras contribuem para a nossa justificação, santificação e glorificação.
C - O Logos (o Verbo) encarnou, tomou uma alma e um corpo humano visível. Pela mesma analogia, a Fé tende a encarnar. Nossas catedrais, santuários, igrejas, peregrinações e procissões, os nossos seminários e conventos, instituições cristãs, são a visibilidade da Fé, a Fé expressa por por meio da pedra ou no corpo social visível, como a família católica, o mosteiro, ou o Estado católico.
(terá continuação, se Deus quiser)
1 comentário:
Há uns moços lá por S. Paulo (Brasil) que confundem ANALOGIA com ESTRUTURALISMO.Mas, certamente, não será necessário receberem a graça divina para se privarem de dizer que o Pe. Schmidberger seria também estucturalista... Graças a Deus...
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