VI
MOTIVOS E VANTAGENS DE CADA UM DESTES COMPROMISSOS
Primeiro compromisso: - Os motivos que já apontámos para que todas as pessoas honestas devam combater a Maçonaria são, por mais forte razão, motivos para nunca alguém se filiar nela. Seria uma vergonha e um crime para quem a conhece, contribuir com a sua presença, com o seu nome, com o seu dinheiro, com a sua influência para o fim secreto, o fim revolucionário e ímpio da Maçonaria e de outras sociedades da sua espécie.
A este propósito eis as formais palavras do Papa Clemente XII na sua Bula In Eminenti de 27 de Abril de 1738: - "Em virtude de santa obediência proibimos a todos os fiéis e a cada um em particular... estabelecer, propagar, favorecer a sociedade dos franco-mações, dar-lhes abrigo em suas casas, alistar-se nela e assistir a suas reuniões, sob pena de excomunhão ipso facto." - Bento XIV, pio VII, Leão XII, Pio IX renovaram esta condenação e esta excomunhão. leão XIII por sua vez confirma estes actos reiterados da Autoridade Apostólica, e acrescenta: "Lembrai aos fiéis que em virtude das sentenças muitas vezes proferidas por nossos predecessores nenhum católico que deseje permanecer digno deste nome e ter cuidado conveniente da sua salvação pode sob qualquer pretexto filiar-se na seita dos mações." Por conseguinte aceitando um católico este primeiro compromisso, não faz mais que mostrar exteriormente aquilo a que está rigorosamente obrigado em consciência, se quer permanecer como membro da Igreja.
É só a Igreja católica que proclama a impossibilidade de se poder ser católico e mação ao mesmo tempo?
Não; os próprios mações quando não têm razão para se disfarçar ou mentir afirmam esta impossibilidade. Reparai nas palavras do Ir:. Conrad, Venerável de uma loja alemã, na Bauhütte, de Leipzig: "Segundo a doutrina da Igreja católica, papal, romana, um mação não pode absolutamente ser cristão... Queremos nós como dignos Mações, progredir no espírito da associação? Então devemos dizer decididamente com Strauss. "Não somos já cristãos: somo só mações, nem mais nem menos." O Monde Maçonique, o grande órgão da Maçonaria francesa, diz também (Maio de 1866, p. 6): "Não se pode ao mesmo tempo ser mação e católico".
Da mesma maneira se fala nas lojas inglesas, apesar de serem menos anti-religiosas que as do Continente. Temdo Lor Ripon, que mais tarde foi vice-rei das Índias, abandonado a Maçonaria antes da sua conversão ao Catolicismo, Parkinson, na qualidade de Grão-mestre da loja de Middlesex julgou necessário declarar na reunião da grande loja provincial de Waarwickshire, "que sentia a saída do Marquês de Ripon: mas que não podia participar da ingénua admiração dos que não compreendiam que um católico romano não pode continuar a ocupar uma posição na ordem (maçónica). O Sistema da Igreja romana e da Maçonaria são não só incompatíveis, mas radicalmente opostos".
(Continua aqui)
A este propósito eis as formais palavras do Papa Clemente XII na sua Bula In Eminenti de 27 de Abril de 1738: - "Em virtude de santa obediência proibimos a todos os fiéis e a cada um em particular... estabelecer, propagar, favorecer a sociedade dos franco-mações, dar-lhes abrigo em suas casas, alistar-se nela e assistir a suas reuniões, sob pena de excomunhão ipso facto." - Bento XIV, pio VII, Leão XII, Pio IX renovaram esta condenação e esta excomunhão. leão XIII por sua vez confirma estes actos reiterados da Autoridade Apostólica, e acrescenta: "Lembrai aos fiéis que em virtude das sentenças muitas vezes proferidas por nossos predecessores nenhum católico que deseje permanecer digno deste nome e ter cuidado conveniente da sua salvação pode sob qualquer pretexto filiar-se na seita dos mações." Por conseguinte aceitando um católico este primeiro compromisso, não faz mais que mostrar exteriormente aquilo a que está rigorosamente obrigado em consciência, se quer permanecer como membro da Igreja.
É só a Igreja católica que proclama a impossibilidade de se poder ser católico e mação ao mesmo tempo?
Não; os próprios mações quando não têm razão para se disfarçar ou mentir afirmam esta impossibilidade. Reparai nas palavras do Ir:. Conrad, Venerável de uma loja alemã, na Bauhütte, de Leipzig: "Segundo a doutrina da Igreja católica, papal, romana, um mação não pode absolutamente ser cristão... Queremos nós como dignos Mações, progredir no espírito da associação? Então devemos dizer decididamente com Strauss. "Não somos já cristãos: somo só mações, nem mais nem menos." O Monde Maçonique, o grande órgão da Maçonaria francesa, diz também (Maio de 1866, p. 6): "Não se pode ao mesmo tempo ser mação e católico".
Da mesma maneira se fala nas lojas inglesas, apesar de serem menos anti-religiosas que as do Continente. Temdo Lor Ripon, que mais tarde foi vice-rei das Índias, abandonado a Maçonaria antes da sua conversão ao Catolicismo, Parkinson, na qualidade de Grão-mestre da loja de Middlesex julgou necessário declarar na reunião da grande loja provincial de Waarwickshire, "que sentia a saída do Marquês de Ripon: mas que não podia participar da ingénua admiração dos que não compreendiam que um católico romano não pode continuar a ocupar uma posição na ordem (maçónica). O Sistema da Igreja romana e da Maçonaria são não só incompatíveis, mas radicalmente opostos".
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