05/01/12

MODERNISTAS EXPERIMENTAM DESCONECTAR-SE

Ninguém conhece as famílias tradicionalistas à séria, senão a notícia que se segue não seria nada de mais. Enquanto muitos, por boa opção, vivem sem canais televisivos e internet outros, coitados, ficam admirados com experiência de se ausentarem da "lixeira educadora". Eis o exemplo:


NEW YORK (AP) - Susan Maushart viveu o sonho de todo pai modernos: "Desconectou" os seus filhos adolescentes.


Durante seis meses, Maushart retirou a televisão, Internet, iPods, telemóveis e consolas de jogo. O fantasmagórico brilho dos monitores deixaram de iluminar a sala de estar. Os dispositivos electrónico já não soavam pela noite fora como "grilos maléficos."

O resultado daquilo que Maushart chamara de "A Experiência" resultou num mergulho na vida real.

Maushart, tal como explica num um livro publicado nos Estados Unidos entitulado "The Winter of Our Disconnect" (O Inverno da Nossa Desconexão), ela e os filhos redescobrir o agrado de coisas simples, como um jogo de tabuleiro, livros, fotos antigas, jantares de família e ouvir música juntos, em vez de cada um conectado a sua próprio iPod.

Seu filho Bill, um aficionado dos video-jogos, dedicou o tempo livre a tocar saxofone."Trocou o Grand Theft Auto por obras de Charlie Parker", escreve Maushart. Bill diz que a experiência foi apenas uma faísca, e que ele haveria de voltar à música mais tarde ou mais cedo. Fosse como fosse, ele dedicou-se tão seriamente ao saxofone que, quando quando acabou a censura electrónica vendeu a consola de jogos, agora estuda música na universidade.
A filha mais velha de Maushart, Anni, estava menos "conectada" e lia mais que os irmãos, por isso não lhe notou tanta diferença. Seus amigos pensaram que esta proibição era "cool" [algo radical e aventureiro]. Quando precisava de computadores para fazer trabalhos de casa, ir à biblioteca. Mesmo agora, não se conecta ao Facebook.

A filha mais nova de Maushart, Suzy, era quem tinha maior dificuldade. Maushart tinha permitido o uso de TV, internet e outros aparelhos electrónico fora de casa, e Sussy imediatamente tomou essa possibilidade [...].

A privação electrónica teve impacto: As classificações de Sussy melhoraram significativamente. Maushart escreveu que seus filhos "acordaram lentamente do estado de cognitus interruptus que tinham caracterizado muitas de suas horas de vigília, e tornaram-se melhores pensadores."

Maushart decidiu desligar a família porque os meninos de 14, 15 e 18 anos de idade quando começou A Experiência -  não apenas usavam os meios senão que "habitaram neles." "Não se lembravam já da época anterior ao correio electrónico, ou às mensagens instantaneas, ou ao Google", escreveu.

Como muitos outros adolescentes, já não podiam estudar sem estar a ouvir música, actualizar a página do Facebook ou trocar mensagens instantâneas. As meninas tinham-se transformado em "meros acessórios do seu próprio perfil nas redes sociais, como se a vida real fosse um ensaio para a próxima actualização. "

Maushart admite ter sido tão viciada quanto os filhos. Novaiorquina de nascimento, viveu em Perth, Austrália, perto de seu ex-marido, e curar as suas saudades de casa com podcasts dos EUA. Seu maior desafio durante A Experiência  foi "abandonar a ilusão de avestruz que, enterrando a cabeça na informação e entretenimento do meu país era como estar lá."

Maushart começou A Experiência com uma medida drástica: Cortou a electricidade por completo durante algumas semanas, usaram velas em vez de lâmpadas, tomou banhos frios e guardou alimentos em arcas. Quando terminou o "apagão", Maushart simplesmente esperou que a reação de apreço por parte da conta de electricidade suavizasse o efeito da transição das crianças relativamente ao telefone e ao Google.

4 comentários:

VERITATIS disse...

Mas claro, nem tudo é mau na internet. E o Ascendens é um bom exemplo disso.

anónimo disse...

Reaccionário,

Obrigado por reagir, embora prefira o "agir".

A minha opinião é a de que se deve ter afastamento destes meios. Ponto... Já agora, e apenas pela circunstância: eu não vejo TV, embora tenha o aparelho em casa e até com canais. Raramente uso telemóvel, não leio jornais "comuns", e como não tenho de outros, não leio jornais. Etc.

Espero ter-lhe servido de exemplo em alguma coisa.

Volte sempre.

furini disse...

estou sem TV a 6 anos!!e não sinto falta nem um pouco!

anónimo disse...

Furini, amigo.

É assim mesmo. Ainda bem que continua achando o mesmo.

Abraço.

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