Vieram-me dizer convictamente que eu não existo. Explico... vieram-me dizer que os miguelistas (absolutistas) não existem, pois D. Miguel nunca teria apoiado o absolutismo. Portanto, não só não existo como Portugal não existe, como veremos. Quem afirmou generosamente tais "realidades" gritou-as lá do Brasil aqui para Portugal. Gritou-as a um Portugal que julga não existir e a mim que, portanto, não existo. Não é caso para rir, pois o tom foi muito sério... Jurava-se ainda a "constituição de António Sardinha" que dita que o absolutismo é mau e outras coisas que se perdoam aos jovens de educação liberal e republicana acabados de converter (não se retire o mérito devido a António Sardinha, mas apenas o devido).
Não me acostumei nunca com o uso de autores, por viciar: é mais fácil repetir o que dizem os outros do que assumir a responsabilidade pelo que dizemos e observamos. Os autores sim, mas com moderação e apenas como complementaridade, visto que não estamos assim em séculos tão recuados.
D. Miguel é tão absolutista quantos os Reis anteriores, e nunca ouvi dizer o contrário. Mas diz agora o amigo brasileiro o contrário do que eu sempre ouvi e me ensinaram na escola, igualmente aos meus pais avós, bisavós e todos os do meu sangue que até ao Senhor D. Miguel existiram.
Não me acostumei nunca com o uso de autores, por viciar: é mais fácil repetir o que dizem os outros do que assumir a responsabilidade pelo que dizemos e observamos. Os autores sim, mas com moderação e apenas como complementaridade, visto que não estamos assim em séculos tão recuados.
D. Miguel é tão absolutista quantos os Reis anteriores, e nunca ouvi dizer o contrário. Mas diz agora o amigo brasileiro o contrário do que eu sempre ouvi e me ensinaram na escola, igualmente aos meus pais avós, bisavós e todos os do meu sangue que até ao Senhor D. Miguel existiram.
Até hoje os republicanos e liberais, ambos inimigos de Portugal, ensinam isso às crianças, mas nestes modos:
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