Sobre touros e touradas, que nada têm a ver com a verdadeira tradição católica, nada como recordar a Bula "De Salutis Gregis Dominici" - http://www.eroj.org/paginas/piov.htm - do mesmo autor da "Quo Primum", isto é,... São Pio V.
Se os touros e as touradas nada tivesse que ver com com a "verdadeira tradição" a Bula Papal seria nula. Ou seja, o Papa teria saído completamente fora das matérias sobre as quais poderia pronunciar-se tão gravemente e lançar anatemas?
Se os touros e as touradas forem assunto sobre o qual o Papa pode exercer tão grave e pesada autoridade então sim, tal assunto diz respeito ao Papa e à Igreja!
Como é? ... O José introduziu a contradição! Pode desfazê-la?.... valeria a pena.
Parece ser a segunda vez que, mal começa a ver-se apertado, desiste da razão e desata numa convulsão de insultos. Por isso, pela segunda vez, um comentário seu foi apagado.
Convido-o a participar de forma mais "regularizada".
Só tenho a dizer mais o seguinte: o Ascendens tem problemas de interpretação, possivelmente fruto de conhecimentos insuficientes na área da língua portuguesa. É raro perceber o que está escrito e arranja sempre maneira de distorcer tudo de um jeito que lhe é bastante conveniente. Quando, em comentários, se tenta explicar alguma coisa ao Ascendens, este argumenta sempre com alguma coisa que não tem rigorosamente nada a ver, ignorando deliberadamente o que se acabou de lhe explicar e tornando a troca de opiniões absolutamente exasperante.
No seguimento do seu comentário ao "artigo", eu lancei-lhe perguntas bem enquadradas e claras por esperar respostas não menos honestas. Mas o José resolveu colocar-sem em argumento "ad hominem", ou seja, fugir.
As perguntas que lhe lancei não são argumentações, ao contrário do que me diz. Elas pegam na contradição introduzida pelo José para que me explique melhor qual a sua opção: o tem das touradas é ou não matéria sobre a qual um Papa pode obrigar tão rigorosamente?
Faça o favor de desambiguar essa questão encrencada no seu primeiro comentário para que possemos ao que importa...
O que eu queria dizer era simplesmente o seguinte: para se ser tradicionalista católico não é necessário gostar de corridas de touros. Aliás, ao contrário de um preconceito muito espalhado que irmana abusivamente a tradição católica com a “afición”, houve mesmo um Papa que condenou formalmente as corridas de touros, e um grande Papa como São Pio V. É verdade que posteriormente essa condenação foi levantada, ao que parece ao menos para os países da Península Ibérica e América Latina, mas a recordação da mesma serve perfeitamente para legitimar o ponto de vista que ora sustento.
Na verdade o Papa pode ser infalível em casos que indirectamente tenham a ver com "touradas"... pela parte que toca à matéria da moral e dos bons costumes. Por isso o Papa pode pronunciar-se tão gravemente... Logo podemos dizer que este assunto das "touradas" tem a ver com a Tradição, a moral, os bons costumes etc., e de outra forma o Papa não se teria atrevido a pronunciar-se como o fez. Os bons costumes emanam da prática da virtude, acabam por ser um desdobramento da moral, e ambos dependem da Doutrina (da qual não se podem separar).
Mas as matérias de moral e de bons costumes têm uma característica diferente da Doutrina. Os bons costumes são mutáveis, e a Doutrina é imutável. Não haja duvida que o que o Papa tentou proteger na Bula é bom e incontestável, contudo há uma outra parte falível e perecível que é a situação real sobre a qual aplica o que é da moral e da Doutrina e que são coisas igualmente incontestáveis. A Bula em causa depende da veracidade daquilo que é julgado. O mesmo já não seria possível em caso de coisas de outra categoria, tal como a respeito da Doutrina.
Em sua, a "tourada" tem a ver com a Tradição porque expressa a Tradição católica, mas não é uma matéria infalível nem uma forma inalterável. Assim também a Bula Papa poderia ter cumprimento por estar a considerar dentro das matérias de Moral e Bons Costumes, contudo o objecto que considera é irreal.
Certamente que isto levantará mais questões... mas já fica dito o suficiente.
8 comentários:
Sobre touros e touradas, que nada têm a ver com a verdadeira tradição católica, nada como recordar a Bula "De Salutis Gregis Dominici" - http://www.eroj.org/paginas/piov.htm - do mesmo autor da "Quo Primum", isto é,... São Pio V.
José,
Obrigado por tão valiosa participação.
Se os touros e as touradas nada tivesse que ver com com a "verdadeira tradição" a Bula Papal seria nula. Ou seja, o Papa teria saído completamente fora das matérias sobre as quais poderia pronunciar-se tão gravemente e lançar anatemas?
Se os touros e as touradas forem assunto sobre o qual o Papa pode exercer tão grave e pesada autoridade então sim, tal assunto diz respeito ao Papa e à Igreja!
Como é? ... O José introduziu a contradição! Pode desfazê-la?.... valeria a pena.
Até já...
José,
Parece ser a segunda vez que, mal começa a ver-se apertado, desiste da razão e desata numa convulsão de insultos. Por isso, pela segunda vez, um comentário seu foi apagado.
Convido-o a participar de forma mais "regularizada".
Até breve...
Só tenho a dizer mais o seguinte: o Ascendens tem problemas de interpretação, possivelmente fruto de conhecimentos insuficientes na área da língua portuguesa. É raro perceber o que está escrito e arranja sempre maneira de distorcer tudo de um jeito que lhe é bastante conveniente.
Quando, em comentários, se tenta explicar alguma coisa ao Ascendens, este argumenta sempre com alguma coisa que não tem rigorosamente nada a ver, ignorando deliberadamente o que se acabou de lhe explicar e tornando a troca de opiniões absolutamente exasperante.
José,
No seguimento do seu comentário ao "artigo", eu lancei-lhe perguntas bem enquadradas e claras por esperar respostas não menos honestas. Mas o José resolveu colocar-sem em argumento "ad hominem", ou seja, fugir.
As perguntas que lhe lancei não são argumentações, ao contrário do que me diz. Elas pegam na contradição introduzida pelo José para que me explique melhor qual a sua opção: o tem das touradas é ou não matéria sobre a qual um Papa pode obrigar tão rigorosamente?
Faça o favor de desambiguar essa questão encrencada no seu primeiro comentário para que possemos ao que importa...
O que eu queria dizer era simplesmente o seguinte: para se ser tradicionalista católico não é necessário gostar de corridas de touros. Aliás, ao contrário de um preconceito muito espalhado que irmana abusivamente a tradição católica com a “afición”, houve mesmo um Papa que condenou formalmente as corridas de touros, e um grande Papa como São Pio V. É verdade que posteriormente essa condenação foi levantada, ao que parece ao menos para os países da Península Ibérica e América Latina, mas a recordação da mesma serve perfeitamente para legitimar o ponto de vista que ora sustento.
José,
A sua reposta ajuda bastante. Obrigado.
Na verdade o Papa pode ser infalível em casos que indirectamente tenham a ver com "touradas"... pela parte que toca à matéria da moral e dos bons costumes. Por isso o Papa pode pronunciar-se tão gravemente... Logo podemos dizer que este assunto das "touradas" tem a ver com a Tradição, a moral, os bons costumes etc., e de outra forma o Papa não se teria atrevido a pronunciar-se como o fez. Os bons costumes emanam da prática da virtude, acabam por ser um desdobramento da moral, e ambos dependem da Doutrina (da qual não se podem separar).
Mas as matérias de moral e de bons costumes têm uma característica diferente da Doutrina. Os bons costumes são mutáveis, e a Doutrina é imutável. Não haja duvida que o que o Papa tentou proteger na Bula é bom e incontestável, contudo há uma outra parte falível e perecível que é a situação real sobre a qual aplica o que é da moral e da Doutrina e que são coisas igualmente incontestáveis. A Bula em causa depende da veracidade daquilo que é julgado. O mesmo já não seria possível em caso de coisas de outra categoria, tal como a respeito da Doutrina.
Em sua, a "tourada" tem a ver com a Tradição porque expressa a Tradição católica, mas não é uma matéria infalível nem uma forma inalterável. Assim também a Bula Papa poderia ter cumprimento por estar a considerar dentro das matérias de Moral e Bons Costumes, contudo o objecto que considera é irreal.
Certamente que isto levantará mais questões... mas já fica dito o suficiente.
Até jáaaaa
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