Há dois grandes problemas nestes tipos de abordagem: os mais apaixonados adeptos têm saltado as definições e clarificações, ao mesmo tempo que se multiplicam as mais diversas e apressadas conclusões, sobre as quais se fazem assentar outras mais, e assim por diante. Resulta daqui uma doutrina à qual se agregam ferramentas técnicas.
Estamos no cada vez mais comum âmbito do recurso à técnica alheada da lógica método... ente ouras palavras: o cada vez menor hábito da verdade.
Se falamos realmente de OVNIs (Objectos Voadores Não Identificados) devemos excluir toda a argumentação que, ao mesmo tempo, quer continuar a tratá-los como identificados. Portanto, quem entrar numa discussão sobre "ONVINs" deveria respeitar o "não identificados" e admitir apenas o desconhecimento a respeito da identidade de tais objectos (ou fenómenos). Nisto há apenas espaço para o registo de dados, e o levantamento de hipóteses, e a não exclusão de todo o tipo de fenómenos viáveis e conhecidos, tanto físicos como psicológicos, ou até mesmo espirituais.
Nesta última abordagem há ainda uma dificuldade, ou até contradição, que reside no termo "objecto": nem tudo o que se vê é objecto material, não se pode apenas considerar o fenómeno como palpável (matéria física), sendo mais justo usar "objecto" como "algo que se considera". Como o Tomismo está abandonado, como poucos conhecem o sentido de "objecto", o qual é hoje imediatamente entendido como algo material, seria mais justo usar a palavra "algo" em vez de "objecto", relativamente a "OVNI": o que resultaria em "AVNI".
Nesta última abordagem há ainda uma dificuldade, ou até contradição, que reside no termo "objecto": nem tudo o que se vê é objecto material, não se pode apenas considerar o fenómeno como palpável (matéria física), sendo mais justo usar "objecto" como "algo que se considera". Como o Tomismo está abandonado, como poucos conhecem o sentido de "objecto", o qual é hoje imediatamente entendido como algo material, seria mais justo usar a palavra "algo" em vez de "objecto", relativamente a "OVNI": o que resultaria em "AVNI".
Já diferente seria aquela outra opinião, segundo a qual tais OVNIs estariam hoje identificadíssimos (visto que muitos dos apaixonados destas matérias dizem conhecer muito a respeito deste "algo"). Mas assim, deveríamos dizer então "OVIs" (Objectos Voadores Identificados), em vez de "OVNIs", ou melhor: AVIs (espero que com esta crítica não surja uma nova teoria de que a Ordem de AVIS tenha vindo de Marte). Ora, esses AVIs, carecendo da prova de identificação, por sua vez, e por esse mesmo motivo, acabam por estar sujeitos às milhentas "identificações" que lhes colocam os apaixonados destas matérias. Eis o motivo pelo qual, ao mesmo tempo, continuam a chamá-los "não Identificados". Há ambiguidade em tudo isto, e é nesta pequeno espaço que se têm montado todas as especulações, as quais têm servido como ponto de partida, e não o ponto de chegada.
A menos recente tentativa de identificação de tais fenómenos tornou-se hoje uma "certeza" que estimula uma postura não isenta dos adeptos. Em suma, parece que estamos perante uma crença da qual se parte e determina limites de pesquisas e métodos.
Sobre o assunto muito há que dizer. Fica aqui esta breve reflexão como ponto de partida.
OVNIs, OVIs, AVNIs, AVIs?...
Mas há ainda os "algo" aquáticos, a que dão o nome de OANI (Objecto Aquático Não Identificado). Ao que parece, nunca houve interrogações se este "algo" é realmente aquáticos por natureza, ou se são anfíbios (voadores, e terrestres, e aquáticos, por natureza). Têm-se atribuído o nome segundo o meio onde são observados, como se o meio fosse determinante da natureza destas coisas. Estes OANIs, segundo a lógica aqui sugerida, deveriam ser AANIs. Esta questão do meio/natureza, por falta de comprovativos, faria de TODAS as designações aqui abordadas insuficientes: pois aos AVNIs, por exemplo, teríamos de chamar mais propriamente "Algo Não Identificado em Voo" (ANIV), ou "Algo Não Identificado em Água" (ANIA).
Enfim... uma gente "muito" clara.
Sobre o assunto muito há que dizer. Fica aqui esta breve reflexão como ponto de partida.
OVNIs, OVIs, AVNIs, AVIs?...
Mas há ainda os "algo" aquáticos, a que dão o nome de OANI (Objecto Aquático Não Identificado). Ao que parece, nunca houve interrogações se este "algo" é realmente aquáticos por natureza, ou se são anfíbios (voadores, e terrestres, e aquáticos, por natureza). Têm-se atribuído o nome segundo o meio onde são observados, como se o meio fosse determinante da natureza destas coisas. Estes OANIs, segundo a lógica aqui sugerida, deveriam ser AANIs. Esta questão do meio/natureza, por falta de comprovativos, faria de TODAS as designações aqui abordadas insuficientes: pois aos AVNIs, por exemplo, teríamos de chamar mais propriamente "Algo Não Identificado em Voo" (ANIV), ou "Algo Não Identificado em Água" (ANIA).
Enfim... uma gente "muito" clara.
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