DA BÊNÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, E PROCISSÃO DOS RAMOS NO SEXTO DOMINGO DA QUARESMA
(continuação)
Igreja do Convento de Nossa Senhora da Encarnação, Lisboa |
"O Celebrante, lida a Epístola, (à qual reponderá o Diácono Deo gratias) continuará com o Gradual; e depois de lhe oscular a mão o Subdiácono, se voltará um pouco para a Cruz do Altar, no mesmo lugar em que está, e dirá inclinado o Munda cor meum, Jube Domine benedicere: lerá o Evangelho, e o não osculará no fim.
O Diácono, em quanto o Coro canta o Gradual Collegerunt, ou o que se segue In monte Oliveti, (cantando-se um ano um, e outro ano outro) irá à Credência depor a Planeta, e pôr a Estola larga sobre a commua; e tomando o livro dos Evangelhos, o porá no meio do Altar, irá para o lado direito do Celebrante, o qual permanecendo no mesmo lugar virado para a parte da Epístola, fará incenso com bênção, e depois se voltará para o lado do Evangelho.
Irá logo o Diácono ao meio do Altar, onde de joelhos dirá o Munda cor meum, e logo posto em pé, tomará o livro, pedirá a bênção, e fará tudo o mais como nas Missas solenes. Acabado o Evangelho, o Subdiácono, depois de o dar a beijar ao celebrante, o entregará a quem o acompanhou, e também o Manípulo: O que assim mesmo fará o Diácono depois de incensar ao Celebrante, indo à Credência, onde deporá a Estola larga, e tomará a Planeta, e ambos irão assistir ao Celebrante, o Diácono à direita, e o Subdiácono à esquerda.
O Celebrante voltado para o Missal com as mãos levantadas, dirá: Dominus vobiscum, e a Oração Auge fidem em tom ferial, sem tiras, nem mudar palavra alguma, sejam os Ramos do que orem. Ao fazer a Cruz sobre eles, porá a mão esquerda encostada ao peito, cantará o Prefácio sem apertar as mãos, e dirá no fim com submissa voz: Sanctus, Sanctus, inclinado com os Ministros, que para este efeito cegarão a tempo, devendo estar, segundo ordena a Rúbrica, detrás do Celebrante, em quanto ele canta o Prefácio; e ao dizer o Benedictus, qui venit, se benzerão todos, e aí ficarão. Continuará o Celebrante as cinco Orações, finalizando as de fá a ré: e concluídas, porá incenso, fará aspersão, e incensará os Ramos, sem proferir cousa alguma mais, que Asperges me Domine, etc. sem canto, nem Salmo, ao lançar nelas a água benta: e logo voltado para o Missal, dirá a última Oração como as outras, também com as mãos levantadas.
Acabada esta Oração, procederá o Celebrante com os Ministros para o meio do Altar, onde feita a devida reverência, se voltará para o povo, ficando o Subdiácono à direita, e levanto-lhe a extremidade do Pluvial, e o Diácono à esquerda para lhe ministrar os Ramos, osculando-os somente, excepto se os distribuir o Prelado; que então sempre lhe osculará também a mão, recebendo-os primeiro de um Acólito, sem ósculo.
Chegado que seja o mais digno do Coro, receberá esta do Diácono a melhor palma, (sem ósculo) estando em pé, e a dará ao Celebrante, osculando-a primeiro: o qual osculando-a logo depois de a receber, a dará ao Credenciário, para que a ponha na Credência commua. E o Celebrante recebendo do Diácono outra palma, e osculando-a, dará ao mais digno, que a tomará, estando em pé, com ósculo da palma, e da mão, se as distribuir o Prelado.
Entrando logo o Celebrante a distribuir os outros Ramos, começará primeiro pelos Diáconos, (que havendo recebido as suas Palmas, as entregarão também ao Credenciário) passará depois aos do Coro, e ultimamente ao povo no lugar dos cancelos, observando a mesma ordem que dissemos na distribuição das Cinzas: e estando todos advertidos para oscularem primeiro o pé do Ramo, e depois a mão do Celebrante. Se for frande a multidão do povo, o Sacristão com Cota, e Estola roxa os poderá repartir em outro Altar; e não consentirá que as mulheres lhe dêm osculo na mão, mas somente no Ramo.
Tanto que se começar a distribuição dos Ramos, se contarão as Antífonas Pueri Hebrorum, etc que se poderão repetir muitas vezes, enquanto durar a repartição. E os Cantores com os do Gloria laus irão a tomar as suas Cotas antes de concluída a distribuição, e tornarão para o Coro.
O Celebrante voltado para o Missal com as mãos levantadas, dirá: Dominus vobiscum, e a Oração Auge fidem em tom ferial, sem tiras, nem mudar palavra alguma, sejam os Ramos do que orem. Ao fazer a Cruz sobre eles, porá a mão esquerda encostada ao peito, cantará o Prefácio sem apertar as mãos, e dirá no fim com submissa voz: Sanctus, Sanctus, inclinado com os Ministros, que para este efeito cegarão a tempo, devendo estar, segundo ordena a Rúbrica, detrás do Celebrante, em quanto ele canta o Prefácio; e ao dizer o Benedictus, qui venit, se benzerão todos, e aí ficarão. Continuará o Celebrante as cinco Orações, finalizando as de fá a ré: e concluídas, porá incenso, fará aspersão, e incensará os Ramos, sem proferir cousa alguma mais, que Asperges me Domine, etc. sem canto, nem Salmo, ao lançar nelas a água benta: e logo voltado para o Missal, dirá a última Oração como as outras, também com as mãos levantadas.
Acabada esta Oração, procederá o Celebrante com os Ministros para o meio do Altar, onde feita a devida reverência, se voltará para o povo, ficando o Subdiácono à direita, e levanto-lhe a extremidade do Pluvial, e o Diácono à esquerda para lhe ministrar os Ramos, osculando-os somente, excepto se os distribuir o Prelado; que então sempre lhe osculará também a mão, recebendo-os primeiro de um Acólito, sem ósculo.
Chegado que seja o mais digno do Coro, receberá esta do Diácono a melhor palma, (sem ósculo) estando em pé, e a dará ao Celebrante, osculando-a primeiro: o qual osculando-a logo depois de a receber, a dará ao Credenciário, para que a ponha na Credência commua. E o Celebrante recebendo do Diácono outra palma, e osculando-a, dará ao mais digno, que a tomará, estando em pé, com ósculo da palma, e da mão, se as distribuir o Prelado.
Entrando logo o Celebrante a distribuir os outros Ramos, começará primeiro pelos Diáconos, (que havendo recebido as suas Palmas, as entregarão também ao Credenciário) passará depois aos do Coro, e ultimamente ao povo no lugar dos cancelos, observando a mesma ordem que dissemos na distribuição das Cinzas: e estando todos advertidos para oscularem primeiro o pé do Ramo, e depois a mão do Celebrante. Se for frande a multidão do povo, o Sacristão com Cota, e Estola roxa os poderá repartir em outro Altar; e não consentirá que as mulheres lhe dêm osculo na mão, mas somente no Ramo.
Igreja dos Anjos, Lisboa |
Acabada a distribuição dos Ramos, o Celbrante com os Ministros se voltarão para o Altar, reverenciarão a Cruz, e se apartarão para o lado da Epístola, onde o Celebrante lavará as mãos com o miolo de pão: e logo cantando ali a última Oração no mesmo tom das outras, irá para o meio do Altar, e fará incenso, como é costume."
(Terá continuação)
(Terá continuação)
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