14/02/12

A "COLUNA NEGRA" (I)

Não quero de modo algum inovar ao dizer que vejo como que uma coluna negra que se vai formando ao longo dos tempos e é paralela a uma coluna branca perfeita e que atravessa os tempos. A branca é obra de Deus na Terra e a negra é a que Satanás foi formando com as suas mentiras. Em tempos chamem a cada uma destas colunas, respectivamente, catecismo do Bem (a Santa Doutrina, a Verdade) e o catecismo do mal (o acumular de falsas crenças e filosofias e seus produtos, o erro, o pensamento hoje reinante até). Desculpem isto parecer muito "teatral", é certamente uma alegoria simples de algo que tenho presente.

Hoje mesmo, ao ler algumas páginas do livro "Guerra Contrarrevolucionária", dei pelo autor (Jordan B. Genta) a descrever muito bem aquele assunto alegorizado. Assim resolvi transcrever por partes este capítulo. Veja-se bem a tal construção da coluna negra que ombreia a branca e forma-se com "detritos" que saem da coluna branca. Nem todos são tão propensos a alegorias e não admira que esses não a vejam sequer, Contudo a alegoria das colunas podia até nem existir, pois este texto é muito digno de recomendação:

A Reforma Protestante e a ruptura da unidade católica do Ocidente. O livre Exame contra a autoridade da Verdade e a sua Cátedra da Unidade.

""Enganam-se grandemente os que pretendem interpretar o comunismo como um fenómeno asiático. A verdade é que não procede do Oriente, mas sim do seio da própria Cristandade Ocidental e por obra de cristãos renegados, ao menos os seus primeiros ensaios históricos. O actual predomínio judaico na direcção comunista e na exploração financeira, explica-se pelo processo de descristianização das nações ocidentais sob a acção desagregadora do "Livre Exame".

Para os cristãos reformadores (Lutero, Calvino, Swinglio) [na verdade não são cristãos] que se rebelaram contra a autoridade de Roma e sua Cátedra da unidade caindo na anarquia e na separação, vale a tremenda imputação de S. joão aos Judeus: "Estava no Mundo e o mundo foi feito por Ele, mas o mundo não o conheceu. Veio aos seus e os seus não o receberam".

Depois de mil e quinhentos anos de acção redentora, e civilizadora da Igreja d Cristo, houve cristãos que a desconheceram, rejeitaram e tentaram destruí-la.

(Tem continuação)

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